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Publicidade Infantil

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Por:   •  28/3/2015  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  462 Visualizações

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“Publicidade é um meio de tornar conhecido um produto, um serviço ou uma forma. É uma ação com o objetivo de despertar, na massa consumidora, o desejo pela coisa anunciada, ou criar prestígio ao anunciante, fazendo isso abertamente, sem encobrir o nome ou intenções deste anunciante...”

SILVA (1976)

Desde a publicação da Resolução 163 em abril de 2014, o tema, publicidade infantil, congestionou o Brasil.

Logo, as agências e nem os anunciantes poderão usar da publicidade para incentivar as crianças a consumirem um produto ou serviço usando linguagem infantil, efeitos especiais, excesso de cores, trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança, representação de criança, pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil, personagens ou apresentadores infantis, desenho animado ou de animação, bonecos ou similares, promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis; já que o real problema, seriam os resultados gerados pelos comerciais de TV, como a quantidade de crianças que estavam se tornando obesas, pelo consumo excessivo de produtos calóricos, e o incentivo ao consumismo, que nascia cada vez mais nas novas gerações.

Entretanto, como dito a cima, publicidade nada mais é que anunciar, tonar algo público, assim o que está sendo feito, é apenas a própria função da publicidade, anunciar um produto, um serviço, uma marca.

Contudo, é óbvio dizer que algumas empresas se aproveitaram disso, para lucrarem em cima das crianças, que segundo o Poder Judiciário brasileiro, são incapazes de responder, ou se responsabilizarem por si mesmas.

Mas acredito, que culpar agências, empresas ou anúncios publicitários, pela obesidade, pelo consumismo, e até mesmo por essa “hipnotização” por brinquedos, roupas, ou marcas, dessas crianças, seja hipocrisia. Pois como vimos no vídeo “Criança, a alma do negócio” os comerciais de TV, apresentam o produto, porém, quem decide comprar, ou não, são pais, que segundo o Poder Judiciário brasileiro, são as pessoas capacitadas para optarem e escolherem por elas.

Mas o que acontece na realidade, é a falta de comunicação e clareza dentro de casa, como diz Inês Silvia Sampaio, Coordenadora de pesquisa e Mestre em sociologia, os pais deixaram de ter autoridade, e de educar seus filhos, e o que fica mais claro nas palavras de Inês, é que a televisão está lá todos os dias, já os pais não.

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