Ramo De Negócio-Economia
Trabalho Escolar: Ramo De Negócio-Economia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Natania • 17/3/2015 • 3.082 Palavras (13 Páginas) • 282 Visualizações
Relatório sobre o ramo de negócio: Academia de Ginástica
Quanto se compra e se vende
Poucos setores são tão pulverizados quanto o das academias de ginástica. São cerca de 18 mil empresas no Brasil - muitas de bairro e informais -, que dividem um faturamento total de R$ 2,5 bilhões. Grande parte das empresas que se tornaram redes e hoje ocupam a liderança apoia-se em variações da mesma estratégia: a sofisticação do serviço oferecido. Assim surgiram as aulas de lambaeróbica, o personaltrainer e mimos como um avatar que simula, no computador, o efeito emagrecedor dos exercícios. A popularização - fenômeno que atingiu as líderes de vários setores da economia com a ascensão da classe C - só começou agora.
Os custos para uma abrir uma academia de ginástica devem ser estimados considerando os itens abaixo:
1. Salários, comissões e encargos;
2. Tributos, impostos, contribuições e taxas;
3. Aluguel, taxa de condomínio, segurança;
4. Água, Luz, Telefone e acesso a internet;
5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários;
6. Recursos para manutenções corretivas;
7. Assessoria contábil;
8. Propaganda e Publicidade da empresa;
9. Aquisição de equipamento e insumos;
É comum que as academias comercializem roupas de ginástica e acessórios, além de lanches, sucos, naturais, energéticos etc. Além disso, estabelecer parcerias ou sublocar espaço para fisioterapeutas e médicos de reabilitação de lesões ortopédicas é um nicho de negócio para fidelizar o cliente e aumentar a receita da academia.
O cálculo preciso do valor da mensalidade garante crescimento da sua academia.
O mercado fitness só irá crescer se os empresários do setor souberem administrar as academias de forma promissora. A falta de informações e o desconhecimento do seu
próprio negócio, dos seus indicadores e das melhores práticas são fatores que prejudicam a lucratividade.
Muitas academias já nascem com deficiências críticas em razão da falta de capital e passam anos buscando recuperar-se. Outras tornam-se deficitárias por não estabelecer corretamente um valor para as mensalidades capaz de garantir o lucro. Sem dinheiro, a estrutura do negócio fica comprometida e o crescimento, estagnado.
Ter mais alunos nem sempre é garantia de rentabilidade. Atraí-los por meio da liquidação dos preços dos seus serviços pode representar um mau negócio. Menos arriscado é esperar atingir um maior número de clientes para, então, reduzir o valor das mensalidades.
Os investimentos necessários à implantação de uma academia de ginástica estão condicionados aos serviços que serão oferecidos, publico alvo (e correspondentes equipamentos voltados para esse público), padrão de negócio que se deseja estabelecer e também ao volume de capital disponível para se investir. Estima-se que para implantação de uma academia de ginástica instalada em um imóvel de cerca de 250m², serão necessários aproximadamente R$ 53.000,00, para aquisição dos seguintes itens:
Abertura da Empresa -R$ 3.000,00
Reformas e adaptação do Imóvel - R$ 4.500,00
Móveis e Equipamentos de Escritório - R$ 3.000,00
Marketing de Inauguração -R$ 2.500,00
Equipamentos - R$ 40.000,00
Comportamento do Consumidor
A busca por uma melhor qualidade de vida e as notícias de que o sedentarismo é o grande vilão de muitas doenças, têm levado inúmeras pessoas às academias em busca de saúde. Entretanto, esse objetivo nem sempre é atingido, já que cada vez mais são vistos casos de lesões decorrentes de falta de acompanhamento dos exercícios por profissional habilitado e capacitado.
Já que a legítima expectativa do consumidor é obter saúde, as academias, antes do início de qualquer atividade, devem fazer uma avaliação física criteriosa, que compreenda, no mínimo, exame cardíaco, postural e avaliação dos antecedentes médicos e da rotina do pretendente. Tal avaliação deve ser multidisciplinar, ou seja, realizada por médico, fisioterapeuta e por educador físico, a fim de permitir que seja traçada uma rotina de treinamento compatível com o estado físico do consumidor.
Após essa avaliação, o consumidor inicia os treinamentos sob a supervisão permanente do educador físico, devendo ser periodicamente reavaliado. Existem academias por aí que colocam estudantes de educação física e quantidade insuficiente de profissionais para supervisão dos exercícios e que sequer fazem exame prévio da saúde dos alunos. Aqueles que agem dessa forma sujeitam-se a ações judiciais dos consumidores, já que toda e qualquer atividade física deve ser precedida de certos cuidados.
Não se exige que a academia coloque um educador físico à disposição de cada consumidor. Entretanto, deve ser disponibilizada quantidade de profissionais compatível com a quantidade de frequentadores, de acordo com os diversos horários, a fim de que os alunos sejam corrigidos quando estiverem fazendo exercícios incorretos. O consumidor tem direito de exigir isso e, se não for atendido, deverá mudar de academia, sob pena de colocar sua saúde em risco.
Existem consumidores que priorizam o preço e a comodidade, o que os leva a academias ruins. Antes de contratar uma academia, deve o consumidor verificar seu corpo de profissionais, bem como a habilitação e a experiência de cada um deles. Deve, ainda, pesquisar qual é a relação entre o número de educadores físicos e de alunos, a fim de certificar-se de que será adequadamente supervisionado durante o treinamento.
Se a qualidade no atendimento for alterada no decorrer do contrato firmado com academia, poderá o consumidor, inclusive, rescindir o contrato, independentemente do pagamento de qualquer multa, caso tenha optado por planos semestrais e anuais. Para que possa exercer esse direito de forma tranquila, recomenda-se que as informações iniciais sejam obtidas por escrito.
Quem pretende atendimento exclusivo contrata um "personaltrainer". Entretanto, a academia deve assegurar uma qualidade mínima de atendimento, sob pena de responder pela lesão que
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