Resenha Crítica- HARCOURT - ESCULTURA DA LUZ X BORIS KOSSOY - REALIDADE E FICÇÃO
Exames: Resenha Crítica- HARCOURT - ESCULTURA DA LUZ X BORIS KOSSOY - REALIDADE E FICÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mcristinasantos • 28/8/2013 • 480 Palavras (2 Páginas) • 646 Visualizações
Faculdade Alvorada
Curso Publicidade e Propaganda II semestre
RESENHA CRÍTICA
HARCOURT – ESCULTURA DA LUZ
BORIS KOSSOY – REALIDADE E FICÇÃO
TRABALHO DE FOTOGRAFIA
Professor: MAGNO SOUSA
Aluna: MARTA CRISTINA DOS SANTOS
O Estúdio Harcourt fundada em 1934 pelos irmãos Lacroix e Robert Ricci e a Germaine Hirschfeçd, conhecida como Cosett Harcourt. Transformada em mito, o estúdio tornou-se rapidamente o palco das fotografias de estrelas e celebridades e ganhou fama mundial por sublimar a arte do retrato fotográfico, onde cada foto deve ser excepcional.
Boris Kossoy em seu livro “Realidade e ficção na trama da fotografia” ressalta o processo de criação de realidades que a fotografia possibilita e, por extensão, sua natureza ficcional.
Na exposição Harcourt escultor da luz traz fotos inconfundíveis de personalidades internacionais e nacionais. Todas elas mantem um ar solene que confere ao fotografado a aura de astro e estrela dos tempos de ouro do cinema em preto e branco.
As ficções da fotografia são abordadas por Kossoy onde afirma que todas as imagens, mesmo as mais estéticas ou documentais são montadas, ou seja, preparadas.
O autor explica que o fotógrafo sempre procura o melhor ângulo, uma melhor visão ou mesmo um melhor enquadramento e que as fotografias se prestam para ilustrar ficções e invenções sobre o mundo. A fotografia apenas mostra aquilo que é produto de um mecanismo óptico, mecânico ou eletrônico que registra a forma como é utilizado.
As manipulações das imagens (construções de fatos para serem fotografados) tornam a fotografia uma ficção. Segundo Kossoy, essa montagem cria dentro de uma realidade uma outra realidade.
Isso é o que o Estúdio Harcourt vem mostrando em sua exposição onde, com efeito, o cinema é particularmente homenageado. Um facho de luz corta o quadro, contornando a expressão, dando vida ao olhar, revelando texturas.
Para Harcourt, um retrato imortaliza o indivíduo, representa o ideal da beleza como ideia imortal, a beleza que cada individuo traz dentro de si.
Dessa forma, entendo que ambas os trabalhos (o livro de Kossoy e o a exposição do estúdio Harcourt) tratam a fotografia como meio de alcançar emoções pela manipulação da realidade.
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