RESUMO DO LIVRO – O ATENEU

                                          RESUMO DO LIVRO – O ATENEU

O livro “O Ateneu” consagra o Realismo brasileiro. Foi muito importante essa arte, pois engloba as atitudes humanas nas figuras dos personagens. A narrativa que se segue é enquadrada especificamente no realismo e o cenário é uma escola rígida, conservadora, onde o personagem principal, Sérgio, dá início à formação de seu caráter jovem.

 O texto é em primeira pessoa e Sérgio, já adulto, relata a convivência de um colégio interno, que se chamava Ateneu (Rio de Janeiro) , um ambiente corrupto e moralista, sendo dirigido pelo Dr. Aristarco, um homem que visava apenas o lucro e o ganho de bens materiais, sendo o diretor do colégio. O livro relata a ida do jovem até o colégio e seu pai o leva de encontro a um novo ambiente. Ele irá encontrar novas pessoas, até então imaturas nas suas ações, e Sérgio deve “encontrar o mundo” como afirmava seu pai. É a típica cena de paternidade da época: o pai anseia em ver o filho pródigo com um futuro promissor, procura um colégio interno para enquadrá-lo às cobranças de um mundo exigente. Sérgio atende as necessidades do pai e, ao longo de toda a narrativa, relata seus medos, decepções, as disciplinas impostas duramente, os relacionamentos e as amizades.

Como um diário, Sérgio não deixa perder nenhuma memória sobre os seus dois anos no colégio. O seu cotidiano, como os lazeres, os encontros, as aulas e os banhos de piscina. O realismo presente dá abertura a temas como homossexualidade e do amor imaturo, já que em suas férias, contraiu uma doença e o diretor ficou responsável pelo menino, assim conhecendo Emma, mulher do diretor, apaixonando-se e desejando sempre encontrá-la. O livro tem um desfecho em uma manhã, onde todos gritavam, pois o colégio pegava fogo e com o incêndio, Emma desaparece misteriosamente. Junto com o colégio Ateneu, que foi destruído pelo fogo, Sérgio encerra suas memórias sobre uma vida de aprendizagem na escola.

 MORAL: O livro foi inspirado na própria história do escritor Raul Pompéia que esteve num colégio interno.

Sendo assim, a obra é considerada um romance autobiográfico o qual revela o moralismo e o ambiente corrupto em que ele próprio viveu.

De tal modo, o escritor critica diversos aspectos da sociedade, aliados ao moralismo e as instituições de ensino do século XIX no País.