Resenha O Monge E O Executivo
Dissertações: Resenha O Monge E O Executivo. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: duudaahh • 13/11/2014 • 1.469 Palavras (6 Páginas) • 453 Visualizações
O livro narra à história de John Daily, um executivo bem sucedido, técnico voluntário de um time de beisebol, casado e pai de dois filhos.
Após um movimento sindical em sua fábrica, as constantes reclamações de sua esposa e a desobediência de seus filhos, John começa a ver que nem tudo estava como havia planejado.
Influenciado por sua esposa Rachel, e depois de desesperadamente tentar solucionar seus problemas, ele decide conversar com o pastor de sua igreja, no qual o tema seria: A Essência da Liderança, onde um dos principais frades era Leonard Hoffman, um influente empresário americano que abandonou tudo em busca de um novo sentido para sua vida.
Isto chamou a atenção de John, pois ele sempre quis saber o que tinha acontecido com o lendário Len Hoffman. Quando chegou em casa, contou a Rachel, o que o pastor havia lhe sugerido e ela sorriu dizendo que era isso que ela iria sugerir. Isso o animou mas apesar disso ele ainda estava relutante com a ideia deste retiro.
Ele foi com o intuito de agradar sua esposa, quando chegou ao mosteiro Jonh ficou sabendo que o nome do lendário Leonard Hoffman era Simeão, o que provocou uma grande surpresa, pois Simeão é o nome que o acompanhara por toda sua vida, desde seu batizado até em quanto dormia, o perseguindo em seus sonhos.
Neste retiro espiritual, outras seis pessoas que, assim como John, eram líderes em suas respectivas áreas de atuação, participariam do retiro. São eles: Lee – um pregador, Greg – um sargento do Exército, Teresa – diretora de uma escola, Chris – treinadora do time de basquete da Universidade Estadual de Michigan, e Kim – uma enfermeira.
Simeão passa a dar palestras todos os dias para o gripo de pessoas que estavam no mosteiro com o mesmo objetivo de Jonh: colocar as ideias no lugar e tentar descobrir porque estavam encontrando dificuldades para desempenhar seus papéis de líder.
Simeão ressalta que devemos sempre tratar os outros como gostaríamos de ser tratados.
Durante as aulas Simeão procura deixar claro para o grupo que liderança não é o mesmo que gerência. Pois gerenciar costuma funcionar somente num período muito pequeno de tempo, já a liderança que é executada através de autoridade, se for desempenhada com entusiasmo e preocupação em relação às necessidades dos subordinados faz com que as pessoas se sintam importantes e deem o melhor de si no trabalho.
O conceito principal é a “liderança servidora”, ou seja, o líder deve garantir que seus subordinados estejam sempre bem servidos para que o resultado final seja excelente para todos: chefe, empregado, empresa.
No segundo capítulo, O Velho Paradigma, Simeão tenta ensinar que nem sempre o líder acerta e que é preciso reciclar seus ideais, pois nossos paradigmas nem sempre são corretos e é importante desafiá-los continuamente a respeito de nós mesmos, do mundo ao nosso redor, de nossas organizações e de outras pessoas.
No início da aula, o sargento e Greg e o pregador Lee discutem sobre o que é paradigma. Simeão diz: Paradigmas são simplesmente padrões psicológicos, modelos ou mapas que usamos para navegar na vida.
Simeão percebe também que Jonh não é um bom ouvinte, apesar dele não se sentir assim, e diz que demorou muito também para aprender que:’ “não são as coisas materiais que nos trazem alegria na vida, pois “os maiores prazeres da vida são totalmente grátis”
Foi destacada a importância de que liderar é remover obstáculos, é facilitar a vida dos liderados, e por último, liderar é servir, e que no velho paradigma o líder é que tem que ser servido, e que liderar é a “capacidade de influenciar pessoas para trabalharem com entusiasmo na busca dos objetivos identificados como bem comum”.
Para que se possa servir é necessário suprir necessidades, por isso é preciso definir a diferença entre necessidade e vontade.
No capítulo três Simeão apresenta o novo modelo de liderança. Destaca Jesus Cristo como o maior líder de todos os tempos, pois ser líder é servir, é colocar a liderança a serviço e, com isso, influenciar pessoas. Jesus simplesmente disse que para liderar você tem que servir. Jesus não usava o estilo do poder porque não tinha poder, ele influenciava o outro porque tinha autoridade. O autor apresenta que serviço e sacrifício são ações para realizar as intenções e que se o amor é fundamentado na vontade, a liderança começa com a vontade. No entanto o amor é sempre fundamentado na Vontade, onde, Intenções menos ações é igual a nada.
Todas as boas intenções do mundo não significam coisa alguma se não forem acompanhadas por nossas ações; e Intenções mais ações é igual a vontade. Só quando nossas ações estiverem de acordo com nossas intenções é que nos tornaremos pessoas harmoniosas e líderes coerentes.
A liderança que se exerce em longo prazo suportando o teste do tempo, deve ser construída sobre a autoridade. Pode-se até ter poder, mas estará comprometendo o relacionamento, o que dificultará o exercício e a aceitação de sua influência.
No quarto capítulo, O Verbo, Simeão aborda a relação entre liderança e religiosidade. Ele diz que todos nós somos religiosos. Todos nós temos alguma espécie de crença a respeito da origem, natureza e finalidade do universo. Nossa religião é simplesmente nosso mapa, nossos paradigmas, as crenças com que respondemos às difíceis questões existenciais. São perguntas assim: como o universo foi feito? O universo é em lugar seguro ou hostil? Por que estou aqui? O universo foi
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