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Prointer Parcial

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  309 Visualizações

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CLAUDIA CRISTINA FERREIRA – RA8741133278

MELINE APARECIDA DA PAIXAO – RA9137279057

MILLENA NAVES GASPAR BOTREL – RA449144

VINICIUS SOUZA SANTOS – RA9910145582

Prointer Parcial III

Curso Superior de Tecnologia em Logística

3º série

LAVRAS - MG

2015

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

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SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGISTICA

CLAUDIA CRISTINA FERREIRA – RA8741133278

MELINE APARECIDA DA PAIXAO – RA9137279057

MILLENA NAVES GASPAR BOTREL – RA449144

VINICIUS SOUZA SANTOS – RA9910145582

Tutor à distância (EAD) - Karla Passos

3º Série

LAVRAS – MINAS GERAIS

2015

Introdução

Neste trabalho serão estudadas indústrias de laticínios. Segundo o Ministérios da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), laticínios são estabelecimentos que industrializam, beneficiam e/ou embalam produtos ou derivados do leite, ligados a indústria de alimentos. Sendo assim, necessitam de logística quanto ao transporte e funcionamento de sua cadeia produtiva.

Foram analisados os seguintes pontos de cada empresa:

1º percurso – Zonas rurais ao laticínio;

2º percurso – Entre galpões do laticínio;

3º percurso – Laticínio ao comércio.

Indústria de Laticínio

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de leite, mas com baixa produtividade, que pode ser explicada pela utilização de vacas de raças impróprias para a produção de leite, pela não utilização de confinamento, entre outras técnicas Ribeiro, 1999).

Segundo Ribeiro (1999), a baixa produtividade do leite no Brasil se explica pelo uso inadequado da tecnologia nas fazendas, da higiene dos animais e do local das ordenhas. Como nem todos os produtores de leite podem arcar com esse investimento, muitos tendem a abandonar a atividade. Aqueles que permanecem conseguem produzir mais do que alguns produtores sem tecnologia unidos.

A técnica de pesquisa utilizada para a coleta de dados foi a entrevista, com perguntas sobre os seguintes temas: estrutura da empresa e produção.

No primeiro percurso, que seria o transporte do leite das fazendas para os postos laticínios e cooperativas, os produtores rurais e os funcionários informaram que existem dois tipos de linhas de leite: uma linha com coleta do leite em latão e a outra linha com coleta de leite a granel, em caminhões-tanque isotérmicos. Para a pesquisa de campo foram percorridas duas linhas de leite, com coletas diferentes e, durante o percurso, foram entrevistados os donos de caminhões sobre as condições das vias de acesso, pagamento pelo serviço prestado, forma de contrato, a relação do mesmo com a cooperativa e com os produtores.

Nesse percurso o leite é analisado nas fazendas, onde a coleta é efetuada a granel, e nos postos, onde é feita em latão. Se estiver ácido, o posto devolve, pois pode servir para o produtor na alimentação de algum animal ou ser destinado a outro uso. Quando há fraude, pelo acréscimo de água, o leite é rejeitado imediatamente (Wilkinson, 1993).

Neste processo, os produtores que têm coleta a granel, têm ordenhadeiras mecânicas e tanques de resfriamento nas fazendas onde resfriam o leite que é selecionado na fazenda pelo caminhoneiro, através de um teste para verificar se há fraude ou não. Sendo negativo o resultado, o leite é acondicionado no caminhão-tanque através de uma bomba de sucção, sendo que a captação acontece em dias alternados (Jank,, 1997). Com isso, o custo do frete do posto para a cooperativa é reduzido, eliminando custos de transporte.

O transporte da fazenda para o posto é realizado por donos de caminhões autônomos pagos pelo posto, mas, indiretamente, pelos produtores.

No segundo percurso, que se caracteriza pelo transporte do leite entre laticínios, foi entrevistado o responsável pela transportadora que capta o leite.

O transporte do leite nesse 2º percurso é terceirizado, assegurado pela transportadora Líder e por caminhoneiros autônomos que recebem da cooperativa 10% do leite transportado, em dinheiro.

No terceiro percurso, que se caracteriza pelo transporte do leite e seus derivados das fábricas para o varejo e mercado final, foram entrevistados os funcionários da empresa responsáveis pela logística e gerenciamento da empresa, até então, cooperativa. A distribuição dos produtos da empresa é realizada em uma pequena parte através de frota própria, enquanto a maior parte é feita em caminhões de uma empresa que faz o transporte desde o início de sua atividade - é terceirizado.

Na atividade de transporte dos produtos, há problemas com as rotas estão desatualizadas, tendo a necessidade de serem mudadas, a fim de reduzir custos, pois não estão atendendo à demanda, mas sim elevando custos.

Conclusão

A logística nas empresas estudadas foi analisada nos três percursos. No primeiro percurso, o maior problema está relacionado à coleta a granel, como foi citado anteriormente. É preciso que haja uma modernização na cadeia produtiva da empresa, pois a implantação de tecnologias é muito importante, tanto na retirada e coleta de leite. Esta modernização esbarra com o fato de os produtores não terem recursos para realizarem tais mudanças, dificultando sua execução.

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