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Projeto Orientação Sexual

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Por:   •  29/8/2013  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  635 Visualizações

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO ORIENTAÇÃO SEXUAL

ALUNO: KAYLAMY JARDS

GUSTAVO H. NAU

RÓGER BORGES

PROF. MIRIAM MORALES

JOINVILLE-SC

2012

Tema: Orientação Sexual

Titulo: Educação Física como método de diagnóstico de abuso sexual infantil em crianças portadoras de deficiências.

Problema: Como o professor de Educação Física pode identificar sinais de abuso sexual em uma criança portadora de deficiência?

Objetivo Geral: Identificar crianças portadoras de deficiências como sujeitos susceptíveis de abuso sexual, usando a Educação Física como instrumento de avaliação.

Objetivos Específicos:

Mobilizar pais e professores com o tema.

Conceituar e identificar prováveis casos de abuso sexual.

Caracterizar e reconhecer os sinais de abuso sexual em crianças com deficiência.

Revisão da literatura ou referencial teórico

De maneira geral, a prevenção à violência contra a criança e o adolescente é de extrema importância na sociedade, dada a gravidade de suas sequelas físicas e psíquicas.

O problema da violência contra crianças e adolescentes chega aos serviços de saúde em diferentes situações e momentos, principalmente quando o evento de agressão provocou repercussões graves. Esse quadro é, no entanto, precedido de situações menos agudas, difíceis de diagnosticar e, principalmente, encobridoras de seu caráter sistemático e constante.

Um dos desafios ao se lidar com crianças e adolescentes é a grande irregularidade e instabilidade de suas condutas (Zuznetsoff,1993). Durante o atendimento, estarão surgindo comportamentos e expressões próprios da adolescência, os quais representam conflitos e fatores emocionais que mobilizam o profissional de saúde, além de exigir recursos específicos. O diagnóstico de violência contra a criança ou o adolescente, muitas vezes, pode ser confundido com outras patologias orgânicas. É extremamente importante que todos os profissionais da equipe de saúde reúnam os dados e evidências observados, de acordo com suas competências, para a construção de uma história precisa sobre o evento. Quando possível, são úteis informações colhidas na comunidade, com os professores na escola ou creche, amigos ou vizinhos, que podem, muitas vezes, trazer observações importantes sobre o funcionamento do núcleo familiar.

A família, que deveria constituir a primeira instância de inclusão social, muitas vezes contribui para segregar a pessoa portadora de deficiência. Com o intuito de protegê-la, ou por falta de orientação, isola-se a pessoa do convívio social, impedindo-a, por exemplo, de frequentar a escola para evitar que os colegas caçoem, batam ou pratiquem outro tipo qualquer de maus-tratos. Essas atitudes podem representar a negação do problema e constituem uma forma violência.

É comum ver crianças, adolescentes e adultas com distúrbios de comportamento (hiperatividade, autismo, irritabilidade), sendo contidas com cordas, ataduras ou isoladas em quartos sem qualquer estímulo. Em alguns casos, observa-se ainda a administração exagerada de medicamentos e de álcool.

Além da violência física, psicológica, abuso e exploração sexual, negligência e abandono, deve-se também investigar a existência de outras formas de violência, comuns contra estes indivíduos: a exploração financeira (retenção de pensões ou aplicação de valores sem o conhecimento ou consentimento da pessoa interessada), o abuso medicamentoso e a violação civil (negar privacidade, informação, visitas, direitos civis, convívio social etc.).

As meninas e mulheres portadoras de deficiência são ainda mais vulneráveis á violência intrafamiliar e sexual. Sabe-se que meninas portadoras de deficiência mental podem ser submetidas á prostituição porque, em geral, têm pouca capacidade de raciocínio lógico, boa afetividade, e não são capazes de defender-se.

Em algumas regiões, acredita-se que a pessoa com deficiência mental tem sua sexualidade exacerbada. Geralmente, o que ocorre, é a dificuldade da família ou da comunidade em aceitar o exercício da sexualidade por parte dos portadores deste tipo de deficiência. Por outro lado, a dificuldade desta pessoa encontrar parceiros e poder estabelecer um relacionamento amoroso gera insatisfação, o que pode ser claramente exposto por ela, causando conflitos entre as pessoas com as quais convive ou tem contato.

Em geral, pessoas portadoras de deficiência que foram vítimas de violência tem dificuldade ou estão impossibilitadas de solicitar ajuda, pelas suas limitações motoras, mentais ou sensoriais.

Durante o atendimento podem ser identificadas situações que exijam o encaminhamento da pessoa portadora de deficiência para unidades de saúde, ou mesmo centros de reabilitação, visando a estimulação neuromotora, orientação psicológica ou fisioterápica.

Se for diagnosticada uma situação de violência as instâncias competentes devem ser acionadas, para adoção de medidas que possam reverter a situação e que garantam a integridade e direitos da pessoa agredida.

É preciso lembrar que há graus muito variados de deficiência mental e que o exercício da sexualidade é um direito da pessoa humana.

Frequentemente, a criança ou o adolescente maltratado não apresenta sinais de ter sido espancado (a), mas traz consigo múltiplas evidências menores, que podem estar relacionadas à privação emocional, nutricional, negligência e abuso.

É papel da equipe de saúde investigar, documentar e avaliar a ocorrência de violência sempre que encontrar um ou mais dos seguintes achados durante o exame físico:

♦ Estimular a família a incluir a pessoa portadora de deficiência nas atividades cotidianas e de lazer, pois a interação com amigos e parentes, facilita a aceitação e sua posterior integração com outros grupos.

♦ Lembrar que, como qualquer pessoa, os portadores de deficiências necessitam de sol,

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