Projeto do Trabalho Carne e Osso

Projeto do Trabalho

Atividade 1

Gustavo Shimizu     RA: 760766

O documentário inicia com ex-funcionários da empresa frigorifica dando uma entrevista, onde contam as experiências e como a empresa não se importava com os trabalhadores visando apenas o lucro, em diversos casos é perceptível uma má recordação e experiências negativas. O que mais se destaca na fala é o quanto o trabalho era cansativo, perigoso, com um volume extremamente alto e com movimentos repetitivos, que por consequência muitas vezes eles se machucaram, tanto fisicamente quanto psicologicamente.

O documentário mostra uma empresa que dava somente o lucro como importante, levando a produção em seu máximo e ignorando algumas regulamentações básicas para manter a saúde do funcionário, como uma citada no vídeo, a quantidade de movimentos realizados em um minuto em frigoríficos fica entre 80 a 120, sendo que o limite recomendado é de apenas 35. Nesse ponto fica claro que a empresa foca apenas em maximizar a produção, mesmo que isso custe a saúde. O correto para todas as empresas seria que as condições em geral dos funcionários tivessem o mesmo peso que o lucro.

As empresas seguem com o pensamento de quanto maior for a produção maior será o lucro, com isso grande parte delas deixam a saúde e o bem estar do trabalhador de lado. Fica claro no documentário que os funcionários ficavam com receio de falar alguma coisa a respeito, de pedir um atestado ao médico ou qualquer outra coisa que os afastava do trabalho, pois junto ao cansaço vinha um receio de ser despedido. Considerando isso, ha uma exploração no sentido de que a empresa sabia as reais condições das pessoas, que elas precisavam do salário no final do mês e estavam dispostas a qualquer coisa, inclusive passar por todas essas dificuldades abordadas até agora.

Em sumo, essa filosofia de lucro acima de tudo torna as pessoas cada vez mais desumanas umas com as outras e o pior é por se tratar de uma prática de exploração comum nos dias de hoje, principalmente em regiões mais humildes. As indústrias têm de começar a considerar a saúde do empregado como prioridade, com um ambiente de trabalho ergonômico e saudável. Para que isso se resolva, tanto a fiscalização quanto a legislação teria que ser mais rígida, pois na maioria dos casos, mesmo considerando futuros gastos com processos e afins, a empresa continua com um lucro ainda maior do que se seguissem as “regras”.

 

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