RESUMO: OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

RESUMO: OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO

O primeiro saber, discorre sobre os erros e ilusões do “conhecimento”, lembrando de que o processo educativo não nos ensina o que é o conhecimento, que se nos apresenta como acabado. Uma educação sustentável e inclusiva é aquela que clama pela lucidez, pela identificação da origem de erros, das ilusões e das cegueiras. Isso faz da educação um processo crítico, e do conhecimento, uma ação consequente.

Decorre do primeiro o segundo saber, que discorre sobre os princípios do “conhecimento pertinente”, aquele que pertence ao território e está tecido na cultura e nas práticas sociais.

No terceiro saber, discute “a identidade humana”, trazendo que o ser humano é um complexo de condições física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica. Inscreve-se ai um destino multifacetado e aberto da humanidade o que pede, mais uma vez, integração de saberes de forma a refundar um homem que está recortado.

No quarto saber, “a compreensão humana”, faz um alerta para o paradoxo do nosso tempo: ainda que os meios de comunicação abundem, a incompreensão permanece. Entender uns aos outros implica em um esforço de empatia e generosidade, o acolhimento é, por certo, um ato para vencer a barbárie do desentendimento, fonte de racismos, discriminação e discórdia.

Uma educação que prepare para confrontar com “a incerteza”, é o quinto saber, que deve investir em estratégias e metodologias que enfrentem os imprevistos e que possam agir usando a informação que é produzida e adquirida ao longo do tempo.

Unir identidades separadas pelos domínios disciplinares do conhecimento conduz a discussão da “a condição planetária”, que fala de uma educação comprometida com novas formas de solidariedade, que pense o futuro da espécie humana em perspectiva planetária como sexta lição fundamental.

No sétimo e último saber de uma educação comprometida com a sustentabilidade é apontado a importância da “antropoética”, ou, a educação deve estar vinculada a uma “ética do gênero humano”, uma ética propriamente humana, onde seja ressaltada a autonomia individual, a participação comunitária e a consciência planetária. Uma educação, enfim, que promova a hominização na humanização.