ROYAL ESTACA e Megan Estaka COMPOSIÇÃO raiz
Relatório de pesquisa: ROYAL ESTACA e Megan Estaka COMPOSIÇÃO raiz. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: werikarezende • 12/10/2014 • Relatório de pesquisa • 1.787 Palavras (8 Páginas) • 445 Visualizações
ESTACA RAIZ E ESTACA MEGA
ESTACA RAIZ
DEFINIÇÃO
Essa técnica construtiva, originalmente desenvolvida para reforço de fundações e melhoramento do solo, hoje é utilizada internacionalmente. Inicialmente o elemento estrutural desta estaca, era constituído pela armadura e por nata de cimento (cimento+água), tendo sido posteriormente substituída por argamassa de cimento (cimento+areia+água), que se tornou tecnicamente viável com um custo bem mais acessível, levando-se em conta o “alto” custo do cimento. Segundo a NBR 6122/96, o consumo mínimo de cimento para a argamassa de preenchimento deve ser de 600 kg/m³ tomando-se um valor de fck compatível com as técnicas executivas e de controle não superior a 20MPa. São normalmente utilizadas em terrenos de elevada compacidade, ou consistência, ou que demonstrem a presença de rochas sãs, ou alteração de rocha, nos quais a escavação somente pode ser processada através do uso de perfuratrizes rotativas, ou roto-percussivas, com a implantação de revestimentos metálicos em segmentos rosqueados estanques. Podem também ser executadas tanto na vertical, quanto inclinada, sendo indicada principalmente para espaços pequenos e encostas íngremes.
MATERIAIS
A contratada deve prever a utilização dos seguintes materiais:
- cimento Portland CP-32;
- areia média lavada;
- aço CA-50A; com fyk > 500 MPa
- argamassa composta com os materiais ora indicados através de traço com resistência
mínima de projeto em fck ≥ 25MPa, com consumo mínimo de cimento de 600
kgf/m3.
EQUIPAMENTOS
A contratada deve prever o uso dos seguintes equipamentos:
a) sondas rotativas;
b) perfuratrizes rotativas, ou roto-percussivas;
c) bombas para injeção de argamassa;
d) macacos extratores hidráulicos;
e) misturador de argamassa;
f) compressores;
g) tubos de perfuração de aço rosqueáveis;
h) tubos de PVC;
i) tricones de wídia;
j) sapatas de wídia;
k) bits para perfuração em rocha;
l) martelo pneumáticos de superfície e de fundo.
EXECUÇÃO
O processo de execução da estaca raiz é dividido em três etapas que seguem a seguir:
PERFURAÇÃO
É efetuado pelo sistema rotativo ou roto-percussivo como na Fig. 05, utilizando um tubo de revestimento em cuja extremidade é acoplada uma coroa de perfuração adequada às características geológicas da obra. No caso de ser necessário atravessar camadas de concreto, matacões ou rocha, utiliza-se martelo de fundo com “bits” acoplado a hastes com diâmetro inferior ao diâmetro interno do tubo de revestimento. Caso seja necessário dar continuidade à perfuração com revestimento, utiliza-se sapata para efetuar o alargamento do furo no material impenetrável.
O material proveniente da perfuração é eliminado continuamente pelo refluxo do fluído de perfuração através do interstício criado entre o tubo de revestimento e o solo, devido à diferença existente entre diâmetros (Ø coroa > Ø tubo), lubrificando ainda a coluna e facilitando a descida do tubo.
A perfuração pode-se dar também internamente a uma camisa metálica cravada até o impenetrável, tendo a finalidade de criar um elo de ligação dessa camisa com a rocha através de um pino ou furo feito com martelo de fundo (down the hole).
ARMAÇÃO
Concluída a perfuração da estaca com a inclinação e profundidade previstas, procede-se à colocação da armadura que tem o comprimento do fuste da mesma como na Fig.06.
A armadura pode ser constituída por monobarra ou feixe de aço; várias barras de aço com estribo helicoidal formando uma “gaiola”, tubo metálico, ou ainda uma mescla dessas alternativas.
Para estaca raiz à compressão, o transpasse das diversas seções feito por simples sobreposição e para estaca à tração utiliza-se de preferência solda ou luva roscada.
Pode ainda absorver esforços horizontais que provocam esforços de compressão e tração no fuste se a estaca for inclinada e de flexão se ela for executada na vertical. Nesse caso, deve ser utilizada armadura periférica para resistir a esforços ou empuxos horizontais.
Ressalve-se ainda que, em função do diagrama de atrito lateral, a seção da armadura ao longo do fuste pode ser variável.
CONCRETAGEM
A concretagem é efetuada sob pressão, rigorosamente controlada e variável entre 0,0 a 0,4 MPa (dependendo do tipo do solo), utilizando-se uma argamassa de elevada resistência, obtida pela mistura de areia peneirada e cimento, na proporção de 600 Kg de cimento para 1 m3 de areia, com fator água/cimento entre 0,4 a 0,6 considerando-se as características da areia empregada.
Inicialmente, coloca-se o tubo de concretagem até o fundo da perfuração lançando a argamassa de baixo para cima, garantindo-se a troca do fluído de perfuração pela argamassa como na. Estando toda perfuração preenchida com argamassa, coloca-se um tampão no topo do revestimento precedendo-se a retirada do mesmo com o emprego de um extrator hidráulico e, concomitantemente executa-se a injeção de ar comprimido que é controlado para evitar deformações excessivas do terreno, garantindo a integridade do fuste e também a perfeita aderência da estaca com terreno.
Essas operações são repetitivas, e deve-se adicionar argamassa para o complemento preenchimento do tubo visando o seu nível sempre acima da coroa de perfuração. A retirada do revestimento poderá ser executada também com o próprio equipamento de perfuração.
Ressalva-se, que a pressão do ar aplicada é determinada pela absorção do terreno e deve
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