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RESUMO - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - CAP 9

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Por:   •  8/12/2014  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  1.240 Visualizações

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 RESUMO:

DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLESA AO IMPERIALISMO

(CAP. 9 – O COMEÇO DO DECLÍNIO)

A transformação da economia, após a Revolução Industrial tornou-se contínua. Pode-se citar quatro das grandes mudanças: o papel da ciência na tecnologia; a expansão sistemática do sistema fabril e a organização sistemática da produção; a descoberta de que o maior mercado potencial estaria nos países desenvolvidos e o aumento na escala da empresa econômica, concentração da produção e da propriedade.

Surpreendentemente a Inglaterra atrasou-se em relação as nações rivais, além desses quatro aspectos, nos que ela própria havia sido pioneira. O declínio aconteceu em meados da década de 1890, quando se fez muito pouco para restaurar o dinamismo da economia britânica.

Apesar de após a Segunda Grande Guerra, a construção naval britânica ter recuperado cetro, nas indústrias científico-tecnológicas, infelizmente foi diferente. Destas, o que ficou estava nas mãos da iniciativa de imigrantes estrangeiros. Grande Parte da indústria nacional era controlada por capitais estrangeiros. Não só a produção, mas a competitividade britânicas encontravam-se atrás de nações como a Alemanha, e EUA.

Os britânicos, porém, não se adaptaram ao novo cenário, mesmo podendo fazê-lo. Com o tempo, naturalmente as indústrias em que a Inglaterra fora pioneira perderiam terreno, porém não necessariamente acarretaria perda de impulso e eficiência em sua economia, tampouco fracasso nas indústrias onde tivera indiscutíveis vantagens.

A razão mais comum pela qual a Inglaterra não conseguiu adaptar-se as novas condições é a seguinte: faltava ao capitalista britânico aquele nato impulso para o constante progresso, característica que se via nos norte-americanos. Porém, do ponto-de-vista sociológico, o incentivo britânico para adquirir riqueza não era de tudo fraco, além do que havia setores econômicos que não enfrentavam estagnação. Dessa forma, a explicação econômica mais comum era que seu pioneirismo ocorreu num momento e em condições especiais que não haviam como serem mantidas e passar do velho padrão para o novo era caro e difícil; o incentivo para a mudança seria pequeno

enquanto ainda se auferisse lucros com a velha dinâmica; sem contar que, ao que parece, já havia-se perdido a visão e interesse geral da economia.

Em sociedades de iniciativa privada, existem meios para que problemas assim sejam resolvidos, ainda que nem sempre funcionem. Ser acometido de uma crise também pode gerar ao país maior incentivo para que se invista em modernização de recursos que em outras situações nãos e investiria.

Entretanto, pode-se dizer que essa “Grande Depressão” não foi suficientemente assustadora para que fizesse a Inglaterra tomar medidas fundamentais. Não esgotando ainda as alternativas tradicionais, os britânicos as consideravam mais baratas e convenientes sua modernização.

De pioneira, a economia britânica tornava-se quase que parasitária, sobrevivendo apenas do que sobrava do monopólio global, do acúmulo de riquezas do passado e de parte do progresso das nações rivais. Dessa forma, tendeu a refugiar-se no comércio e nas operações financeiras, de onde obtinham mais lucros.

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