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Relatorio De Estagio

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Por:   •  7/11/2014  •  1.300 Palavras (6 Páginas)  •  476 Visualizações

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No livro de Magda Soares, Letramento e alfabetização: as muitas facetas da alfabetização busca distinguir a definição de alfabetização e letramento. Avalia o letramento como importante e destaca a importância dos métodos no ensino da alfabetização. Toda via a invenção do termo precisaria acontecer á reinvenção da alfabetização que não deveria limitar-se ao ler e escrever mecânico. Na década de 80 no Brasil e em outros países ocorreu ao mesmo tempo à invenção do termo letramento, já na década de 70 sugeriu uma ampliação da interpretação conceitual das palavras (ler e escrever) para (alfabetização funcional), e recomendou que as avaliações internacionais sobre o domínio de competência de leitura e escrita, consistem alem do medir, somente a capacidade de saber ler e escrever, tendo certa preocupação, com a atribuição de uma funcionalidade, um sentido, um significado ao ensino da leitura e da escrita. Embora a preocupação dos pais com a relação às praticas sociais da leitura e da escrita aconteceu no mesmo período as semelhanças. O Brasil estava e ainda está com dificuldade com ralação a sua forma de alfabetização e boa parte da sua população se encontra analfabeta. Hoje muitas desses alunos não rompem a barreira do 1ª ciclo, que substituiu a 1ª série como etapa de alfabetização, ou, no caso de sistemas que optaram pela progressão continuada, passa ao ciclo seguinte ainda não alfabetizado. Como podemos ressaltar a preocupação com o letramento em um país como o Brasil, aonde o endivido, quando conseguem ter acesso as escolas, não possui escolarização básica? Como analisar de forma eficaz a quantidade de alfabetizados e letrados se ao menos possuímos um mapeamento sobre a realidade da educação? São questões que necessitariam ser priorizadas e definidas antes de qualquer outra preocupação.

Magda Soares explica que o conceito de alfabetização e letramento é tratado de forma distinta, por que alfabetizar é a aquisição da leitura e da escrita e letramento é o desenvolvimento da linguagem e a compreensão da sua função social. Os educadores tentem utilizar técnica sem ter real conhecimento delas, e na maioria não se encontravam devidamente preparados para relacionar o ensino dos métodos com as vivencias sociais e culturais tornando consequentemente o ensino e o aprendizado vazio e desestimulante.

No Brasil, por volta da década de 40, os censos Demográficos consideravam alfabetizados os sujeitos que declarassem saber ler e escrever o seu próprio nome. Mas são grandes os números de analfabetismos funcionais, a metades deles são considerado desqualificado por que possuam menos de quatro anos de escolarização. Soares destaca as muitas facetas da alfabetização busca expor as diversas facetas inclusas na concepção de alfabetização. Revelando a existência de aspectos psicológico, social, linguístico, e cultural que precisam se considerado. A alfabetização é a técnica de aquisição da língua (oral e escrita). No entanto, o desenvolvimento da linguagem, letramento, é um processo continuo, no decorrer das nossas vidas poderemos ter á possibilidade de aprumará ló, crescendo novas edificações e conhecimento. Apesar das dificuldades conceituais e letramento as duas estão relacionadas no momento em que a aquisição do código, escrita, a técnica e o seu desenvolvimento, o letramento permitido que a crianças construa esquemas usando se do código para relaciona-los a uma função social, um objetivo, e um sentido. Uma teoria coerente da alfabetização deverá basear-se num conceito desse processo suficientemente abrangente para incluir a abordagem "mecânica” do ler/ escrever; o enfoque da língua escrita como um meio de expressão, compreensão, com especificidade e autonomia em relação à língua oral, e ainda, os determinantes sociais das funções e fins da aprendizagem da língua escrita. (Magda Soares, 2008). No aspecto social o conceito de alfabetização não é igual para todas as sociedades. A faceta psicológica procura explicar como se provém à inteligência, que fatores psicológicos, biológicos e neurológicos interferem no seu desenvolvimento e na sua origem. Soares também alerta com a relação ao papel desta faceta (psicológica), que busca através de estudos sobre o processo de inteligência justificar possíveis fracassos na alfabetização. Acredita-se, por exemplo, que certos indivíduos aprendem com mais facilidade do que outros por possuir certo "dom”, com isso explicariam se o fato de crianças que aprendem a ler ou escrever mais cedo que outras. Outra justificativa do fracasso escolar seria por disfunções psiconeurológicas: afasia, dislexia e outros, considerados como distúrbios de aprendizagem.

A faceta psicolinguística, dentro do aspecto cognitivo, analisa problemas como a caracterização da maturidade linguística da criança para a aprendizagem da leitura e da escrita. Deve ser avaliada sua importância devido ao fato de proporcionar melhor compreensão com relação à fase em que a criança está apta para a alfabetização. A faceta sociolinguística corresponde aos usos sociais da língua, ou seja, a sua função

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