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Pão de Açúcar

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Por:   •  6/6/2013  •  Tese  •  3.450 Palavras (14 Páginas)  •  246 Visualizações

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Pão de Açúcar

1. História

A partir de 1948, com a inauguração da Doceria Pão de Açúcar acontecem os primeiros momentos do Grupo Pão de Açúcar no Brasil,

Na Avenida Brigadeiro Luis Antônio, Valentim dos Santos Diniz, o “Sr. Santos” inaugura a loja, que oferecia serviços de buffet além de grande variedade em produtos artesanais, como balas de café, bolos, pães, salgados entre outros.

Após sete anos de experiência com as docerias, Sr. Santos percebe uma necessidade da população e abre o primeiro supermercado Pão de Açúcar, nome dado desde a fundação da doceria

Ao final da década de 60, o grupo já contava com 50 lojas em 17 cidades e em 1970 abre a primeira loja no exterior em Portugal, isso ocorre próximo da abertura das lojas Jumbo, primeiro hipermercado do grupo com esse novo formato que era uma inovação no Brasil à época.

Em 1976, o grupo adquire a maior rede de eletroeletrônicos e eletrodomésticos do país, a Eletroradiobraz, que mais tarde resulta na divisão Eletro.

Ainda nessa década, investe em outros ramos de atividade e em 1981 a fusão de todas as lojas de varejo da rede, formam a Companhia Brasileira de Distribuição – CBD.

Ao final da década de 1980 o Grupo inaugura uma nova geração de hipermercados, o Extra que, com o fechamento das lojas Jumbo torna-se o único hipermercado da rede.

Após problemas internos que ocorreram na década de 1980, mudanças estratégicas ocorreram e o grupo se reestruturou comandado pelo primogênito Diniz – Abílio.

Diversas aquisições e arrendamento de novas lojas foram importantes para a ascensão do grupo. Em 1997 torna-se a primeira empresa varejista nacional a abrir seu capital na Bolsa de Valores de Nova York e associa-se ao grupo varejista francês Casino.

Pioneira no comércio de internet varejista no país com o Pão de Açúcar Delivery, inaugura ao final da década de 1990 o primeiro supermercado educacional do mundo, o Pão de Açúcar Kid’s. Em 1998 com a aquisição de diversos supermercados atuantes em bairros, direcionados a classes populares, o Grupo Pão de Açúcar compra a rede Barateiro de supermercados, também voltado à essa área de atuação. Após diversas reestruturações de posicionamento, passou a se chamar Comprebem Barateiro, para finalmente virar Comprebem.

Após mais algumas aquisições e em 2003 a junção com o grupo Sendas, passa a adotar o sistema multiformato de suas bandeiras, que permite atender a diferentes classes de consumidores em diversos locais. Diferencial reconhecido no mercado com relação à seus concorrentes.

2. Varejo

A presença estrangeira no setor varejista de alimentos brasileiro começou com a rede varejista líder na França, o Carrefour, que inaugurou seu primeiro hipermercado há 32 anos. Na última década, a rede internacional Wal-Mart ingressou também no mercado brasileiro, a maior parte por meio da aquisição de redes domésticas de varejo de alimentos, e a competição no setor intensificaram-se. Os pequenos e médios varejistas representam 65,9% do setor segundo o ABRAS. Por esse motivo o setor de varejo de alimentos é bastante competitivo no mundo, com uma população que cresce atualmente a uma taxa de 1,7% ao ano. Pelo fato de aproximadamente 82,8% da população viver em áreas urbanas e essa população urbana tem crescido a uma taxa maior do que a população brasileira como um todo, nosso negócio está particularmente bem posicionado para se beneficiar em economia de escala decorrente do crescimento urbano brasileiro.

A tabela a seguir apresenta as diferentes classes brasileiras, conforme classificadas pelo Ibope.

Classe Renda anual (em reais)

A Acima de R$ 33.648

B Entre R$ 20.028 e R$ 33.648

C Entre R$ 11.124 e R$ 20.028

D Entre R$ 5.088 e R$ 11.124

E Abaixo de R$ 5.088

A classe A representa somente 6% da população urbana, e a classe B representa 23% da população urbana.

As classes C, D e E representam, conjuntamente, 71% de toda a população urbana. Em anos recentes as classes C, D e E têm crescido, detendo agora um maior poder aquisitivo.

Os níveis salariais no Brasil têm se demonstrado, geralmente, defasados quando comparados com o aumento das taxas de juros e câmbio, bem como com níveis de preços. Acreditamos que o aumento do consumo das classes mais baixas acontecerá por meio de aumentos graduais nos salários e do constante crescimento da população.

3. Análise SWOT

No caso da análise interna, esta permite identificar aspectos em que a organização apresenta pontos fortes e aspectos em que apresenta pontos fracos relativamente aos seus concorrentes.

Após análise do setor e da empresa realizada pelo grupo, identificamos os seguintes itens para composição da nossa matriz SWOT:

Forças Fraquezas

Poder de barganha;

Ampla estrutura de TI;

Cadeia Supply Chain;

Bandeiras fortes;

Marcas próprias;

Localização das lojas;

Atendimento Segmentado;

Altos custos de manutenção e despesas;

Acordos leoninos com fornecedores;

Cultura Familiar;

Burocracia e Processos Internos;

Oportunidades Ameaça

E-commerce;

Compra de outros grupos;

CRM mais atuante (fidelização);

Wal Mart e Carrefour;

Conveniência das Lojas de bairro;

Possibilidade de venda do Carrefour;

Pela robustez e tamanho do grupo, as principais características da análise estão exatamente voltadas para o gigantismo da empresa. Por um lado, a empresa conta com ótimo poder de barganha e altíssimo

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