Qual A Diferença Entre A Lei De Say E O Principio Keynesiano De Demanda Efetiva
Artigo: Qual A Diferença Entre A Lei De Say E O Principio Keynesiano De Demanda Efetiva. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: LeandroPaulino • 17/5/2014 • 341 Palavras (2 Páginas) • 10.165 Visualizações
Say (1768-1832), com a Lei de Say em que a oferta cria sua própria demanda, pois a dinâmica econômica se dá sob a ordem da produção: tudo que for produzido gerará uma demanda suficiente para absorver estes produtos. A aceleração da produção irá dinamizar o processo de troca. Ao gerar mais produtos emprega mais pessoas, aumentando o nível e renda da população e com isto o consumo aumenta (ciclo virtuoso do processo de geração de renda e de emprego).
Keynes (1883-1946) diz que o papel do Estado é fundamental para a regulação da lógica de mercado, pois cabe a ele o controle da lógica de mercado e tem um papel ativo na economia, tanto como produtor quanto como consumidor ou demandante. Ele propõe o Estado Interventor, na obra Teoria Geral do Emprego do Juro e da Moeda, de 1936, que abalou o processo de defesa do liberalismo econômico e rompeu com os preceitos de equilíbrio e auto-regulação do mercado, colocando o problema do desemprego e o papel do Estado ativo para sanar as contradições do sistema capitalista e ajudar a superar as crises, com uma política pública coerente e forte para a distribuição de renda e o crescimento econômico. A economia gera desemprego e está estagnada por falta de investimentos na produção.
A idéia básica é que os clássicos consideravam que a oferta criava a sua própria demanda (ou seja, a idéia do pleno emprego). Keynes percebeu que nem sempre os mercados funcionavam assim. Por exemplo, na crise de 1929 não havia empregos para todos, mesmo com a redução do nível de salários, bem como os produtos não tinham demanda.
Isto cria um círculo vicioso: a demanda é baixa, e os trabalhadores são demitidos. Com menor poder de compra da população, a demanda cai ainda mais, com nova onda de demissões.
Por isso, Keynes considerou que era necessário criar demanda (por isso pôs em prática uma política expansionista, baseada na criação de empregos e aumento dos gastos públicos), para que houvesse demanda, e consequentemente, aumentasse a oferta.
Daí a instabilidade do capitalismo.
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