RESTAURAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Restauração e controle social

O fato de vivermos em sociedade faz permanecermos eternamente vigilante quanto aos nossos comportamentos e atos diários, eles exercem um controle sobre nossos atos e quando não o seguimos temos o sentimento de culpa. Esses comportamentos são fundamentais para o controle de uma sociedade.

Essas normas não estáticas, variando do tempo, relacionadas com novas descobertas. As diferentes culturas toleram certos desvios sociais, mas há um limite de tolerância. Quando passados dos limites entram em ação os mecanismos de controle social.

Os valores sociais

Em toda sociedade há um consenso entre seus membros do que são feio ou bonito, bem ou mal, agradável ou desagradável, honrado e vergonhoso. Quando reprendemos uma criança e não lhe explicamos o motivo da repreensão, estamos ensinando a uma verdade absoluta através dos costumes que devem ser respeitadas sem questiona-los.

Um valor impõe sobre o individuo com um evidenciar em um absoluto que se pode melhorar, mas se pode, normalmente por em duvida.

Os valores variam com as civilizações podendo determinar em algumas oque aquilo vale a pena viver e morrer com exemplo oque acontece em Israel com ataques suicidas, por serem mulçumanos morrer em nome de Alá a pessoa se torna um mártir sendo reverenciado em sua sociedade.

Os símbolos são instrumentos que em uma sociedade ou grupo utilizam para promover a conformidade da maioria e padrões de valor e comportamento; hinos, gestos como beijar a mão representam valores de certas sociedades. Pessoas podem desempenhar a mesma função em decorrências a posição que ocupam como exemplo os reis, papas e Dalai-lama.

A também a identificação de valores como herói nacional, santo humanista são tidos como corporificação de um determinado valor.

Normas e costumes

Quando os valores se transformam em normas e costumes asseguram a regulamentação da vida dos indivíduos e dos grupos de uma sociedade. Entendemos uma norma como uma obrigação social.

Quando num grupo existe uma norma, os membros estão prontos a aplicar sanções e a intervir quando a norma é infringida. Pode-se dizer que as normas são ideias muito fortes do que é certo e do que é errado, as quais exigem dos indivíduos certos atos e proíbem outros. Ao mesmo tempo, para os membros de outra sociedade, essas normas poderão parecer irracionais.

Os valores sofrem modificações com o passar dos anos, o que era certo pode passar a ser errado e vice-versa. E essa mudança de valores se transforma em novas normas e regulamentos. Há duas categorias importantes de normas. Aquelas que estão codificadas no Direito e sancionadas pelo Poder Público (normas formais) e aquelas que estão ritualizadas nos costumes e comportamentos costumeiros (normas informais). As primeiras são assunto do Direito e da Sociologia do Direito. Os carros andarem no lado direito das ruas, serem obrigados a parar quando o sinal fica vermelho, são exemplos de normas formais. Não arrotar após as refeições e vestir-se de determinado modo são normas informais. Essas normas se aplicam na sociedade brasileira, para outra cultura essas normas tanto as formais quanto as informais parecerão estranhas.

Contudo as mudanças são feitas de forma cautelosa, tendo prazo para sua efetivação, haja vista a interiorização das normas nos indivíduos e a sua supressão pode causar graves problemas à ordem social.

As normas de cortesia

É um sistema de normas ritualizado nos costumes e comportamentos, que dizem respeito a modos observados em relação aos indivíduos. Como deve ser o cumprimento entre duas pessoas quando se encontram, e como devemos dirigir a palavra a alguém, como devemos nos comportar numa mesa. Fazem parte de um conjunto de regras que estão submetidas a sanções e que são aprendidas no decorrer da socialização.

Regras de cortesia muda de acordo com o país; a institucionalização e a ritualização das normas são realizadas pela Interiorização, mas também por um sistema de sanções exemplos: A polícia, um conselho disciplinar na escola, processo de exclusão de um clube.

Uma instituição pode ser definida como um conjunto de normas, que se aplicam num sistema social; que definem o que é legítimo e o que não é nesse sistema.

Normas e grupos de referência

De modo geral as normas são fornecidas aos indivíduos mais pelos grupos de referencia do que pelo conjunto da sociedade. São fundamentais para a consolidação de normas e valores, que permite aos indivíduos saber como comportar-se no mundo social.

Diferença entre opinião comum e norma

A opinião comum pode ser objeto de discussão num grupo enquanto a norma não. Se uma opinião comum torna-se cada vez mais forte todos se compenetram de que é preciso tomar alguma providencia para fazer com que ela seja respeitada, e nesse momento ela se torna uma norma.

Pode ocorrer também que as normas pouco a pouco caiam em desuso, e ninguém mais pensa em aplicar sanções.

Desvio social

Não é possível que uma sociedade consiga fazer com que todos os seus membros ajam da forma esperada durante o tempo todo. Denominamos desvio social a qualquer falha na conformidade as normas existentes.

O desvio social é universal a partir do momento que uma sociedade estabelece regras e regulamentos de maneira ou de outra pune os transgressores. A sociedade possui mecanismos que fazem com que o individuo que cometeu um desvio social volte a aderir ás normas.

Marginalidade

Quando o comportamento adere pouco às normas e as contradiz nitidamente ou por uma razão qualquer o indivíduo situa-se fora ou a margem do grupo denominou a esse fenômeno social de marginalidade.

O marginal fez a opção consciente em