Resenha ‘'A Metrópole E A Vida Mental'' De George Simmel
Artigo: Resenha ‘'A Metrópole E A Vida Mental'' De George Simmel. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carolinabcl • 6/9/2014 • 751 Palavras (4 Páginas) • 2.611 Visualizações
1) ‘’A metrópole e a Vida Mental’’ de George Simmel
O texto de George Simmel possui o objetivo de revelar como o homem moderno responde diante do excesso de estímulos nervosos que recebe vivendo nas metrópoles. Ou seja, o autor possui o interesse em compreender as defesas psicológicas que a população contemporânea desenvolve para lidar com os desafios de se viver nas grandes cidades. Para isso, utilizou métodos de comparação do mundo rural e do mundo urbano. Para Simmel, o homem rural primitivo possui comportamentos completamente diferentes do homem urbano. O individuo mais primitivo possuía laços emocionais mais profundos, fluxos de imagens mais lentos e uniformes e agia de forma irracional, já que, o coração era mais importante do que seu cérebro, ou seja, seguia aquilo seu coração ‘’dizia’’ e não do que o cérebro ‘’dizia’’. Já o individuo que vive nas metrópoles, vive em um estado de resistência, para manter sua subjetividade, autonomia e individualidade. O homem contemporâneo é fechado e frio, suas relações são criadas através do comércio e da circulação de capital, possuindo laços emocionais superficiais. As metrópoles proporcionam um modo de vida com tantos estímulos e com um ritmo de vida tão corriqueiro com pontualidade, calculabilidade e exatidão, que faz o homem metropolitano criar o intelecto, que é um mecanismo de proteção das correntes de discrepâncias ameaçadoras de sua ambientação externa, as quais do contrario, o desenraizariam. Dessa forma, ele reage com a cabeça e não com o coração. Além do homem urbano criar a intelectualidade explorada, cria o comportamento blasé, a qual é uma atitude de indiferença do indivíduo frente aos inúmeros acontecimentos cotidianos, ou seja, os indivíduos deixam de reagir a eles. A atitude blasé também consiste no embotamento do poder de descriminar os objetos, sendo refletido diretamente na Economia Monetária. Segundo George Simmel, isso ocorre, pois o dinheiro torna-se o denominador comum de todos os valores, arranca irreparavelmente a essência das coisas, sua individualidade, seu valor específico e sua incomparabilidade. Todas as coisas perdem o seu verdadeiro
valor e seu encanto para se tornarem a questão ‘’quanto custa?’’. As cidades possuem a divisão econômica do trabalho, criando-se um circulo com inúmeros serviços, exigindo a especialização maior do funcionário em seu trabalho. Devido aos diversos empregos elas são expandidas comparadas ao modo pelo qual a riqueza se desenvolve, as partes mais modernas, com os melhores serviços vivem os mais ricos. Enquanto as partes mais humildes, com os serviços inferiores vivem os mais pobres. As inúmeras possibilidades da vida metropolitana, com toda sua riqueza cultural e fertilidade de significados, comparadas as cidades pequenas e rurais, proporcionou a liberdade. Na metrópole, o indivíduo pode se ver livre ao fatores de caráter político, agrário, corporativo e religioso.
2) Projeta-me do que Eu Quero
A artista Jenny Holzer, a qual criou as obras influenciadas pelas metrópoles, chamadas ‘’Torradeira’’ ou ‘’Microondas’’ utilizando o Truísmo, que apresenta uma verdade que salta aos olhos, ou seja, uma verdade obvia. Para isso, ela utilizou em suas obras frases escritas numa variedade de línguas,
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