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Resenha Crítica: Relações Internacionais As Teorias Em Confronto De R. Pfaltzgraff E J. Dougherty, Capítulo 3: Sistema, Agente E Estrutura.

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Por:   •  16/1/2014  •  1.455 Palavras (6 Páginas)  •  1.715 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CURSO: RELAÇÕES INTERNACIONAIS

CADEIRA: TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS I

DISCENTE: Gustavo Rosseline Barata Pires

DOCENTE: Lourrene de Cássia Alexandre Maffra

RESENHA

PFALTZGRAFF, Jr , R e DOUGHERTY, J Relações Internacionais As Teorias em Confronto Lisboa: Gradiva, 2003 (Capítulo 3 - Sistema, Estrutura, Agente e Teoria das Relações Internacionais)

1. DOS AUTORES

Dr. Robert L. Pfaltzgraff Jr., um dos autores do livro Relações Internacionais — Teorias em Confronto, é segundo sua biografia presidente do Institute for Foreign Policy Analysis (Instituto de Análises de Política Externa), foi também seu co-fundador em 1976. Ele também é professor no Centro Davis de Estudos Históricos na Fletcher School pela Universidade Tufts, autoridade em assuntos de segurança nacional e política de segurança, planejamento de força, transformação militar, a correlação entre políticas econômicas, políticas e de segurança, transferência de tecnologia, defesa por mísseis, teoria das relações internacionais, entre outras ocupações. Já foi professor e representante americano em diversas universidades do mundo inteiro e serve para o Conselho de Segurança de Assessoria Internacional para o Departamento de Estado Americano. Tem mestrado em Relações Internacionais, Ph.D em Ciências Políticas pela Universidade da Pensilvânia e um MBA em negócios internacionais pela Wharton School na Universidade da Pensilvânia.

O co-autor do livro J. E. Dougherty não possui um acervo acessível em livros ou em redes de buscas de sua biografia e ocupação.

2. RESUMO

O capitulo a ser tratado fala sobre “Sistema, Agente e Estrutura”; começa dando uma breve introdução a o que seria “sistema”, dizendo assim que é uma palavra frequentemente utilizada nas ciências sociais, políticas e em relações internacionais, portanto, principalmente depois da segunda metade do século XX, foi-se atribuída a palavra “sistema” com o contexto internacional, formando assim o objeto de estudo dos analistas internacionais: o sistema internacional.

Por se tratar de sistemas, ficaria mais fácil em prática o estudo do sistema por via de análises, visto o sistema global ter um caráter em camadas, faces, ou subsistemas, o que ficaria de mais fácil análise e compreensão, já que a utilização da forma de sistema vai além da singularidade em contexto de paradigmas e teorias das relações internacionais, passa do neorrealismo e vai até política internacional.

Segundo o texto, “Privilegiar o processo nacional de tomada de decisões significa estudar aquilo que pode identificar-se como um subsistema do sistema internacional” (p. 135), ou seja, afirma o que já havia sido dito na teoria realista por Morgenthau de que, querendo ou não, o que acontece na política doméstica afeta também a política internacional. Após isso, há uma explicação e exemplificação do que seria estruturação e estruturalismo, sendo que estrutura é essencialmente o estudo da mudança, como prova disso o texto dá de exemplo o império romano e a desagregação da URSS, a estrutura, que gera tanto estruturação quanto estruturalismo, estabelece padrões de interação que mudam ao decorrer que as estruturas mudem. De tal modo, estruturalismo segue um segmento de estruturas que são imutáveis e intransitiveis, assim, o sistema internacional é imanente, apesar de seus contribuintes (atores e suas capacitações) sejam mutáveis.

O texto também retrata sobre como as estruturas tem relação com os atores (também apelidados de agentes), assim, um sistema corresponde a um grupo de agentes/atores que se correlacionam e interagem entre si. Para provar tal ponto, o autor cita Richard Little que diz que a relação entre estrutura e agente é fundamental para se compreender a mudança histórica em escala. Estrutura e agente são interdependentes e a relação e interação entre os atores dependem das estruturas nos quais estão inseridos.

Mais a frente, outros significados para “sistemas” é posto a vista; também é feita uma diferenciação entre teoria dos sistemas e análise de sistemas, que são confundidas frequentemente. O autor volta novamente a citar autores, desta vez ele cita John Burton em que Burton declara sistemas como “Relações entre unidades. As unidades de um sistema pertencem à mesma ‘categoria’, com o qual se pretende significar que partilham características comuns que permitem um relacionamento particular”, seguinte a isso o autor da vários exemplos de sistemas, como uma linha de hotéis, o sistema nervoso humano e o motor de automóveis.

Sistemas também tem estabilidade e instabilidade, segundo o texto, para quebrar um sistema estável é necessário que haja uma força grande, porém, para fazer o mesmo com um sistema instável é mais fácil por ser precário, sendo que os estáveis tem uma facilidade maior na absorção de inputs (dados) e consegue ter uma reação coercitiva com feedback negativo, ou seja, resposta não positiva de uma ação. Sistemas também funcionam em forma de cadeia, de modo que cada sistema está inserido em um abrangente, formando assim, cada sistema ao mesmo tempo “sistema abrangente” e “subsistema”, por exemplo, a divisão de estrados em uma nação, cada município é um sistema abrangente de distritos e cidades, mas ao mesmo tempo é um subsistema do estado. Em sínteses, sistema é um conjunto de interações antes agentes.

Após isso,

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