REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO:
Dissertações: REAÇÕES DE SUBSTITUIÇÃO:. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cgradm • 7/5/2014 • 964 Palavras (4 Páginas) • 391 Visualizações
Substituição em Alcanos
Os alcanos são hidrocarbonetos alifáticos saturados de fórmula geral: CnH2n+2. São conhecidos como parafinas (do latim parum affinis, “pouca afinidade, isto é, pouco reativo) porque apresentam fraca tendência a se combinarem.
Nos alcanos existem apenas ligações covalentes C – C e C – H, a estrutura dos carbonos é tetraédrica e os ângulos de ligação são de 109°28’.
Vamos recordar alguns alcanos:
CH4 Metano (gás dos pântanos)
H3C __ CH3 Etano
H3C __ CH2__ CH3 Propano
H3C __ CH2__ CH2__ CH3 Butano
Substituição do Benzeno
O benzeno é uma molécula planar envolvida por duas "roscas" de nuvens elétrons p, abaixo e acima do plano do anel. Como consequência, o benzeno é um nucleófilo, e é facilmente atraído por um eletrófilo (Y+). Quando um eletrófilo se liga ao benzeno, ocorre a formação de um intermediário carbocátion. Este carbocátion poderia reagir com um outro nucleófilo, mas neste caso o produto não seria mais aromático. Como há uma grande estabilzação energética associada a aromaticidade, o anel perde um próton do sítio de ataque eletrófilo, e a aromaticidade é restaurada. O resultado é a substituição de um hidrogênio, do anel, por um eletrófilo.
A reação do benzeno para formar um derivado de substitutuição tem um DGo muito próximo a zero, enquanto que para formar um derivado de adição não aromático é bastante endergônica. Consequentemente, compostos aromáticos como o benzeno ou derivados sofrem reações de substituição eletrofílica (um eletrólifo substitui um hidrogênio) mais facilmente do que reações de adição eletrofílica. Exatamente o oposto que é observado com os alcanos.
Substituição dos Alcoóis
Os álcoois e éteres possuem baixa reatividade quando submetidos a reações de substituição e eliminação. Isto acontece pelo fato das estruturas do álcool e do éter possuírem grupo de saída como – -OH e –RO- que são bases fortes e, portanto péssimos grupos de saída em uma reação de substituição. Desta forma para que uma reação de substituição ocorra no álcool e no éter é preciso melhorar o grupo de saída transformando-o em uma base fraca e para que isto seja possível a reação tem que ocorrer em meio ácido. A presença do ácido promove a protonação do álcool e do éter deixando o grupo de saída na forma de água e de álcool.
Substituição em Ácidos Carboxílicos
As substituições nucleofílicas nos ácidos carboxílicos geralmente seguem o seguinte mecanismo:
A protonação prévia do ácido é necessária para facilitar o ataque do nucleófilo e acelerar a reação. Caso contrário a reação seria muito lenta ou talvez não ocorresse.
Halogenação de Alcanos
Os halogênios utilizados nas reações de substituição devem ser o cloro (Cl) e o Bromo (Br). Reações com flúor (F) são muito perigosas devida à alta reatividade deste elemento e com iodo (I) as reações tornam-se muito lentas.
Os alcanos podem ser transformados em haletos de alquila.
Exemplos:
Halogenação de Benzeno
O benzeno não reage normalmente com o cloro ou com o benzeno. No entanto, se for usado como catalisador, um ácido de Lewis (normalmente são usados FeCl3, FeBr3 ou AlCl3, todos na forma anidra), o benzeno reage prontamente numa reação de halogenação.
O cloreto e o brometo férrico podem ser obtidos por apenas se adicionar o ferro na mistura e dessa forma ele reage com o halogênio e produz o ácido de Lewis:
2 Fe + 3 Br2 → 2 FeBr3
Veja um exemplo de halogenação do benzeno e seu mecanismo:
Nitração do Benzeno
Observe que essa reação ocorre com a presença de calor, pois se aquece o benzeno com uma mistura sulfonídrica, ou seja, de ácido nítrico concentrado com ácido sulfúrico concentrado. O ácido sulfúrico é um catalisador, fazendo com que a velocidade da reação aumente, visto
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