RESUMO CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE

EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

TOCANTINS

CAMPOS PORTO NACIONAL

ONEIDE BARROS SOARES

RESUMO 2

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

PORTO NACIONAL

2014

ONEIDE BARROS SOARES

RESUMO 2

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO

Trabalho desenvolvido durante a disciplina de

Logística de Distribuição, como parte parcial da avaliação

Referente ao 4º período do curso de Tecnologia em Logística.

Professor(a): Leandro Malufe

PORTO NACIONAL -TO

2014

Conceituação

O processo de abastecer a manufatura com matéria-prima e componentes é denominado Inbound Logistic na literatura internacional. Mas frequentemente, no Brasil, é chamado de logística de suprimento. Para as atividades de varejo, é o segmento da Logística que desloca os produtos acabados desde a manufatura até o consumidor final, denominado distribuição ou Outbound Logistic.

Os especialistas em Logística denominam distribuição física de produtos ou distribuição física os processos operacionais e de controle que permitem transferir os produtos desde o ponto de fabricação até o ponto em que a mercadoria é entregue ao consumidor final. Os responsáveis pela distribuição física operam elementos específicos, de natureza predominante material: depósitos, veículos de transporte, estoques, equipamentos de carga e descarga, entre outros.

Já o pessoal de marketing e de vendas encara a cadeia de suprimento focalizando mais os aspectos ligados à comercialização dos produtos e a sua propriedade. Um canal de distribuição representa a sequencia de organizações ou empresas que vão transferindo a posse de um produto desde o fabricante até o consumidor final. Um canal de distribuição de um determinado produto pode envolver os seguintes setores: fabricante, atacadista, varejo e serviço pós-venda (montagem, assistência técnica).

A definição do canal (ou canais) de distribuição, com os serviços a ele associados, não prescinde, por outro lado, de uma análise criteriosa de suas implicações sobre operações logísticas. Como quase tudo em Logistica, é necessário adotar um enfoque sistêmico na definição de canal de distribuição e na estruturação da distribuição física decorrente.

Tipos e Funções

Evolução das Formas de Distribuição

Os grandes varejistas, por exemplo, poderiam fabricar eles mesmos os próprios produtos que comercializam. Mas na prática, oferecem aos consumidores uma gama razoavelmente ampla de mercadorias. Dedicar-se à fabricação de uma variedade de produtos, numa situação dessas, implicaria aportes excepcionais de recursos financeiros, além de força a empresa a atuar fora de seu core competence.

As formas como as empresas estruturam seus canais de distribuição têm se alterado substancialmente nas últimas décadas, fruto do ambiente cada vez mais competitivo, da maior atenção dirigida ao consumidor final, do uso crescente da tecnologia da informação, da maior diversidade da demanda e da distribuição física mais ágil e mais confiável.

No processo de distribuição dos produtos, desde a fábrica que o produz, ate o consumidor final na cadeia de suprimento, podem ocorrer diversas, formando canais típicos de comercialização. As principais situações são as seguintes:

o fabricante abastece diretamente as lojas de varejo;

o fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição e, a partir desses pontos abastece as lojas de varejo;

o fabricante abastece os centros de distribuição do varejista que, por sua vez abastece as lojas;

o fabricante distribui seus produtos para o centro de distribuição de um operador logístico, que posteriormente faz entregas às lojas de varejo;

o fabricante entrega o produto diretamente no domicílio do consumidor final, utilizando o correio ou serviço de courier (vendas pela internet, telefone ou fax; vendas por meio de catálogos e outras).

Objetivos e Funções dos Canais de Distribuição

A definição mais detalhada dos objetivos dos canais de distribuição depende essencialmente de cada empresa, da forma como ela compete no mercado e da estrutura da cadeia de suprimento. No entanto, é possível identificar alguns fatores gerais, que estão presentes na maioria dos casos. São eles:

garantir a rápida disponibilidade do produto nos segmentos do mercado identificados como prioritários;

intensificar ao máximo o potencial de vendas do produto em questão;

buscar a cooperação entre participantes da cadeia de suprimento no que se refere aos fatores relevantes relacionados com a distribuição;

garantir um nível de serviço preestabelecido pelos parceiros da cadeia de suprimento;

garantir um fluxo de informação rápido e preciso entre os elementos participantes;

buscar, de forma integrada e permanente, a redução de custos, atuando não isoladamente, mas em uníssono, analisando a cadeia de valor no seu todo.

Dentro