Queda Livre
Artigo: Queda Livre. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: eduardo.lamim • 23/5/2014 • 933 Palavras (4 Páginas) • 358 Visualizações
Queda Livre
O movimento vertical de qualquer corpo que se move nas proximidades da
superfície da Terra, sob a influência unicamente da sua força peso, é chamado
movimento de queda livre. Nessas condições, todos os corpos se movem com a
mesma aceleração constante de módulo g = 9,81 m/s2
. Em outros termos, o
movimento de queda livre é um MRUV com direção vertical e uma aceleração de
módulo g = 9,81 m/s2
.
Consideremos um corpo abandonado de certa altura nas proximidades da
superfície da Terra. Devido à resistência do ar, sempre existe, sobre esse corpo, uma
força de arraste. Quanto menor o módulo dessa força de arraste, comparado com o
módulo da força peso do corpo, mais próximo de um movimento de quede livre é o
movimento do corpo. Dito de outro modo, o movimento de queda livre é uma
idealização, ou seja, um modelo, que pode descrever o movimento de um dado corpo
real de modo mais ou menos realista, conforme a importância do módulo da força de
arraste comparado com o módulo da força peso do corpo.
Por exemplo, o modelo de queda livre é bastante realista para uma pequena
esfera de aço abandonada de uma altura de 2m, mas não é para uma bolinha de
pingue-pongue abandonada da mesma altura.
Aqui é interessante observarmos o seguinte. Pela definição dada acima, não
apenas corpos que se movimentam de cima para baixo, mas também corpos lançados
de baixo para cima, nas proximidades da superfície da Terra, podem ter um
movimento de queda livre, desde que o movimento seja vertical e a aceleração seja
constante e de módulo g = 9,81 m/s2
.
Exemplo
Uma pedra é lançada numa direção vertical, de baixo para cima, a partir do
solo, com velocidade inicial de módulo igual a 20 m/s num referencial fixo na Terra.
O movimento da pedra é vertical e, portanto, ocorre em apenas uma dimensão.
Por isso, para descrever esse movimento, podemos considerar, como sistema de
referência, um único eixo fixo na Terra, orientado de baixo para cima e com origem no
ponto de lançamento, ou seja, no solo (Fig.25).
Como já discutimos acima para o caso de uma pequena esfera de aço,
também para uma pedra o modelo de queda livre deve ser bastante realista, de modo
que podemos considerar a aceleração da pedra como sendo: Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria
a = − g = − 9,8 m/s2
≈ − 10 m/s2
Aqui, cabem dois comentários. O primeiro se refere ao sinal negativo, que vem
do fato de termos escolhido como referencial um eixo orientado para cima e a
aceleração gravitacional está dirigida para baixo. O segundo se refere à aproximação
g ≈ 10 m/s2
, utilizada unicamente para facilitar os cálculos.
Podemos calcular o tempo gasto pela pedra para alcançar o ponto mais alto de
sua trajetória notando que, neste ponto, a sua velocidade é nula. Então, pela equação
horária da velocidade no MRUV:
v(t) = v(0) + at
segue-se que:
2 s
( 10m s/ )
20m s/
a
)0(v
t
2
=
−
= − = −
Com esse dado podemos calcular a altura máxima atingida pela pedra. Assim,
...