Psicologia Social
Casos: Psicologia Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jehdonazan • 17/5/2014 • 1.966 Palavras (8 Páginas) • 307 Visualizações
O enfoque da psicologia social é estudar o comportamento de indivíduos no que ele é influenciado socialmente e isto acontece até mesmo antes do nascimento, em outras palavras, a psicologia social estuda a relação essencial entre o individuo e a sociedade. A grande preocupação da psicologia social é de conhecer como o homem se insere neste processo histórico, não apenas em como ele é determinado, mas principalmente, como ele se torna agente da historia, ou seja, como ele pode transformar a sociedade em que vive.
O ser humano ao nascer necessita de outras pessoas para a sua sobrevivência e para se tornar um ser social e toda a sua vida será caracterizada por participação em grupos, necessária para a sua sobrevivência. Desde quando nós nascemos somos inseridos em um grupo, e cada grupo tendo suas normas a ser seguidas. Então, é aqui que nos tornamos seres sociais.
O individuo tem características individuais e se relaciona cada um de uma maneira, com os outros, sendo características aprendidas nas relações brutais, sejam de familiares ou amigos através de papeis diversificados. Compreendemos então que o viver em grupos permite o confronto entre as pessoas e cada um vai construindo o seu ‘’eu’’ neste processo de interação, a partir de constatações de diferenças e semelhanças entre nós e os outros e é neste processo que desenvolvemos a individualidade, nossa identidade social e a consciência de si mesmo.
Apenas quando formos capazes de, partindo de um questionamento deste tipo, encontrar as razões históricas da nossa sociedade e do nosso grupo social que explicam por que agimos hoje da forma como o fazemos é que estaremos desenvolvendo a consciência de nós mesmos.
Deste modo entenderemos que a consciência de si poderá alterar a identidade social, na medida em que dentro dos grupos que nos definem, questionamos os papeis quanto a sua determinação e funções históricas e, na medida em que os membros dos grupo se identifiquem entre si quanto a esta determinação e constatem as relações de dominação que reproduzem uns sobre os outros, é que o grupo poderá se tornar agente de mudança sociais
Como aprendemos o mundo que nos cerca
Podemos, então concluir que a contra-arma do poder da palavra se encontra na própria natureza do significado: é ampliá-lo é questiona ló, é pensar sobre ele e não, simplesmente, agir em resposta a uma palavra. Entre a palavra e a ação deverá sempre existir o pensamento para não sermos dominados por aqueles que detém o poder da palavra.
Cabe ainda uma analise de como a linguagem exerce a mediação entre nós e o mundo, na medida em que ela permite a elaboração de representações sociais. Ou seja, é através delas que descrevemos, explicamos e acreditamos na nossa realidade e o fazemos de acordo com o nosso grupo sócia.
A linguagem existe como produto social, e é através das relações com os outros que elaboramos nossas representações do que é mundo.
A historia, via família e a escola.
A família e em seguida a escola são fundamentais no processo de socialização e determinantes das especialidades próprias das classes sociais, apesar destas instituições proporem normas comuns para todos os membros da sociedade.
A família é o grupo necessário para garantir a sobrevivência do individuo e por isto mesmo tende a ser vista como ‘’natural’’ e ‘’universal’’ na sua função de reprodução da força de trabalho como a perpetuação de propriedade, tornando- a assim fundamental para a sociedade e consequentemente objeto de um controle social bastante rigoroso por aqueles que detém o poder.
A instituição familiar é, em qualquer sociedade moderna, regida por leis, normas e costumes que definem direitos e deveres dos seus membros.
É assim que se formam aqueles valores que sentimos tão arraigados em nós, que até parece termos nascido com eles.
Esta visão única do mundo e de um sistema de valores só ira ser confrontada no processo de socialização secundaria, isto é através da escolarização e profissionalização principalmente na adolescência, época em que o jovem questiona os outros significativos, não por ser uma fase natural, como muitos pretendem mas porque atrás de outros laços afetivos e através do seu pensamentos e experiência sociais e/ou intelectuais o jovem se depara com outras alternativas , com outras visões de mundo que levam a questionar aquela que ele construiu como sendo a única possível.
A escola
A disciplinas são programadas para cada serie e distribuídos ao longo dos anos escolares sendo que no fim de cada serie ocorre um veredicto: o aluno foi ou não aprovado. E as disciplinas mais abstratas, mais intelectualizastes, são mais valorizadas e mais decisivas para a aprovação do aluno, já se caracterizando uma oposição entre o trabalho intelectual e o trabalho manual.
O poder de aprovar e reprovar já coloca o professor numa posição de dominação inquestionável , e ele é a autoridade absoluta numa sala de aula.
Este padrão dominante tem como consequência direta o caráter seletivo da escola, pois direta o caráter seletivo da escola, pois desde o uso da linguagem até as exemplos do próprio cotidiano do professor serão melhor apreendidos por aqueles alunos que vivem em condições semelhantes, ou seja, tem a mesma concepção de mundo.
Trabalho e classe social.
A atividade é desencadeada por uma necessidade, o que constitui numa sequencia de comportamentos, que, dependendo das condições objetivas, visam um fim específicos.
O que significas que qualquer atividades é objetivada seja quando ela é desencadeada pelo pensamento de quero ou preciso de um objeto real, seja quando ela se traduz numa sequencia de ações visando um fim, isto é, a obtenção do objeto real.
O individuo inserido numa classe social de uma sociedade capitalista, onde a produção depois de atender as necessidades de sobrevivência, cria novas necessidades de consumo e consequentemente, objetos que satisfaçam estar necessidades, a sua atividade dependerá essencialmente das condições objetivas de vida, e agindo sobre elas as transforma, produzindo coisas que inicialmente foram pensados ou imaginados e que quando concretizadas, trazem em si a atividades do homem, assim como na ação de fazer o objeto o homem se modifica, observando a importância vital do trabalho humano pois é através dele que nos modificamos continuamente, ou seja nos produzimos, nos realizemos.
A principal característica do trabalho na sociedades atuais é que ele
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