Psocologa Da Apredizagem
Artigos Científicos: Psocologa Da Apredizagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 11/9/2014 • 5.077 Palavras (21 Páginas) • 506 Visualizações
Qual a importância da Psicologia para a Pedagogia?.
A importância da Psicologia para pedagogia reside no reconhecimento de que a educação é um fenômeno verdadeiramente complexo e o seu impacto no desenvolvimento humano obriga que se considere a globalidade e a diversidade das práticas educativas em que o ser humano se encontra imerso, isto porque a educação se desdobra em múltiplos contextos nos quais as pessoas vivem e participam definidos como âmbitos educativos, tanto no conceito cotidiano como no cientifico.
A psicologia aplicada à educação e suas contribuições
No processo educacional encontramos diversas dificuldades de aprendizagem, onde não se consegue ter uma melhor relação aluno/professor o que acaba sendo uma barreira no aprendizado. Porém, com a psicologia podemos aproximar e compreender este relacionamento. A psicologia aplicada a educação colabora no que diz respeito ao professor compreender as emoções, a forma de pensar e o comportamento do aluno, buscando também o conhecimento e desenvolvimento humano individual ou em grupo. Com isso, pode-se observar que tem um papel fundamental par avaliar a criança no aprendizado. A contribuição da psicologia na educação, esta voltada ao comportamento do aluno nos mais variados ambientes de aprendizagem, e na forma do entendimento da criança ao que está sendo passado, também atuará nas dificuldades em que o individuo tem para absorver o novo conhecimento, com isso tendo uma maior dedicação com o aluno individualmente, segundo Piaget, [...] “há que enfatizar a primazia da ação do sujeito sobre o objeto do conhecimento a ser construído mediante uma experiência individual”. (Psicologia da aprendizagem, PLT pag.79).
Podemos destacar também os níveis de aprendizagem de Vigostski, que são importantes para o desenvolvimento da criança,para Vygotsky existem dois níveis de desenvolvimento da aprendizagem: o primeiro já está efetivado, que ele chama de zona de desenvolvimento real, e o outro é da capacidade a ser construída, elaborada, que ele chama de zona de desenvolvimento potencial.
Zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentes em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés de “frutos” do desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1984, p. 97)
Esse segundo nível se refere àquilo que a criança é capaz de fazer, porém com a mediação de outra pessoa. Para isso, a criança desempenha atividades com outros colegas ou adultos, a partir do diálogo, colaboração, imitação, pistas, etc. A distância entre o que a criança é capaz de fazer autonomamente e o que ela pode realizar com a mediação de outra pessoa ou grupo é o que se chama de zona de desenvolvimento potencial ou proximal, sendo assim mais uma ferramenta da psicologia utilizada na pedagogia, resultando positivamente no âmbito da aprendizagem, segundo a PLT,
[...] O processo de desenvolvimento e de aprendizagem não coincidem e, ainda que se constituam em uma unidade, não são idênticos. Temos, portanto um desenvolvimento que é encorajado, que vai a retoque dos processos de aprendizagem.” ( Psicologia da aprendizagem; PLT pag. 96)
Neste contexto, o papel do professor baseado em um trabalho de conhecimento pedagógico é fundamental na transmissão dos conhecimentos acumulados e sistematizados ao longo da história. A ação de transmitir, ensinar e transformar os alunos em cidadãos críticos, conscientes da importância dos conhecimentos que vem sendo construídos pela humanidade, é o que de melhor pode-se fazer para transformar a sociedade em um mundo cada vez mais justo, igualitário e humano.
Teorias Psicologia – Aspectos conceituais
Contribuições para o âmbito educacional
Teoria verbal significativa
Estrutura cognitiva
Aprendizagem com significado, novos
conhecimentos (conceitos, idéias, modelos)
Significado, interação e conhecimento
Muda o foco do ensino modelo- estímulo para
modelo aprendizagem significativa Interação do novo conhecimento com o já
existente, conhecimentos que o aluno já
possui, ou seja, a aprendizagem significativa
ocorre quando a informação é ancorada no
conceito preexistente na estrutura cognitiva
do aprendiz.
O processo é dinâmico e vai sendo construído
Teoria genética da aprendizagem
Durante a vida serão vários os modos de
organização dos significados.
Conhecimento gerado através de uma interação
do sujeito com o meio.
O desenvolvimento humano passa por estágios
de desenvolvimento Para que ocorra a construção de um novo
conhecimento, é preciso que o contato já
assimilado passe por um processo de desorganização para que em contato com o
novo conhecimento possa se reorganizar.
Estágios do desenvolvimento: sensório motor
(do nascimento aos 02 anos) pré-operatório
( 02 a 06 anos) operatório-concreto
(07 a 11 anos) e operatório- formal
(12 a 16 anos).
Teoria sociocultural
Desenvolvida por Vygotsky
As mudanças que ocorrem em cada um de nós
tem sua raiz na sociedade e na cultura.
O processo de desenvolvimento se dá de fora
para dentro, a relação professor- aluno
ZDP (Zona Desenvolvimento Proximal) A educação é vista como processo social
sistemático de construção da humanidade.
A aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas, pois não há um desenvolvimento
pronto e previsto dentro de nós, ele se atualiza conforme o tempo passa e recebemos influências externas, sempre visando a
autonomia do aluno
A criança tem potencialidade para aprender e o que faz com a ajuda dos outros e autonomia, que pode fazer sozinho.
Um dos aspectos mais importantes da vasta obra de David Ausubel foi a sua preocupação em construir uma teoria de ensino que pudesse ajudar os professores no seu desempenho em sala de aula. Esta contribuição de Ausubel toma-se mais significativa no contexto atual da educação brasileira, em que se exige uma eficiência cada vez. Uma teoria de ensino que tem por base a construção de princípios que possam ser adaptados tanto a diferentes sujeitos como a diferentes situações, dessa forma, uma teoria de ensino terá como tripé a realidade local, a estrutura cognitiva de cada aluno e a identificação dos conceitos amplos e fundamentais das diversas áreas do conhecimento.
Certamente uma das maiores contribuições da teoria genética para a discussão sobre o construtivismo Piagetiano é o lugar central que o erro ocupa na mesma. Os erros, diferente do que normalmente se pressupõe como: expressão de algo desconexo; ausência de logicidade ou mesmo distanciamento máximo do que se toma como proposição certa, na teoria genética assume uma nova significação, considerando-os como uma expressão de que cada indivíduo, ao se defrontar com uma nova informação, utiliza-se de seus mecanismos de resistência, expressados através do confronto instaurado sempre que o contato com a realidade provoca, no indivíduo, um desequilíbrio conseqüente do “choque” com os conhecimentos já internalizados historicamente pelos mesmos.
Segundo Piaget (1974), os erros são o resultado visível de um processo dinâmico que dirige todo desenvolvimento a tendência ao equilíbrio nas instituições entre o sujeito e o seu meio ambiente, processo denominado pelo autor de equilíbrio.
Em sua teoria Vygotsky apresenta a noção de que o bom aprendizado é aquele que se adianta da criança, isto é, aquele que considera o nível de desenvolvimento potencial ou proximal. O conceito de “zona de desenvolvimento potencial” possibilita compreender funções de desenvolvimento que estão a caminho de se completar.
Tal conceito é de suma importância para um ensino efetivo. Ele pode ser utilizado tanto para mostrar a forma como a criança organiza a informação, como para verificar o modo como seu pensamento opera, apenas conhecendo o que as crianças são capazes de realizar com e sem a ajuda externa é que se pode conseguir planejar as situações de ensino e avaliar os progressos individuais. Portanto o papel da educação e consequentemente, o de aprendizagem, ganham destaques na teoria de desenvolvimento de Vygotsky, que também mostra que a qualidade das trocas que se dão no plano verbal entre o professor e os alunos irá influenciar decisivamente na forma como as crianças tornam mais complexos o seu pensamento e processam novas informações.
Na construção social, Vygotsky considera as crianças como sujeitos sociais que constroem o conhecimento socialmente produzido. O desenvolvimento é a apropriação ativa do conhecimento disponível na sociedade em que a criança nasceu. Esse processo de desenvolvimento na fase escolar deve ser provocado de fora para dentro pelo professor, que é uma figura fundamental no processo de preparação do aluno.
Nossa sociedade, caracterizada por situações de injustiça e desigualdade, criam famílias que lutam com mil e uma dificuldades para sobreviver. Esses problemas atingem as crianças, que enfrentam inúmeras dificuldades para prender. Alguns dos principais fatores etiológico-sociais que interferem na aprendizagem são: Carências afetivas; Deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição; pobreza da estimulação precoce; Privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e culturais; Ambientes repressivos; Nível elevado de ansiedade; Relações inter-familiares; Métodos de ensino impróprios e inadequados.
Fatores que influenciam o desenvolvimento humano:
• Crescimento orgânico – refere-se aos aspectos físicos.
• Maturação neurofisiológica – e o que torna possível determinado padrão de comportamento. É o que torna possível determinar padrão de comportamento. Ex. a alfabetização das crianças, como elas seguram os objetos.
• Hereditariedade – a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se. A inteligência pode desenvolver-se de acordo com as condições do meio, em que se encontra.
Aspectos do Desenvolvimento Humano
O desenvolvimento humano deve ser entendido como uma globalidade, mas, para efeito de estudo tem sido abordado a partir de quatro aspectos básicos.
• Aspectos físico-motor: refere-se ao crescimento orgânico, a maturação neurofisiológica, a capacidade de manipulação de objetos e de exercícios do próprio corpo. Exemplo: a criança leva a chupeta a boca ou consegue tomar a mamadeira sozinha, por volta dos 7 meses, porque já coordena os movimentos das mãos.
Aspectos intelectual: e a capacidade de pensamento, raciocínio. Por exemplo, a criança de 2 anos que usa um cabo de vassoura para puxar um brinquedo que esta embaixo de um móvel ou o jovem que planejar seus gastos a partir de sua mesada ou salário.
• Aspectos afetivo-emocional: e o modo particular de o individuo integrar as suas experiências. É o sentir. A sexualidade faz parte desses aspectos. Exemplos: a vergonha que sentimos em algumas situações, o medo em outras, a alegria de rever um amigo querido.
• Aspectos social: e a maneira como o individuo reage diante das situação que envolvem outras pessoas. Por exemplo, em um grupo de crianças, no porque, e possível observar algumas que espontaneamente buscam outras para brincar, e algumas que permanecem sozinhas.
Se analisarmos melhor cada um desses exemplos, vamos descobrir que todos os outros aspectos estão presentes em casa um dos casos.
Estágios de desenvolvimento, para Piaget, o desenvolvimento humano obedece a certos estágios hierárquicos, que decorrem do nascimento até se consolidarem por volta dos 16 anos. A ordem destes estágios seria invariável, embora os intervalos de tempo de cada um deles não sejam fixos, podendo variar em função do indivíduo, do ambiente e da cultura. São eles:
• Estágio sensório-motor (do nascimento aos dois anos) - a criança desenvolve um conjunto de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento físico da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói esquemas sensório-motores que é capaz de fazer imitações, iniciando a construir representações mentais.
• Estágio pré-operatório (dos dois aos seis anos) - a criança inicia a construção da relação de causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz de conta.
• Estágio operatório-concreto (dos sete aos onze anos) - a criança começa a construir conceitos através de estruturas lógicas, consolida a observação de quantidade e constrói o conceito de número. Seu pensamento, apesar de lógico, ainda está centrado nos conceitos do mundo físico, onde abstrações lógicas-matemáticas são incipientes.
• Estágio operatório-formal (dos onze aos dezesseis anos) - fase em que o adolescente constrói o pensamento proposicional, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista, e sendo capaz de pensar cientificamente.
Na concepção Piaget, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilíbrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir de uma perturbação se reorganizar, estabelecendo um novo conhecimento. Este mecanismo pode ser denominado de equilibrarão das estruturas mentais, ou seja, a transformação de um conhecimento prévio em um novo.
Considerações finais
Os jogos infantis são como um método interativo, é um exercício, é ajuda no preparo para a vida adulta. A criança aprende brincando e se divertindo, assim ela consegue desenvolver suas potencialidades e habilidades, como desenvolver a autoctonia a organização espacial, amplia o raciocínio lógico, ensina a ganhar e a perder.
Os jogos ajudarão não só no autoconhecimento dos alunos como conduzem os professores a um envolvimento completo de aluno e educador. Os processos de aprendizagem ocorrerão de forma lúdica e concreta, a utilização de jogos no processo de aprendizagem, ajuda a criança a ter um modo que propicie o seu envolvimento afetivo e emocional.
JOGOS INTERATIVOS
Jogo Descrição Desenvolvimento Cognitivo-
Faixa etária a que se destina Social-motor
material necessário Contribuições para o âmbito
Regras do jogo educacional
Formas de participação
Jogo 1
Dado alfabético Faixa etária a partir de 2 anos Desenvolve na aprendizagem
1 dado com todas as vogais
A criança ira joga o dado e
quando parar,ira falar a letra
que ficar virada para cima.
Forma de participação a uma
criança de cada vez
Jogo 2
Quebra-Cabeça Faixa etária a partir de 4 anos Desenvolve a coordenação
1 quebra-cabeça de personagem motora
e modelo
Quando jogado por duas pessoas,
ganha aquela que conseguir completar
em menor tempo.
Jogo 3
Amarelinha Faixa etária a partir de 4 anos Desenvolve a agilidade
1 Giz e uma pedrinha e o equilíbrio da criança.
cada jogador precisa de
uma pedrinha.Quem for começar,
joga a pedrinha na casa marcada
com o número 1 e começa a pular
de casa em casa ate o céu.
Só pode colocar o pé em cada
casa de cada vez.
Jogo 4
Jogo da memória A partir de 4 anos Desenvolve a memória da
5 par de cartas de animais da criança.
A partir de 2 jogadores uma
vez de cada,cada jogador
jogador vira 2 cartas por vez
para formar os pares,ganha
quem formar mais pares.
Jogo 5
Lego A partir de 2 anos Ajuda no desenvolvimento
1 Balde de brinquedos lego da criatividade da criança.
Dividir em quantidades iguais
para cada criança,e pedir para
cada criança montar um objeto.
Referencias bibliográficas:
CÉSAR Coll. Construtivismo à Luz Da Teoria. Disponível em: (http://www.revistapsicologia.ufc.br/index.php?option=com_content&id=44%3Acontribuicoes-da-psicologia-para-a-proposta-construtivista-de-ensino-aprendizagem&Itemid=54&limitstart=2). Acessado em 01/06/2014, às 15:30 min;
MEDEIROS, Jéssica Sônia. Contribuição da teoria de David Paul Ausubel. Disponível em: (http://pedagogia-unir.blogspot.com.br/2009/11/contribuicao-da-teoria-de-david-paul.html). Acessado em 31/05/2014, às 17:25 min;
NELSON Piletti, ROSSATO Marques. Psicologia da Aprendizagem. PLT. Pag. 70,89;
PELIZZARI, Adriana, KRIEGL, Maria de Lurdes. Teoria da Aprendizagem significativa segundo Ausubel. Disponível em: (http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012381.pdf). Acessado em 31/05/2014, às 18:00 horas;
PIAGET, V YGTSKY. Teorias. Disponível em: (http://pedagogiaaopedaletra.com/wp-content/uploads/2014/02/Tabela-ATPS.pdf). Acessado em 01/06/2014, às 16:00 horas.
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