Projeto De Viabilidade

SUMÁRIO

Introdução 4

Investimentos: Conceitos E Considerações 5

Investimento Público 6

Investimento Privado 6

Investimento Misto 7

Projeto De Viabilidade Econômica E Financeira 8

Payback 11

Capacidade De Pagamento E Relatório De Caixa Projetado 12

VPL 13

TIR 14

Considerações Finais 16

Referências Bibliográficas 17

INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir vai demonstrar os conceitos, as formas de análise e os indicadores, que fazem parte de um projeto de investimento ou um projeto de Viabilidade Econômica e Financeira.

Existe três tipos de investimento: público, privado e misto, na qual tem uma grande importância fundamental para a economia e pra as organizações. No momento que ao crescer a economia de um país, pode se dizer que estão tendo um aumento e crescimento de fluxo contínuo de investimentos, o que indica alta produtividade elevando o PIB (Produto Interno Bruto).

Para ter uma análise com mais eficiência e garantir se o projeto de investimento realmente terá resultados positivos, devemos verificar aos indicadores que demonstram a viabilidade do projeto econômico e financeiro. Com os indicadores podemos visualizar os riscos e as vantagens de lucro proporcionando uma percepção mais próxima da realidade.

Um projeto de investimento ou um projeto de Viabilidade Econômica e Financeira influência a sobrevivência das organizações em pelo menos dois aspectos: Expansão das organizações e reposição do capital.

INVESTIMENTOS: CONCEITOS E CONSIDERAÇÕES

Investimento, economicamente falando, consiste na aplicação de dinheiro de modo que este venha a gerar rendimentos durante um determinado período de tempo. Essa aplicação pode tanto buscar um aumento na capacidade produtiva, como ser feita através da compra de bens de capital, ativos financeiros ou da abertura de um novo negócio.

A análise de investimentos envolve a decisão de aplicação de recursos com prazos geralmente superiores a um ano, e tem como funcionalidade avaliar as chances de sucesso do determinado investimento, propiciando saber se haverá o retorno adequado aos proprietários do capital investido. Segundo Barreto (2010) “analisar investimentos não é definir e dizer o que é melhor fazer, mas sim apontar os aspectos para minimizar os riscos e aumentar os ganhos do detentor do capital”.

Lunelli (2013) apresenta algumas perguntas que devem ser feitas ao se fazer a análise de um investimento, como por exemplo:

-“O projeto vai se pagar?”; (Ou seja, apresentará retorno financeiro?);

-“O projeto vai aumentar a riqueza dos investidores ou vai diminuí-la?”;

-”É a melhor alternativa de investimento”?

Porém, existem ainda outras ferramentas para análise de investimentos, listadas abaixo:

Payback: Consiste no tempo que se leva para obter o retorno do valor investido.

Payback descontado: É o tempo que se leva para obter o retorno do valor investido, avaliando- se os fluxos de caixa descontados.

Valor Presente Líquido (VPL): Leva em conta o valor do dinheiro no tempo, sendo assim, todas as entradas e saídas no caixa são tratadas no tempo presente.

Taxa Interna de Retorno (TIR): É a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero, mas que só deve ser utilizada como ferramenta complementar de análise, já que o seu uso isolado pode levar a aceitação de projetos que não remuneram adequadamente o capital investido.

O investimento é de suma importância não só para as organizações, mas para a economia de um país, de modo geral. Segundo Olivo (2013) “a economia de qualquer país só pode crescer com um fluxo contínuo de investimentos”. Nas organizações, o investimento está ligado principalmente em dois aspectos:

• Na expansão da organização: Especialmente nas privadas, pois seu objetivo é crescer e expandir seu mercado consumidor, sendo o investimento a única forma possível de viabilizar o alcance desse objetivo;

• Na reposição do capital: Mesmo que as organizações não estejam em processo de expansão, são necessários investimentos para repor o desgaste e obsolescência das máquinas e equipamentos. Se não houver essa preocupação, a empresa produzirá produtos mais caros e com menor qualidade, prejudicando desta forma, a competitividade da mesma em relação às concorrentes.

Os investimentos dividem-se basicamente em três categorias: Investimento Público, Investimento Privado e Investimento Misto:

INVESTIMENTO PÚBLICO

São investimentos do governo ao bem estar da população, pois efetivam o acesso universal aos serviços relevantes para a vida das pessoas. Pode-se citar como exemplo de investimentos em infraestrutura: escolas, saneamento básico, pavimentação, hospitais, na área social, urbana e transporte. Esse tipo de investimento não tem por objetivo apenas o retorno financeiro, e é de extrema importância para a economia e o desenvolvimento de um país.

INVESTIMENTO PRIVADO

Trata-se de um recurso que a pessoa física ou jurídica dispõe com objetivo de gerar lucro aos investidores, esse tipo de investimento também gera emprego e tributos que aumentam ainda mais os investimentos de forma que a empresa seja vista e reconhecida como uma organização que acumula capital e se valoriza através desta ação.

Existem vários tipos de investimento privado que pode ser moderado, conservador ou agressivo. São eles: Fundo de investimento, caderneta de poupança, certificado de depósito bancário (CDB), recibos de depósito bancário (RDB), ações, câmbio, etc.

O fundo de investimento é feito por intermédio do banco ou alguma empresa gestora de fundos de investimentos onde todo o valor investido é utilizado na compra de bens mobiliários ou títulos que por sua vez são repassados ao investidor, qualquer pessoa física ou jurídica pode realizar esse tipo de investimento.

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