Recursos humanos
Por: Paulo3001 • 29/9/2015 • Monografia • 1.931 Palavras (8 Páginas) • 225 Visualizações
FACIMA (Faculdade da Cidade de Maceió)
Alunos: João Paulo Nogueira Ferreira
Yasmin Araújo
Adeilda Santiago
Andreia Suzi
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
Maceió, 03 de Junho, 2015
Introdução
A adolescência é algo que acontece rapidamente, passa por várias etapas da vida, é quando começa a puberdade, quando acontecem as mudanças no corpo e as curiosidades sexuais. Nesta fase fica aparente as diferenças de comportamento entre meninos e meninas. Os meninos são mais agressivos e as meninas são vaidosas usam roupas e maquiagem em excesso. Na pré-adolescência acontecem várias mudanças no corpo dos meninos e meninas. Nesta idade eles demonstram agressividade e tristeza, ainda não sabem o que querem da vida. Existem também os problemas sexuais, que geram preocupações. A adolescência media é quando os adolescentes descobrem a sexualidade e como começa a vida sexual, assim começam a ter uma descoberta de si mesmo. Na adolescência eles já podem ser chamados de adultos, já estão com o corpo formado. Na juventude os adolescentes já são mais responsáveis e já conhecem a vida sexual, o seu próprio corto e já tem suas próprias decisões e escolhas profissionais, tem também responsabilidade pelas coisas e enfrentam seus próprios desafios.
Com o início da adolescência começa também as dúvidas sobre o seu corpo, esse é um período que começa as transformações, os meninos ficam mais fortes e as meninas com o corpo mais definido. Na pré- adolescência os meninos e meninas começam a ficar diferentes, com atitudes próprias, e já estão com o corpo formado. No convívio com a família muitas vezes os jovens ficam agressivos e diferentes. É um período que não sabem o que querem da vida. A adolescência média é quando tudo muda e com isso vem a vida sexual. Já não pensam mais como antes, agora já começam a ter mais responsabilidades com isso termina a adolescência e começa a vida adulta. E assim já começam a estabelecer metas com isso já podem ter uma visão de si mesmo.
Aspectos cognitivo
Além das alterações nos aspectos físicos e psicológicos, o adolescente passa também por transformações cognitivas ou neurológicas. Apesar de muitas vezes colocado em segundo plano, o desenvolvimento cognitivo também é um importante parâmetro para o entendimento de muitas questões ao longo da adolescência. Nesta fase da adolescência, o indivíduo entra na chamada fase das operações formais, a partir dos 11 e 12 anos, com o desenvolvimento da lógica e o raciocínio necessário à solução de problemas. Essa lógica formal se estabelece a partir do momento em que o pensamento se liberta da experiência direta e das estruturas cognitivas do indivíduo. Após a adolescência, o indivíduo não apresenta nenhuma mudança estrutural no raciocínio. Apenas o conteúdo e a função da inteligência progridem, a partir de um espírito crítico e investigador. Nessa fase também, o adolescente consegue raciocinar de forma efetiva sobre o passado, o presente e o futuro. Pela primeira vez há o aparecimento da formulação de hipóteses e da lógica de um argumento, independente do seu conteúdo e de seus objetivos. O aspecto cognitivo somado aos aspectos físicos e psicológicos constitui-se o alicerce para a formação geral do adolescente, bem como a formação da sua personalidade e construção final do seu caráter.
O pensamento formal e essencialmente hipotético-dedutivo: A dedução não mais se refere diretamente a realidades percebidas, mas a enunciados hipotéticos, isto é a proposições que se referem a hipóteses ou apresentam dados, independentemente de seu caráter real: a dedução consiste, em ligar essas suposições e delas deduzir suas consequências necessárias, mesmo quando sua verdade experimental não ultrapassa o possível. Para Piaget essa inversão de sentido entre o real e o possível que, mais que qualquer outra propriedade subsequente, caracteriza o pensamento formal: em vez de apenas introduzir um início de necessidade no real, como ocorre nas interferências concretas, realiza desde do início a síntese entre o possível e o necessário, deduzindo com rigor as conclusões de premissas, cuja verdade inicialmente é admitida apenas por hipótese, indo assim para o real. (PIAGET, 1970, p.188)
Ainda Segundo Piaget (1998), a adolescência é o último período de evolução psíquica, ou seja, finaliza o processo de evolução mental e é marcado por um desequilíbrio provisório, que é comum a todas as passagens de um estágio a outro. É durante essa fase que o indivíduo dá início as suas reflexões, e se torna capaz de produzir suas próprias ideologias e concepções sobre o mundo real. Apesar dessas oscilações temporárias, Piaget afirma que a adolescência não deve ser analisada como simplesmente uma crise passageira. Ao contrário da criança, o adolescente consegue refletir e criar teorias, enquanto as crianças as têm inconscientemente. São por meio dessas teorias que eles são capazes de entender o mundo. Ele qualifica esse período como de capacidade de raciocinar sobre o raciocínio, pois até então a criança possui um raciocínio apenas sobre coisas concretas e não consegue raciocinar sobre o que seria abstrato. Piaget exemplifica com a dificuldade que as crianças enfrentam na abstração dos conceitos matemáticos, pois entenderiam melhor quando em frente aos objetos, de forma concreta. É a partir da adolescência, então, que o indivíduo conseguirá raciocinar sobre conceitos abstratos.
Para Meili, Eysenck, Arnold (1994), é nesse período, entre a puberdade e a idade adulta, que se dá o entendimento do indivíduo sobre o mundo. Ou seja, ocorre o amadurecimento da sua compreensão de mundo, em relação ao que era presenciado na sua infância. Essa nova forma de pensar é realizada de maneira menos brusca, em sentido de orientá-lo a ter reflexões sobre o mundo real. Por volta dos doze anos ocorre essa conclusão da transformação do pensamento da criança, marcando o fim do desenvolvimento da segunda infância.
Aspectos sociais
Outra transformação que ocorre na adolescência é a relação que o adolescente adquiri com a sociedade, pois, a partir de então, o ele passa assumir algumas responsabilidades comuns aos adultos. Dentro dessas responsabilidades podemos destacar o voto e as responsabilidades perante às leis. O adolescente começa então a ter conhecimento sobre os assuntos que sondam o seu habitat, como a política e a vida social. Em termos jurídicos o adolescente entra na fase que pode ser tratado como maior ou como adulto. É nesse período, ainda, que o adolescente começa a se preparar para as primeiras inserções no mercado de trabalho e na universidade. Essas escolhas estão geralmente ligadas a influência da hereditariedade ou ambiente em que estão inseridos e serão decisivas para seu futuro.
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