RESUMO O HOMEM QUE CALCULAVA
Por: edelucio • 15/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.583 Palavras (7 Páginas) • 3.707 Visualizações
FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA
BACHARELADO EM ÁNALISE DE SISTEMAS
ANNY KAMILLY EDELUCIO LUCIANO RESUMO CAPÍTULO IX E X DO LIVRO O HOMEM QUE CALCULAVA |
FORTALEZA
2015
FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA[pic 1]
ANNY KAMILLY
EDELUCIO LUCIANO
RESUMO CAPÍTULOS IX E X DO LIVRO
O HOMEM QUE CALCULAVA
Tabalho apresentado para avaliação do Curso de Bacharelado em Análise de Sistemas, Nível Superior, da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza de Fortaleza, CE.
Orientador: Prof. Lucio Soares e Silva Júnior
FORTALEZA
2015
SUMÁRIO
1 RESUMO CAPITULO IX 4
2 RESUMO CAPÍTULO X 6
3 CONCLUSÃO 9
2 REFERÊNCIAS 10
1 RESUMO CAPÍTULO IX
Esse capítulo fala da estranha consequência das previsões de um astrólogo. Beremiz é convidado a ensinar matemática a uma jovem chamada Telassim uma jovem dotada de viva inteligência. No último dia do calendário árabe, no cair da noite, Beremiz recebeu a visita do cheique Iezid-Abul-Hamid que explicou a Beremiz o motivo da sua visita. Disse que quando Telassim sua filha nasceu ele consultou um astrólogo famoso que sabia desvendar o futuro pela a observação das nuvens e das estrelas. Esse mago o afirmou que sua filha viveria perfeitamente feliz ate completar 18 anos; a partir dessa idade seria ameaçada por um cortejo de lamentáveis desgraças, mais havia um meio para evitar essa infelicidade, Telassim deveria aprender as propriedades dos números e as múltiplas operações que com eles se efetuam. Para isso deveria aprender a matemática. Por esse motivo o cheique tinha que garantir que sua filha estudasse os mistérios do Cálculo e da Geometria. Comentou que tinha procurado por vários sábios da corte, mais não conseguiu encontrar um que fosse capaz de ensinar geometria a sua filha, uma jovem de 17 anos. Um deles teve a ignorância de dizer que uma menina não seria capaz de entender as noções mais simples do Cálculo e da Geometria. Baseou-se essa incomparável ciência do raciocínio, no emprego de fórmulas na aplicação de princípios demonstráveis com os poderosos recursos da lógica e das Proporções. O cheique fala que ficou muito desanimado quando o sábio lhe disse: Para que lutar contra o impossível? Maktub! (Estava escrito). Se a desgraça deve cair sobre nós, faça-se à vontade de Allah! Após dia, o cheique foi visitar seu amigo Salém Nasair, o mercador e ouviu elogiosas referências sobre Beremiz, resolveu então procurá-lo a fim de lhe fazer a proposta de pagar pelas lições, o preço que lhe exigisse! O cheique queria que Beremiz ensina-se Telassim os artifícios do Cálculo. Beremiz sentiu-se honrado e aceitou a proposta, garantiu ao cheique que em poucos meses poderia ensinar à Telassim todas as operações algébricas e os segredos da geometria. Falou que Erram duplamente os filósofos quando julgam medir com unidades negativas a capacidade intelectual da mulher. Explicou que a inteligência feminina quando bem orientada, pode acolher, com incomparável perfeição as belezas e os segredos da ciência e disse: Não há motivo para temores ou incertezas, ó cheique! A vossa filha facilmente aprenderá a ciência de Pitágoras. Determinou então o dia e a hora em que iniciaria as lições. O cheique advertiu Beremiz de uma particularidade, explicou que sua filha vive encerrada no harém e jamais foi vista por homem algum estranho à sua família. Disse que Telassim só poderá, portanto, ouvir as aulas de Matemática oculta por uma espessa cortina com o rosto coberto por um haic e vigiada por duas escravas de confiança. Perguntou a Beremiz se mesmo assim ele aceitaria sua proposta e Beremiz aceitou com viva satisfação. Então o cheique disse a Beremiz que um dos seus servos iria buscá-lo pela manhã após a segunda prece. Logo após a saída do cheique Iezid da hospedaria, Bagdali, o calculista, perguntou a Beremiz como ele poderia afinal ensinar Matemática a uma jovem quando, na verdade, ele nunca estudou essa ciência nos livros, nem quando freqüentou as lições dos sábios? ... Beremiz reconsiderou, com sinceridade, o calculista. Explicou que no tempo em que ele vigiava os rebanhos do seu amo, na Pérsia, conheceu um velho dervixe que o ensinou coisas úteis e maravilhosas, depois dessas lições que recebeu desse mestre sentia-se capaz de ensinar geometria até o último livro do inesquecível Euclides, o alexandrino.
2 RESUMO CAPÍTULO X
Esse capítulo fala sobre a visita de Beremiz ao luxuoso palácio do cheique Iezid-Abul-Hamid. Fica encantado com a riqueza do Palácio, ao centro uma grande cúpula prateada, com um grande pátio fechado por forte portão de ferro ornado com todos os requintes da arte e um segundo pátio interno com um jardim no centro e dois pavilhões: um para os aposentos particulares e o segundo destinado a sala de reuniões, e onde o cheique muitas vezes ceava com poetas, vizires e ulemás. O palácio apesar de todo o luxo, parecia triste e sombrio. O cheique recebe o calculista com muita simpatia. Mas vem acompanhado de seu primo o el-hadj (pessoa que já fez a peregrinação a Meca) Tara-Tir. Grosseiro compara o calculista com um garopeiro (cigano que ganhava a vida exibindo serpentes encantadas), e com os camelos que passam por Bagdá em busca de sobra e alfafa, com um tom de insulto. O cheique pede desculpas pela grosseria, e solicita interrogar o calculista e propor-lhe um problema matemático. O mesmo pergunta em tom de insulto quantos pássaros estão naquele viveiro apontando para um grande viveiro, cheio de pássaros. Beremiz cruzou os braços e ficou observando com muita atenção o viveiro, com muitos pássaros que voavam por todos os lados com incrível rapidez. O calculista após alguns minutos solicita para o cheique Iezid que solte três daqueles pássaros. Só assim seria mais simples e mais agradável anunciar o número total de pássaros. Prontamente o cheique dá ordens para soltar três lindos colibris que voaram rápido pelo céu afora. Beremiz em tom pausado anuncia que tem 496 pássaros. O cheique Iezid confirma com admiração a quantidade de pássaros e ainda informa que seu primo já sabia desta quantidade porque ele tinha 500 pássaros em sua coleção, soltou 3 colibris e 1 rouxinol tinha sido mandado para Mossul. Tara-Tir fala que ele acetou por acaso. O cheique fica curioso e pergunta por que preferiu contar 496, quando era tão simples contar 496 + 3 igual a 499. Beremiz responde com altives que os matemáticos procuram dar preferência aos números notáveis e evitar resultados inexpressivos e vulgares. O número 496 é um número perfeito. Indagado por sua resposta ele continua informando que um número perfeito é o que apresenta a propriedade de ser igual à soma de seus divisores, excluindo-se, o próprio número. Os números 6, 28 e 496 são perfeitos! Exemplo: 1+2+3=6, 1+2+4+7+14=28, 1+2+4+8+16+31+62+124+248=496. O rancoroso Tara-Tir retirou-se com muita raiva pela derrota sofrida pelo calculista, e olha para ele com ar de soberano desprezo. O cheique pede desculpas novamente, pelo temperamento exaltado e violento do Tara-Tir e informa que ele assumiu a direção das minas de Al-Derid e que já tinha sofrido cinco atentados e várias agressões dos escravos. Com muita brandura e bondade Beremiz faz uma citação do sábio preceito de Salomão quando ele se sente ferido pela injúria: “Quem de repente se enfurece é estulto: Quem é prudente dissimula o insulto. ” E continua lembrando dos ensinamentos de seu bondoso pai: “Aquele que se humilha diante dos homens torna-se glorioso diante de Deus”. E agradece ao Tara-Tir por praticar nove atos de caridade. O cheique pergunta como ele conseguiu tal proeza. Beremiz explica que para cada pássaro solto ele praticou três atos de caridade: primeiro devolvendo a liberdade para a pobre avezinha, segundo para com a nossa consciência e o terceiro para com Deus. Continua que se o mesmo soltar os 496 pássaros vezes 3 estará fazendo 1.488 atos de elevada caridade. Iezid impressionado com as palavras do calculista ordena que sejam soltas sua coleção organizada com paciência e muito trabalho de perdizes, colibris, faisões multicores, gaivotas negras, patos de Madagascar, corujas do Cáucaso e várias andorinhas da China e da Índia, que valia uma fortuna. Com a revoada dos pássaros ouvisse uma canção:
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