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Resenha Do Filme Ford, O Homem E A Máquina

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Por:   •  2/10/2013  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  24.450 Visualizações

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O filme Henry Ford – O Homem e a máquina, retrata a biografia do inventor do automóvel Henry Ford, desde sua juventude pobre no início do século XX até o final da vida, como um dos homens mais ricos dos Estados unidos. Apesar de pobre, seu fascínio por carros iniciou na infância e desde cedo ele dedicou-se a estudar e criar máquinas.

Ford era uma pessoa extremamente dominadora e contraditória se levarmos em conta alguns fatores: Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos. Era um pacifista, mas montou a maior fábrica de armamentos do mundo durante a guerra. Financiou tanto a construção de um moderno Hospital, como a publicação de um jornal especializado em artigos anti-semitas.

Com todas as ideias progressistas, levou sua empresa a uma grande crise financeira, pois relutava em substituir o "velho modelo T" já bastante ultrapassado e subjugado pela concorrência com a Chevrolet.

Um dos pontos fortes do filme é a criação das linhas de montagens por Henry Ford, diminuindo o tempo para montagem dos carros e possibilitando a diminuição dos custos no processo de fabricação.

Ford percebeu que com a linha de montagem seus funcionários estavam chegando a níveis de stress muito altos, então teve mais uma grande ideia: diminuiu a carga horária dos seus funcionários e dobrou os seus salários, com os preços dos carros diminuindo graças as melhorias no processo de fabricação e seus funcionários com mais dinheiro e tempo para gastar, criou uma nova classe de consumidores e aumentou ainda mais os seus lucros.

A trajetória e a vida, inserida no contexto da depressão americana, foram bastante conturbadas e cheias de incidentes envolvendo membros de sua família. Sempre relegados ao segundo plano em função do amor que depositava aos seus carros.

Ele enfrentou dificuldades com seus negócios em função de que não era seu maior objetivo o ganho excessivo de dinheiro. Isso pode ser constatado pela sua obsessão em inspecionar todos os carros fabricados, o que provocava maior tempo entre a produção e a entrega aos revendedores. Ele somente aceitou alterar esse processo após entrar em choque com seu contador, um homem com visão financeira mais apurada do que o próprio Henry Ford.

Apesar dessa constatação, ele revela seu valor como empreendedor por analisar e descrever em detalhes a produção e como a fabrica funcionava. Nessas observações, num momento de brilhante inspiração, criou a primeira linha de montagem que se tem noticia e revolucionou o processo produtivo desde então.

O filme também apresenta paralelamente fatos marcantes da história como o grande preconceito nos EUA, a crise de 29 e a quebra da bolsa de Nova York com a falência de vários bancos e muitos problemas de desemprego nas cidades, também aparece alguns movimentos como o comunismo, Hitler, o ataque a Pearl Harbor e as guerras mundiais.

Também é possível ver no filme as grandes mudanças culturais surgidas com a criação dos carros, estradas, desenvolvimento das cidades e indústrias, a total autoridade e racionalidade dos empresários durante todo o período da escola clássica de administração, a alienação dos funcionários com a especialização das atividades nas linhas de montagens, a centralização do poder e falta de aspectos emocionais.

Apesar de ser

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