RENDAS MTA
Por: rafanet4 • 10/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.086 Palavras (5 Páginas) • 351 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – CAMPUS PIRIPIRI
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CURSO TÉCNICO EM VESTUÁRIO
RENDAS
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Piripiri
2011
AMANDA, NATHÉRCIA, RAFAEL, RITA, SUZANA.
RENDAS
Trabalho apresentado ao Curso de vestuário do IFPI – Instituto Federal do Piaui, para a disciplina de Materiais Têxteis, como requisito á obtenção de nota, sob a orientação da professora waldízia.
Piripiri
2011
1 INTRODUÇÃO
Vamos falar um pouco dessa maravilha que é a renda. A origem dessa trama, sim porque é uma fina trama, é árabe, mesmo que alguns povos discordem como italianos belgas e franceses. Na sua maioria, as rendas compõem-se de dois elementos: O Desenho ou Motivo, e o Fundo, que mantém o desenho unido. As rendas também são tecidas de várias formas. Existem as rendas de almofada, mais conhecida como renda de Bilro, a renda de Agulha, a renda de Renascença, as rendas de Guipure e também as industrializadas, como Racine, Chantilly e Valenciana. O crochê e a Frivolité também são considerados rendas, só que caracterizada como um tipo de renda, não sendo a renda terminantemente. O bom de tecer a renda é a surpresa ao final do trabalho, pois nada explica a beleza que fica uma verdadeira obra de arte, feita manualmente. Um verdadeiro labirinto, pois o resultado de qualquer desenho está no desfazer de um tecido acabado, desfiando, recosturando, reconstruindo, destruindo... e assim é como se fosse uma releitura daquele tecido trabalhado. Diante deste breve apanhado sobre renda, iremos a seguir explicar a origem, suas aplicações, como é sua fabricação para melhor entendimento do que seja a renda. Mas afinal o que é renda?
2 DESENVOLVIMENTO
A renda é um tecido transparente de malha aberta, fina e delicada que forma desenhos variados com entrelaçamentos de fios de linho, seda, algodão ou até mesmo de ouro. E por muitas vezes aplicada como guarnição de vestidos, alfaias e paramentos.
As rendas podem ser tecidas manualmente ou à máquina e, obviamente, sempre a manual é mais valiosa, além de bela, porque traz sua história em cada centímetro da trama. Há diversos tipos de rendas podemos citar as principais, a renda de Bilros ou renda de almofada que são tecidas sobre uma enorme almofada, o rendeiro fixa pequenas cavilhas na almofada ao longo das linhas do desenho e trabalha com muitos bilros (pequenos fusos de madeira furados), por onde passam os fios, quando a renda está pronta, o rendeiro retira as cavilhas e a renda da almofada. Ela foi trazida pelos portugueses, mas também é desenvolvida em várias partes do mundo e até no Brasil. E a renda de Agulha, que o fundo pode ser de tela aberta ou de filetes ligados. Os rendeiros desenham o motivo em papel-pergaminho e fixam-no num fundo de linho encorpado. A renda é executada preenchendo o desenho com pontos caseados. O desenho pode ser preparado separadamente e o fundo acrescentado depois. Também existe a renda Renascença que é um trabalho exclusivamente artesanal. Sua trama é executada a partir de um desenho riscado em papel manteiga, fixado em almofada e executada com agulha comum, utilizando linha e lace (fita de algodão que une as tramas). As peças demoram de semana a um ano para ficar pronto, dependendo do tamanho. O nome Renascença vem da renascença Italiana, mas também é conhecida como renda inglesa ou irlandesa. E uma curiosidade, ela é inteira tecida no avesso, a surpresa só termina quando acaba o trabalho. E como não poderíamos esquecer existe as industrializadas, que são feitas em fábricas, como por exemplo, a Racine, Chantilly e a Valenciana, que são encontradas em mercados São Paulo, mas se paga um preço elevado. Sem falar na falsa renda que está em super alta no momento, e a Marescot, Guipure que também fazem parte dos seletos tipos de rendas que existem hoje no mercado nacional e internacional.
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