Relatorio De Estagio
Dissertações: Relatorio De Estagio. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guidigital • 13/5/2014 • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 521 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIENCIAS SOCIAIS
Ivone Danielle Sales de Mares
JUAZEIRO-BA
2014
IVONE DANIELLE SALES DE MARES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
JUAZEIRO-BA
2014
INTRODUÇÃO
O local escolhido para a efetivação do Estágio Supervisionado I foi o Centro de Reabilitação Visual CRV, localizado na Avenida José Sá Maniçoba, s/n, Centro Petrolina – Pe. A instituição funciona a mais ou menos 12 anos, não tem fins lucrativos. Atende pessoas com deficiência visual oriundas de qualquer parte da cidade assim como de outras localidades próximas. O CRV não é uma escola de ensino regular, nem possui estrutura física para isso, o ensino acontece a cerca das necessidades percebidas no próprio frequentador, como orientação e mobilidade, lições a respeito do Braille e do Soroban. Os alunos é que geralmente procuram a instituição e não são obrigados a frequentá-la por um período determinado, da mesma maneira que podem continuar frequentando o tempo que for necessário para seu aprendizado acontecer. O quadro de profissionais conta com duas professoras e a coordenadora, cada uma responsável por uma atividade. A professora Jaqueline ministra aulas de Soroban enquanto que a professora Gil fica com as aulas de Braille. Isso não significa dizer necessariamente que uma não possa auxiliar na atividade da outra, o que normalmente tem acontecido. Geralmente os alunos frequentam o CRV dois dias na semana de segunda a quinta, essa é a regra, mas claro que existem exceções, alguns que só podem ir ao centro uma vez por semana, ou quando moram mais distante escolhem uma semana no mês para frequentar as aulas. Nesse ponto a instituição tenta ser o mais flexível possível. As aulas de orientação e mobilidade quase sempre se misturam a outras atividades, aos momentos de interação entre alunos, professores e família. É bastante estimulada a participação dos familiares porque o trabalho que é desenvolvido no centro precisa ser continuado em outros ambientes principalmente em casa. O CRV tem como principal função contribuir para que a pessoa com deficiência se prepare para viver de maneira mais independente.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
As atividades do estágio supervisionado no CRV tiveram início no dia 18 de dezembro de 2013 quando aconteceu a visita de apresentação. Conhecemos o ambiente, os funcionários, a rotina das aulas, falamos sobre o Braille, o Soroban, alguns alunos, durante a conversa foi feita uma apresentação geral de como funciona o CRV. No dia 12 de fevereiro de 2014 após o recesso de fim de ano iniciaram-se as aulas, esse primeiro momento de integração contou com a presença dos alunos e seus familiares, dos profissionais do CRV, de dois representantes da secretaria de acessibilidade e por fim dos estagiários da UNIVASF. Todos tiveram a oportunidade de se apresentar e de compartilhar o que estava sentindo naquele momento, cada fala trazia consigo uma emoção diferente junto às histórias de vida que iam sendo apresentadas. A questão era se nesse ambiente seria possível observar e não se envolver pessoalmente, uma característica que diferencia o CRV das instituições de ensino regular (as escolas) é que lá os alunos são percebidos individualmente, dividem no momento da aprendizagem o mesmo espaço, mas isso não impede que cada um receba o atendimento adequado para seguir em frente. São ouvidos com relação as suas dificuldades, a depender do que seja recebem orientação de como agir, uma situação que tem se repetido nesses dias observados é a de alunos que não são aceitos em algumas escolas, a desculpa dada é sempre que a instituição não possui profissionais habilitados para acompanhar esses alunos. Nestes casos alguém do CRV se propõe a verificar e tentar encontrar a melhor solução possível, mas muitas vezes precisa antes de tudo recuperar a autoestima do próprio aluno. Foi exatamente o que aconteceu com uma das alunas, a mesma é conhecida no CRV por seu esforço e dedicação aos estudos, possui baixa visão e sempre frequentou escolas de ensino regular. Ainda no ano passado deixou de ir às aulas, simplesmente a professora da turma disse que não teria condições de lidar com ela, pois não tinha recebido
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