Resenha Pedagogia E Autonomia
Trabalho Escolar: Resenha Pedagogia E Autonomia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Edilane159 • 21/11/2014 • 949 Palavras (4 Páginas) • 741 Visualizações
Pedagogia da autonomia
Saberes necessários à prática educativa.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa-7. ed. - São Paulo : Paz e Terra, 1996. - 92p
O livro Pedagogia da Autonomia apresenta um novo modelo educacional onde o professor não somente repassa os conhecimentos, mas é um mediador entre o conhecimento e o aprendiz. Sua linguagem simples e poética chama a atenção dos professores para a importância da ética e do aprendizado diário do professor; a adaptação do método de ensino à realidade do aluno e também a arte de ensinar, que não é tarefa fácil, mas precisa da cooperação entre professor e aluno. Escrito por Pulo Freire, educador, pedagogo e filósofo brasileiro, nasceu em Recife em 19 de setembro de 1921, considerado o Patrono da Educação Brasileira.
No primeiro capítulo o autor enfatiza a importância da docência na relação professor aluno e deixa claro que é necessária uma boa metodologia de ensino capaz de despertar o interesse deste aluno pelo o que está sendo ensinado. A curiosidade despertada, devido à dúvida do aluno em relação a determinado assunto, exige do professor uma atualização constante do seu conhecimento. Além do mais é necessário que este educador respeite o conhecimento empírico de seus alunos e associe o que está sendo ensinado à sua realidade.
Um simples gesto de um professor pode significar muito na vida de um aluno, pode marcá-lo de maneira positiva ou negativa. Por isso é preciso ter cuidado com as palavras utilizadas em sala de aula diante dos alunos. Lembrando sempre que o professor é o espelho, a referência do aluno que naquele instante mágico do conhecimento, muitas vezes é o motivador da presença de determinado aluno na escola e nem tem conhecimento disso. O educador é referência para o educando, mas para isto, segundo Freire " O professor que não leva a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar à altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe. Isto não significa, porém, que a opção e a prática do professor sejam determinadas por sua competência científica".
No segundo capítulo Freire fala sobre o fato de que o professor ao estar em uma sala de aula deve estar atento ao fato de que esta ali para ensinar e não somente transferir conhecimento. Fato que não apenas deve ser apreendido pelo professor e pelo educando, mas também deve ser vivido por eles.
Um professor crítico é uma ser aberto ao conhecimento e as inovações, consciente de seu inacabamento, pois segundo o autor, onde há vida há inacabamento. E que tomando conhecimento sabem que as barreiras não se eternizam. Este sujeito estará em um permanente processo social de busca. A curiosidade torna-se neste caso um fato que gera e abre caminhos para o saber. Já a memorização acaba castrando a liberdade do educando de aventurar-se por si próprio. O autor também discute sobre autoridade e autoritarismo, licença e liberdade. A responsabilidade do professor é extremamente grande, nenhum deles passa sem deixar marca no aluno, deve aprender a respeitar a autonomia, a dignidade e a identidade do educando. O professor tem que gostar do que faz e acreditar que junto com os alunos podem aprender, ensinar, instigar a busca e superar os obstáculos.
No terceiro capítulo o autor aborda sobre o fato de que não se faz necessário a todo instante
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