Relatório Experimental - Oscilações
Por: Bárbara Tosta • 5/4/2016 • Relatório de pesquisa • 4.481 Palavras (18 Páginas) • 446 Visualizações
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Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Física
Física Experimental II
Prof.: Dr. Marildo Geraldete
Relatório Experimental I – Oscilações
Lei de Hooke, Pêndulo Simples e Balança Inercial
Bárbara Vitória Tosta dos Santos - 15111120
Feira de Santana
11 de março de 2016
Índice
1. Introdução................................................................................................................ | 3 |
1.1 Contexto histórico................................................................................................. | 3 |
1.2 Contextualização teórica....................................................................................... | 4 |
2. Objetivos................................................................................................................. | 7 |
3. Metodologia experimental....................................................................................... | 7 |
4. Análise..................................................................................................................... | 19 |
5. Conclusão................................................................................................................ | 20 |
6. Referências bibliográficas....................................................................................... | 21 |
Relatório Experimental - Lei de Hooke, Balança Inercial e Pêndulo Simples
O presente relatório traz em si informações coletadas e sintetizadas a partir de dados experimentais referentes às oscilações harmônicas simples. Os dados foram produzidos ao longo de três experimentos distintos entre si, mas de um mesmo assunto abordado.
- Introdução
Nesta seção, será dada toda introdução histórica e teórica que envolve e compreende os experimentos a respeito de oscilações.
- Contextualização histórica
O estudo dos movimentos data de longos períodos, desde o período compreendido pela “Física Aristotélica”, quando ainda existia uma ideia associada ao misticismo para responder questões a respeito da natureza e o mundo que os cercava.
Falar em força remete ao pensamento mitológico de Isaac Newton sentado sob uma macieira, lendo um livro, enquanto uma maçã caía em sua cabeça, e isso lhe levou a estudar o que estaria por trás do movimento de queda dos corpos, inclusive daquela maçã.
Não se sabe se o relato anterior aconteceu de fato, mas a verdade é que Newton deixou enorme contribuição para a mecânica, que leva seu nome e descreve o mundo “real”. Na dinâmica, Newton estudou o que provocava ou parava os movimentos, e chegou à conclusão da existência de “algo” como um agente causador, e a isso deu o nome de “força”.
A respeito das forças, descreveu a força de atração que existe entre os corpos massivos (força gravitacional), mostrou a relação entre força e movimento (Lei Fundamental da Dinâmica, segunda lei de Newton) e demonstrou que para toda força existente, existe outra de mesma intensidade, mesma direção e sentindo oposto (Lei da Ação e Reação, terceira lei de Newton).
Paralelo aos trabalhos de Newton e de grande contribuição para a física, o físico inglês Robert Hooke (1635 - 1703), em 1660 por meio de observação e experimentação concluiu que a deformação de uma mola e a força aplicada sobre a mesma, são proporcionais, esta força em questão seria a força elástica e deste modo desenvolveu um conhecimento de grande aplicação no cotidiano.
O entendimento do funcionamento dos pêndulos está inserido na história através de Galileu Galilei que sempre foi muito dedicado aos estudos sobre os movimentos dos corpos, sendo ele o cientista que moldou as bases para que Isaac Newton descrevesse as três leis que explicam os movimentos dos corpos do universo.
Ao observar certa vez de maneira empírica a forma como os candelabros pendurados na Catedral oscilavam, ele ficou surpreso pelo fato de candelabros com uma amplitude de oscilação maior parecerem levar o mesmo tempo a percorrer a uma determinada distância que candelabros com menor amplitude.
Baseando-se nisso, em 1602, apresentou a um amigo pela primeira vez a ideia do isocronismo. Isto é, que o período de oscilação de um pêndulo é independente da sua amplitude (para pequenas oscilações apenas). Foi o início do estudo do movimento harmônico simples. No ano seguinte, outro amigo com quem partilhou a descoberta começou a usar pêndulos para medir a pulsação dos seus pacientes, com um instrumento a que chamou Pulsilogium.
Galileu investigou as características de pêndulos e chegou à conclusão não só que eram isócronos, característica que só é válida em regime de pequenas oscilações, como também voltavam praticamente à altura a que tinham sido largados, o que hoje se admite como manifestação da conservação
de energia, um conceito ainda não conhecido na época. Em 1641, quando Galileu já estava completamente cego, ocorreu-lhe que talvez fosse possível adaptar o pêndulo a relógios, utilizando pesos ou molas. Ele acreditava que os defeitos dos relógios convencionais pudessem ser corrigidos pelo movimento periódico inerente aos pêndulos.
Em uma visita de seu filho, Galilei contou-lhe as suas intenções e pediu-lhe para desenhar esboços da máquina. Decidiram construí-la para verificar a existência de erros inesperados teoricamente. Foi essa descoberta de Galileu que permitiu o florescer de novos relógios muito mais precisos, porque o período do pêndulo depende do seu comprimento, uma variável fácil de controlar, ao invés da sua amplitude, como se julgava e que é de difícil controle.
- Contextualização teórica
Uma força é algo extremamente presente no cotidiano, até nos mais simples atos do dia-a-dia as forças são utilizadas. Ao andar, segurar uma mochila, empurrar um carrinho, fechar uma porta... As forças estão atuando a todo o momento.
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