Reconceituação Do Serviço Social

A necessidade de um movimento social para a profissão do assistente social.

O presente texto visa à importância de compreender o significado da profissão do assistente social e suas questões sociais bem como suas particularidades. A abordagem do desenvolvimento socio-historico da profissão, enfatizando o movimento de reconceitualização tendo na vertente à intenção de ruptura a direção social orientada pelas ideias e pensamentos de Marx. Como via de rompimento com o conservadorismo e a necessidade de um movimento para a profissão do assistente social.

As discussões desenvolvidas neste processo constituíram a base inicial da construção do projeto Ético Político Profissionais, pela categoria, no seu movimento histórico. O código de ética constituído de 1986, posteriormente reformulado em 1993 que regulamenta a profissão, tendo sua complementação com as diretrizes curriculares e apresentam a sistematização dos debates desenvolvidos pela categoria profissional tendo como conteúdo: formação e trabalho profissional. Tais conteúdo, vinculados á realidade social embasam as novas diretrizes curriculares em processo de implantação e implementação dos projetos políticos pedagógicos da unidade de ensino, consolidando a apresentação critica dos processos sociais na perspectiva da totalidade.

As reflexões a seguir pretendem contribuir para importância da formação social profissional na defesa e consolidação do projeto Ético Político Profissional do serviço social. Para tanto se faz necessário iniciar a discussão pela emergência e natureza da profissão, sua construção histórica, ou seja, o cenário da sociedade capitalista brasileiro no contexto histórico- social da década de 1930, num momento particular da sociedade capitalista. O capitalismo monopolizador recoloca, no patamar mais alto, o sistema totalizante de contradições que confere a ordem burguesa os seus traços brasileiros de exploração, alienação e transitoriedade históricos.

O serviço social e a sistematização da pratica: trata-se, de um esforço critico, de natureza teórica, sobre a condução da atividade profissional constituindo-se com um esforço problematizado sobre suas diferentes dimensões em relação às expressões cotidianas da realidade social, pelas políticas sociais, pelos movimentos sociais, pela forma de organização do trabalho coletivos das instituições e, sobretudo, pelas disputas societárias. (Almeida, 2006, p.403). O serviço social não fica a parte desse processo. A partir da necessidade da construção