Prática De MICK
Exames: Prática De MICK. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gccasi • 16/3/2015 • 1.127 Palavras (5 Páginas) • 145 Visualizações
PRÁTICA 1 INTERFERÔMETRO DE MICKELSON
AGOSTO/2014
1.1 OBJETIVOS
• Conhecer e manipular o interferômetro de Michelson;
• Determinar o comprimento de onda da luz;
• Medir o índice de refração do ar.
1.2 MATERIAIS UTILIZADOS
• Interferômetro de Michelson;
• Base para laser;
• Laser He-Ne;
• Lente com suporte (f = 20 cm);
• Célula de vidro;
• Bomba de vácuo manual;
• Anteparo.
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No final do século XIX, tudo levava a crer que, assim como as ondas mecânicas, as ondas eletromagnéticas necessitavam de um meio material para se propagarem. E esse meio material, elástico e invisível foi denominado de éter.
Para se comprovar a existência do éter, em 1887, em Cleveland (EUA), Albert Abraham Michelson (físico) e Edward Williams Morley (químico), construíram um aparelho denominado interferômetro. Este tinha a capacidade de registrar variações de até frações de quilômetros por segundo da velocidade da luz.
O interferômetro de Michelson-Morley era constituído de instrumentos ópticos montados sobre um suporte que flutuava em mercúrio, tudo isso para reduzir o máximo possível as vibrações que possivelmente afetariam as medições.
Figura 2. Círculos concêntricos observados no anteparo do laboratório da Prática 1.
Figura 1. Ilustração do interferômetro de Michelson-Morley.
De acordo com o experimento, a propagação da luz nas direções normal e paralela à da “correnteza do éter” não alterava a sua velocidade, fato que invalidava a hipótese da existência do éter. A experiência foi repetida diversas vezes, em épocas e condições técnicas diferentes, chegando às mesmas conclusões. Dessa forma, Michelson e Morley, provaram não haver éter e propuseram que abandonassem qualquer ideia de sistema de referência universal.
1.4 PROCEDIMENTOS
PROCEDIMENTO 1: Determinação do comprimento de onda do LASER.
1.1 Ajustamos do interferômetro: Para obter o maior número possível de franjas de interferência o interferômetro foi ajustado. Para fazer isso, a lente não foi usada inicialmente. A luz do LASER incidiu sobre o espelho semitransparente, onde se dividiu. Os dois feixes resultantes foram projetados no anteparo e formaram dois pontos luminosos. Por meio de dois parafusos de ajuste, fixamos em um dos espelhos, fizemos com que os pontos de luz coincidissem. Colocamos, então a lente no feixe de luz entre o LASER e o interferômetro e ajustamos para expandir os pontos de luz de modo que obtemos no anteparo uma formação de círculos concêntricos.
1.2 Medida do comprimento de onda da luz: Para medimos o comprimento de onda, o parafuso micrométrico foi girado para uma posição inicial qualquer. Anotamos esta posição inicial, xo, na Tabela 1.1. Giramos sempre no mesmo sentido, para evitarmos erro devido a folga do parafuso, contamos o número de repetições de interferências construtivas (ou destrutivas) observadas no centro da figura de interferência. Contamos pelo menos 100 repetições e anotamos a posição final, xf. A distância L (deslocamento do espelho) é igual a x dividido por 10, devido à razão da alavanca (10:1). Lembremos também que a um deslocamento L do espelho, corresponde a um deslocamento 2L da imagem da fonte de luz produzida por este espelho, então:
(para a variação de “x” na Eq. 1.1)
Repetimos este procedimento pelo menos mais duas vezes e determinamos o comprimento de onda da luz.
Tabela 1.1. Resultados experimentais.
Xo (mm)
Xf (mm)
X (mm) (mm)
2L (mm)
m
(nm)
Medida 1 6,12 6,46 0,34 0,034 0,068 100 680
Medida 2 6,46 6,78 0,32 0,032 0,064 100 640
Medida 3 6,78 7,08 0,30 0,030 0,060 100 600
Onde m é o número inteiro de comprimentos de onda contados.
PROCEDIMENTO 2: Determinação do índice de refração do ar.
2.1 Colocamos a célula de vidro no local apropriado do interferômetro.
2.2 Com a bomba de vácuo manual retiramos o ar lentamente da célula de vidro enquanto contávamos as repetições de interferência construtiva (ou destrutiva) que se sucederam. Anotamos na Tabela 1.2 as variações de pressão, p, para cada deslocamento (da fonte de luz virtual) de um comprimento de onda. Repetimos o experimento pelo menos três vezes.
Tabela 1.2. Variação do padrão de interferência com a pressão.
N (número de comprimentos de onda)
1
2
3
4
5
6
7
p (mbar) - 120 - 280 - 380 - 480 - 600 - 720 - 820
p (mbar) - 120 - 220 - 340 - 450 - 620 - 760 - 840
p (mbar) - 120 - 200 - 320 - 440 - 560 - 700 - 820
p médio (mbar) - 120 - 233,3 - 346,7 - 456,7 - 593,3 - 726,7 - 826,7
Pressão (po+ pm) (mbar) 893,0 779,7 666,3 556,3 419,7 286,3 186,3
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