Psicologia Da Apredizagem
Pesquisas Acadêmicas: Psicologia Da Apredizagem. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: aquamarine • 3/6/2014 • 3.637 Palavras (15 Páginas) • 453 Visualizações
Unidade de ensino= anhanguera educacional – uniderp
Disciplina=História da Educação e da pedagogia
Magnólia Maurícia da Silva Souza RA=406353
Ataizes Nascimento Souza RA=437398
Aline da Silva Santos RA=436792
Paloma Constantino da Silva RA=437388
Samia Tamires Pinheiro da Silva RA=437018
Titulo da Atividade= História da Educação e da pedagogia
Tutor a Distância= Drª Camila Beltrão Medina
Cidade = Senhor do Bonfim
Data = 24/04/2014
Memória da Educação escolar no Brasil Contemporâneo
Escola Municipal Antônio Joaquim de Miranda (Várzea Grande- Pindobaçu)
Etapa 1
Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.
Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudança. Ou seja: estamos inseridos no tempo: o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado. Pensar o passado, porém, não é um exercício de saudosismo, curiosidade ou erudição: o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.
[...] onde há ser humano há cultura. Onde quer que o ser humano toque, o que quer que faça, está a modificar a realidade e a sai próprio e, assim, que interferir no mundo natural ou dele participa, está a criar um mundo cultural”. (REISEWITZ, 2004, p.81)
A educação, o saber, se passa de pessoa para pessoa, de cultura para cultura, de sociedade para sociedade; daí cada sociedade tem fatores culturais que vão sendo transmitidos ao longo do processo histórico, desenvolvidos através de seus artefatos místicos, éticos e religiosos influenciando sua forma de pensar e agir. Assim, o processo evolutivo de um povo se dá através do conhecimento de sua história e esse conhecimento histórico é seletivo, pois cada historiador faz uma escolha dos acontecimentos mais importantes para sua história. Dessa forma, em cada época e local a memória é registrada de maneiras diferentes e é fundamental na formação da identidade cultural, das tradições e no registro de experiências significativas, por isso deve ser valorizada e preservada.
A preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural é necessária, pois esse patrimônio é o testemunho vivo da herança cultural de gerações passadas que exerce papel fundamental no momento presente e se projeta para o futuro, transmitindo às gerações por vir as referências de um tempo e de um espaço singulares, que jamais serão revividos, mas revisitados, criando a consciência da intercomunicabilidade da história. (ICOMOS, 1980).
A história da educação não é muito difícil de ser compreendida. Ela nos permite ver que, em outros lugares, culturas e épocas, ou aqui perto de nós, a educação, de modo geral, e a escola, em particular, tem mudado, mas parecem manter alguns elementos intocados.
A história, dessa forma, ajuda-nos a olhar nossa realidade com paciência, afinal, as coisas demoram muito a mudar. As vezes é preciso esperar duas ou três gerações para que uma inovação educacional se estabeleça.
Enfim, estudar história da educação é compreender o presente, e intervir no futuro através do estudo do passado, não cometendo os mesmos erros de nossos antepassados.
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO tem duas funções:
1. Como disciplina de um curso, oportuniza que as pessoas envolvidas no projeto de educar as novas gerações tenham consciência do caminho já percorrido e possam, intencionalmente, estabelecer metas para a implementação desse processo, atentas para as mudanças necessárias.
2. Como atividade científica de busca e interpretação das fontes, para melhor conhecer nosso passado e nosso presente.
Por fim, essas duas funções da HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, devem exercer fecunda influência na política educacional, sobretudo nas situações críticas em que são gestadas as reformas educativas, depois transformadas em leis, a fim de que se possa defender a implantação de uma educação democrática e de qualidade.
ETAPA 2
A Contrarreforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica com o surgimento das religiões protestantes. Longe de promover mudanças estruturais nas doutrinas e práticas do catolicismo, a Contrarreforma estabeleceu um conjunto de medidas que atuou em duas vias: atuando contra outras denominações religiosas e promovendo meios de expansão da fé católica.
Uma das principais medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus. Designados como um braço da Igreja, os jesuítas deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo. Contando com uma estrutura hierárquica rígida, os jesuítas foram os principais responsáveis pelo processo de catequização das populações dos continentes americano e asiático. Utilizando um sistema de rotinas e celebrações religiosas regulares, a Companhia de Jesus conseguiu converter um grande número de pessoas nos territórios coloniais europeus.
A Inquisição, instaurada pelo Tribunal do Santo Oficio, outra instituição eclesiástica criada na Contrarreforma, teve como principal função combater o desvio dos fiéis católicos e a expansão de outras denominações religiosas. Além de perseguir protestantes, a Santa Inquisição também combateu judeus e islâmicos, que eram considerados pecadores e infiéis. Entre outras formas, a Inquisição atuava com a abertura de processos de investigação que acatavam denúncias contra hereges e praticantes de bruxaria. Caso fossem comprovadas as denúncias, o acusado era punido com sanções que iam desde o voto de silêncio até a morte na fogueira.
Em 1542, o Concílio
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