Relações Interpessoais

INTRODUÇÃO

Ao preparar-me para redigir esta pesquisa, que deveria discorrer sobre as relações interpessoais em práticas de alfabetização e letramento, fui buscar, nos textos acadêmicos, documentos oficiais e nas políticas educacionais, as dimensões que caracterizariam a especificidade dessa relação, nesta etapa marcada pelos subsídios formativos introduzidas no sistema nacional de ensino. De certo modo há uma vasta variedade de movimentos de reforma curricular, guiados em sua grande maioria, em uma estreita colaboração por especialistas em planejamento, psicólogos e educadores, em diferentes países, que em momentos que sucedem a abertura de um processo de democratização das oportunidades educacionais. Visto que, em decorrência, agravam-se os problemas a serem enfrentados pelos professores, principalmente quando se trata de garantir a todos a aquisição de um conjunto básico comum de conhecimentos e habilidades indispensáveis ao cidadão.

Dei-me conta, então, de que as especificidades são absolutamente pontuais e sua análise resultaria em uma compreensão fragmentada, posto que, existe a necessidade de assumir novos compromissos em busca de uma efetiva interferência na realidade educacional, por meio de ensino e aprendizagem na formação inicial e continuada dos professores. Assim que, se estabelece a formação inicial e continuada de professores, surgem novas demandas, de modo que, as cobranças sobre responsabilidades ultrapassam as atribuições no plano individual, cabendo-lhes, apontar coletivamente caminhos institucionais para enfrentar essas novas demandas. E a partir desses novos desafios nas situações de ensino, o professor precisa da sua competência do conhecimento, de sensibilidade e de consciência política, sendo que, neste contexto complexo se faz necessário reconstituir a identidade do professor.

Percebi que, para efetivar uma conquista democrática efetiva, é preciso romper com as práticas e culturas tradicionais e burocráticas das escolas que, através da retenção e da evasão, acentuam a exclusão social. O desafio é propiciar um desenvolvimento humano, cultural, científico e tecnológico, de modo que adquirem condições para enfrentar as exigências do mundo contemporâneo. Entretanto, a relação mútua entre cognitivo e o afetivo, possa-se fundamentar a prática pedagógica, em uma concepção orgânica e intencionada na educação sobre a formação de professores. Partindo desse pressuposto, a democratização do ensino na formação, valorização e condições de trabalho vivido atualmente pelos professores, contribui com seus saberes, valores e suas experiências nessa complexa tarefa de melhorar a qualidade social da escolarização.

Tendo em vista que, o comprometimento e afetividade, são elementos de relacionamento quando usados corretamente favorecem a convivência com as pessoas, em um espaço de formação do caráter humano e lócus de trabalho onde se dão as mais diversas inter-relações, devendo se pautar pela manutenção de relações interpessoais, em um processo de interação e procedimentos que facilitam a compreensão do relacionamento humano e as suas linguagens. Sendo que, o homem é determinado tanto fisiologicamente como socialmente, sujeito ás disposições internas e ás situações exteriores. Analisar e compreender o processo da formação do professor do ensino superior se constrói