Resenha Educaçao Fisica: Raizes Européias E Brasil
Trabalho Escolar: Resenha Educaçao Fisica: Raizes Européias E Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: wandersonjacob • 8/1/2015 • 1.162 Palavras (5 Páginas) • 6.886 Visualizações
1 APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE
TEMA: Educação Física: Raízes Européias e Brasil.
DISCIPLINAS DO SEMESTRE RELACIONADAS AO TEMA:
Corporeidade e Motricidade Humana
Homem e Sociedade
Filosofia e Dimensões Históricas
OBJETIVO DO TRABALHO DE APS:
O trabalho apresentado à instituição UNIP, para avaliação e obtenção de nota relativa à atividade prática supervisionada. O trabalho tem o objetivo de desenvolver o aluno em vários aspectos, melhorando e aperfeiçoando o conhecimento na área de atuação.
JUSTIFICATIVA:
O Livro “Educação Física: Raízes Européia e Brasil” é a base da introdução da educação física no Brasil e no mundo. E um importante conteúdo histórico, cultural e social, servindo de sustentação teórica para o estudo de todo o curso, sendo de grande importância para o curso de licenciatura e bacharelado.
EDUCAÇÃO FÍSICA: Raízes Européias e Brasil
A relação entre a educação física de hoje e suas origens é uma tarefa muito complexa, pois, Carmem Soares se propôs a explicar esse grande desafio de forma mais compreensiva através do livro educação física: raízes européias e brasil.
O século XIX, foi um século em que surgiram vários conceitos sobre o corpo e a utilização do mesmo como forma de trabalho. Foi um século de grande expansão na economia européia e de grandes acontecimentos associados à classe social, destacando as diferenças entre a burguesia e a classe operária. Foi uma época em que a sociedade vivia sob as falsas ideologias de igualdade, fraternidade e liberdade, pois a sociedade era altamente capitalista, surgindo então um processo de industrialização o qual necessitavam de mão de obra fácil e barata. Os trabalhadores viviam sob uma rotina de 12, 14 e até 16 horas de trabalho, mas o corpo já maltratado e cansado não tinha estrutura física pra suportar tal jornada e então adoecia, não só por motivos característicos da falta de higiene, mas sim devido ao trabalho excessivo a que eram submetidos. Necessitavam de uma educação física para formar um corpo social forte e saudável que suportasse e agüentasse o serviço de forma que não prejudicasse o desenvolvimento do trabalho.
Essa época era caracterizada por ter várias doenças contagiosas, época de grandes epidemias causando grande números de mortes. Eis que surge então o papel da mulher, destacando e valorizando suas aptidões, Como diz Costa (1981,pg.8) “ela será a mulher do lar, mãe dedicada,a salvação do homem”, pois o homem de corpo fraco e de extremo cansaço, vivia em condições subhumanas e isento de quaisquer condições higiênicas e sanitárias.
Dessa forma, a burguesia se isentava de qualquer degradação física em relação ao homem, colocando a mulher responsável por tudo que acontecesse com ele:
“desse modo, a classe no poder isentava-se de qualquer responsabilidade, e o agravamento da decadência física e da degradação moral da classe operária passava a ser sempre atribuída a ela mesma, quer seja através de toda a família, ou seja, a sua resistência a novos hábitos, a sua ignorância, a sua insensatêz” (Carmem Soares, 1994, pg. 30)
Qualquer que fosse o problema gerado pelo homem e por sua família era de responsabilidade da mulher, a mulher era o centro, o ponto de equilíbrio da família.
Surge então os médicos higienistas e alguns pensadores liberais. Os pensadores, com suas idéias filosóficas de que o desenvolvimento da educação física em relação ao corpo eram adquiridas, ou seja, herdadas. Já os médicos eram os profissionais que administravam nas escolas os exercícios e diziam que os problemas de saúde eram uma questão de conhecimento e disciplina.
Carmem Soares nos leva a entender as desigualdades, as contradições e as perspectivas de uma vida melhor, de um corpo sadio, quando relata que “ a burguesia necessita, investir na construção de um homem novo, um homem que possa suportar uma nova ordem política, econômica e social.”(Carmem Soares, 1994, pg. 06).
Com intuito de desempenhar várias funções, como adestrar o corpo, corrigir posturas e vícios adquiridos com o trabalho, surge então na Europa quatro países escolas de ginástica: a alemã, a sueca, a francesa e a inglesa. Escolas essas que características distintas e encarando os exercícios físicos como forma de ginástica.
A escola alemã se caracterizava por ser uma educação física com intuito militar, acreditavam na ginástica desenvolvendo o espírito nacionalista e visando um corpo saudável.
“essa forma de instituição física militar, destinada as massas, embora disseminasse, do ponto de vista ideológico, a moral e o patriotismo, apresentava um forte conteúdo higiênico e tinha por finalidade primeira tornar os corpos ágeis, fortes e robustos” (Carmem
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