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RESUMO HISTÓRIA DA MÚSICA

Por:   •  29/10/2016  •  Resenha  •  740 Palavras (3 Páginas)  •  157 Visualizações

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CANTO CORAL

Todos os seres humanos são únicos e diferentes uns dos outros, cada pessoa é dotada de habilidades particulares, porém, existe uma comum a todos os seres humanos: cantar, mesmo que alguns utilizem técnicas e arranjos, todos são capazes dessa atividade. O canto esteve presente ao longo de toda a história de existência humana, em diferentes épocas e culturas, o que contribuiu para o aperfeiçoamento do canto, atribuindo ao mesmo características peculiares.

A manifestação mais antiga da música vem da Grécia, onde utilizavam a música recitava os mitos e histórias, como a tragédia grega, sempre melódica, porém, sem muita técnica. Na idade média, o Canto teve grande destaque, era usado nas reuniões religiosas, como forma de ensinar aos cristãos as histórias bíblicas de forma mais diversificada, com grande destaque para o Padre Gregório, que atribuiu certos conceitos a música, conhecido como Cantochão, ou Canto Gregoriano. O cantochão é um canto litúrgico, onde o coro era sempre masculino, sempre em latim.

Com a evolução da música, surgiram escolas de cantores, onde se difundiu a idéia do Organum, que adicionou várias vozes a um simples cantochão, conhecido como polifonia. Em meados dessa mesma época, a música profana, também foi ganhando espaço, devido ao surgimento dos motetes, um canto polifônico que utilizava textos diferentes para cada voz.

Com o andamento da história, nasce o renascimento, uma época de muitas transformações em sociedade, o homem descobriu novas terras, e devido a esses constantes deslocamentos, várias culturas musicais foram compartilhadas, com grande destaque ainda para a música profana, o que permitiu as composições vocais tivesse as divisões de vozes. Na Itália, cidade onde mais se desenvolveu a música, deu origem ao madrigal, uma composição de textos em poesia, com várias vozes, acompanhadas ou não de instrumentos musicais.

O Barroco foi outro período importante na história da música, permitindo o surgimento da ópera e o fortalecimento da música instrumental. A ópera era um gênero musical, que dava ênfase a voz baixo contínuo e a soprano, misturando dramatizações e dança junto ao canto propriamente dito. Por volta da metade do século 17, a ópera ganhou mais destaque e fascinava a sociedade, dando ênfase a uma voz solista, e nesse período a prática da castração era constante, pois sempre que se percebia que algum menino era mais talentoso, castrava-se o mesmo, para que tivesse uma voz mais aguda, quase feminina.

No período clássico, surge o gênero sinfonia, com grande destaque para Mozart, porém as óperas continuaram predominando, se aprimorando em duas vertentes: a ópera bufa destinada a classe mais pobre, e a ópera seria que era destinada a corte e a burguesia. Esse gênero utilizava técnicas, com grande destaque as vozes solistas, mesmo ainda se utilizando os coros, que tinham poucas participações. No romantismo surge um novo gênero, conhecido como Lied, onde um poema era interpretado por um solista, com acompanhamento instrumental, principalmente do piano. Nesse período houve grandes avanços medicinais, o que proporcionou maiores conhecimentos da saúde da voz, permitindo aos cantores alcançar maiores potencialidades de suas vozes.

No século 20, a música chegou ao seu ápice, onde houve uma nova roupagem, afastando-se da erudita, pois essa não mais se encaixava no perfil de música que a indústria fonográfica passou a exigir e que agradava a sociedade. As vozes passaram a ter muito mais técnicas, em diferentes timbres e sonoridades, pois se descobriu que a voz podia emitir sons diferentes ou imitar os já existentes.

Atualmente, com a repercussão e acesso a tecnologia, tornou-se mais extenso a              vivência de práticas musicais em sociedade, nas mais diversas esferas e âmbitos profissionais. No campo educacional, com a aprovação da Lei nº 11.769 de 18/08/2008, que dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção do ensino da música na grade curricular das escolas de ensino fundamental e médio, demos um grande salto nesse quesito, visto que já existem diversas pesquisas que comprovam que o uso da música na educação proporciona uma melhor absorção do conteúdo, além de se trabalhar a “inclusão social”, principalmente quando se tratar de pessoas com “problemas especiais. Segundo Salles” O papel da música como eixo condutor em políticas de inclusão social tem ocupado um espaço de destaque nos projetos que buscam, primordialmente, o resgate da dignidade e o pleno exercício da cidadania de crianças, adolescentes e adultos que de alguma forma estejam excluso do convívio social em situação de risco.” ( SALLES, 2004 apud OLIVEIRA, 2006, p. 19).

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