Questão Social
Ensaios: Questão Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: CleomarLima • 8/3/2015 • 843 Palavras (4 Páginas) • 438 Visualizações
BIBLIOGRÁFIA
Santos, Josiane Soares. Questão Social: Particularidade no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2012 ( Coleção biblioteca básica de Serviço Social).
Biografia da autora:
a) JOSIANE SOARES SANTOS
Possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe (1996), mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000) e doutorado em Serviço Social também pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Possui vários artigos publicados e dois livros lançados pela Cortez Editora, sendo o mais recente em 2012.
Formação acadêmica/profissional
Assistente Social pela UFS. Mestre e Doutora em Serviço Social pela UFRJ.
Áreas de Interesse (áreas de interesse de ensino e pesquisa).
Questão Social e questão ambiental; Formação profissional em Serviço Social
b)PERSPECTIVA
Com base na teoria do autor sua perspectiva é materialismo histórico dialético, porque aborda alguns dos aspectos mais significativos da “questão social’’ em sua gênese, considerando-se uma determinada concepção sobre o processo de produção e reprodução baseada nos aportes da teoria social de Marx.
Para desvendá-las mergulha nos fundamentos da crítica da economia política, tratando a “Questão Social” como parte da dinâmica capitalista e das lutas sociais contra a exploração do trabalho.
c) CATEGORIAS: PAUPERISMO E OSURGIMENTO DO OPERARIADO
Pauperismo
Cada dia se torna mais claro que as condições de produção em que movimenta a burguesia não têm caráter unitário, simples, mas dúplice; que nas mesmas condições em que se produza a riqueza, produz-se também a miséria; que nas mesmas condições em que se processa o desenvolvimento das forças produtivas, desenvolve-se também uma força repressiva; que essas condições só geram a riqueza burguesa, isto é a riqueza da classe burguesa, com a distribuição continuada de membros que integram essa classe e com a formação de um proletariado cada vez maior.
Não era inédita a desigualdade entre várias camadas sociais, se vinha muito longe a polarização entre ricos e pobres, se eram antiqüíssima a diferente apropriação e fruição dos bens sociais, era radicalmente nova a dinâmica da pobreza que então se generalizava.
Pela primeira vez na história registrada, a pobreza crescia na razão direta em que aumentava capacidade social de produzir riquezas. [...]Se, nas formas de sociedade precedentes à sociedade burguesa, a pobreza estava ligada a um quadro geral de escassez ([...) determinado nível de desenvolvimento das forças produtivas materiais e sociais), agora se mostrava conectada um quadro geral tendente a reduzir com força a situação da escassez. Numa palavra; a pobreza acentuada e generalizada no primeiro terço do século XIX- o pauperismo- aparecia como nova precisamente porque ela se produzia pelas mesmas condições que propiciavam os supostos, no plano imediato, da sua redução, e, no limite, da sua supressão.
O surgimento do operariado
No escravismo e no sistema feudal, existiam diferenciações entre classes, propriedade e exploração do trabalho e, portanto, reproduzia-se a desigualdade.
A burguesia, em seu domínio de classe, apenas secular, criou forças produtivas mais numerosas e mais colossais que todas as gerações passadas em conjunto.
A subjunção das forças da natureza, as máquinas,
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