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Prointer final - O Empreendedorismo em época de desemprego

Por:   •  23/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.665 Palavras (15 Páginas)  •  271 Visualizações

Página 1 de 15

                UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

NOME

AFRANIO ALCINO DA SILVA

RA

4184735909

PROINTER I

RELATÓRIO FINAL

Tutor EAD: Elvio Soares Viana Junior

COTIA/SP

2018

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

PROINTER I

RELATÓRIO FINAL

Tutor EAD: Elvio Soares Viana Junior

Trabalho desenvolvido para o Curso de Tecnologia em Gestão Pública apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação do Prointer I – Etapa 2, sob orientação do Tutor EAD Elvio Soares Viana Junior. 

COTIA/SP

2018

Resumo

  Este trabalho apresentará todas as diretrizes mencionadas no Prointer Inicial, onde foram discutidos os fatores que norteiam o empreendedorismo brasileiro em épocas de crise de desemprego e como este momento vem sendo benéfico aos pequenos empreendedores que se beneficiaram, motivados pelas necessidades pessoais e pela vontade de empreender.  Considerando o cenário econômico atual da globalização e da alta competitividade, a atividade empreendedora vem se mostrando como uma das mais importantes forças impulsionadoras e estimuladoras de mudanças econômicas e sociais no País, visto que o índice de desemprego no Brasil chegou a atingir mais de 14 milhões de profissionais no primeiro trimestre de 2017, segundo o IBGE (2017). Será apresentada novamente a existência da relação entre o desemprego e o empreendedorismo e como exemplo de demonstrativo, será citado o escritório Grupo MCG, de pequeno porte, localizado na cidade de Cajamar – SP, que vem mostrando grande crescimento nos últimos meses e um ótimo desenvolvimento empresarial. Como subjunção as questões já tratadas anteriormente, será apresentada uma proposta de melhoria ao escritório, com foco em pontos importantes que ressaltarão a importância da inovação dentro do empreendimento e como isso pode ser benéfico para o mesmo.

  Palavras-chave: Desemprego. Empreendedorismo. Globalização. Inovação.

Abstract


This paper will present all the guidelines mentioned in the Initial Prointer, which discussed the factors that guide Brazilian entrepreneurship during times of unemployment crisis and how this moment has been beneficial to the small entrepreneurs who benefited, motivated by personal needs and the will to undertake . Considering the current economic scenario of globalization and high competitiveness, entrepreneurial activity has been shown to be one of the most important driving force and stimulant of economic and social changes in the Country, since the unemployment rate in Brazil reached more than 14 million of professionals in the first quarter of 2017, according to IBGE (2017). It will be presented again the existence of the relationship between unemployment and entrepreneurship and as an example of demonstration, will be mentioned the small group office MCG, located in the city of Cajamar - SP, which has been showing great growth in recent months and a great development business. As a subjunction to the issues already discussed, a proposal will be presented to improve the office, focusing on important points that will highlight the importance of innovation within the enterprise and how this can be beneficial to it.

Key - words: Unemployment. Entrepreneurship. Globalization. Innovation.


Sumário

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 01

2 LEVANTAMENTO DE CAMPO: RELATÓRIO PARCIAL ............................... 03

3 LEVANTAMENTO DE CAMPO: RELATÓRIO FINAL .................................... 06

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 12

ANEXOS ............................................................................................................ 13


Introdução

Os conceitos de participacionismo, empreendedorismo e associativismo passaram a ser muito discutidos dentro das perspectivas das mudanças nas formas de gerenciamento da força de trabalho e das relações de assalariamento, da precarização das relações de trabalho, do crescimento da informalidade e das alternativas ao desemprego, dentro do contexto das transformações produtivas das últimas décadas. Mais que uma mudança nas formas de organização de produção, acontecem mudanças na percepção do trabalho, dos valores a ele vinculados, do caráter coletivo e das possibilidades enquanto formadores de identidades e projetos sociais. Este trabalho busca discutir e enfatizar as mudanças que vem acontecendo na relação emprego e empreendedorismo, e também os valores compartilhados pelos trabalhadores, que incorporam, resistem, reelaboram e atuam, a partir dessas transformações estruturais. Dentre as mudanças, destaca-se a valorização do conhecimento do trabalho pelo próprio trabalhador e sua funcionalidade para o capital do País, somando para um aumento de produtividade, como também, para o trabalho em sua potencialidade transformadora em termos de autonomia e emancipação, mas com forte viés individualista e produtivo.

Autogestão empreendedora em empresas de propriedade coletiva como cooperativas; participação como autocontrole e autogestão de equipes nas empresas e a representação do empreendedorismo pelos pequenos produtores mostram a valorização do trabalho autônomo empreendedor reinterpretado, igualando o trabalho informal, destacando seu potencial criador vinculado à predisposição individual ao risco e à inovação.  A flexibilidade destacada nas questões do empreendedorismo atual, abrange desde consultores altamente qualificados, com contratos temporários e/ou por projetos, ou sem contrato algum, chegando até os trabalhadores em atividades precárias como ambulantes, camelôs e outros que sobrevivem na precariedade e na dúvida do seu negócio permanecer ou não gerando o pouco de renda necessário para suas receitas fixas pessoais.  Essa perspectiva de autogestão se espalha, mesmo nas propostas coletivistas por excelência que são as cooperativas e empresas autogestionárias. Nestas, o caráter empreendedor, explicaria o sucesso de empreendimentos nos quais os trabalhadores autogeririam efetivamente suas atividades, retomando a ideia de “projeto” emancipatório, não só na criação de uma alternativa ao desemprego e da precarização das relações de trabalho, mas também, de uma “outra” economia, na qual o trabalho teria precedência sobre o capital, o que vem se tornando cada vez mais viável e comum falando-se em Brasil. Estamos vivenciando  uma nova era nos negócios, onde o empreendedorismo, a inovação, a cultura de startups e os negócios online estão ficando cada vez mais populares, uma vez que as mídias digitais trouxeram maior flexibilidade e facilidade a esses novos empreendedores.  Essa mudança de comportamento que vivenciamos hoje também é reflexo de um quadro que se estabilizou no Brasil:  o número de desemprego que não decai e “força” o pai de família, o jovem, o antigo empresário e todas as pessoas que fazem parte desta estatística, a tomarem frente de suas decisões e colocarem em prática projetos antigos e/ou se arriscarem em ideias novas, notamos então uma mudança no quadro do hiperconsumo que hoje se tornou um consumo colaborativo, deixando em plano de fundo o compartilhamento, gerando oportunidades, inclusão social e autonomia.

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