Resenha Trabalho da Disciplina Psicologia na Segurança, Comunicação e Treinamento
Por: marceloanv • 15/3/2021 • Resenha • 886 Palavras (4 Páginas) • 265 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Resenha Crítica de Caso
Marcelo Alessandro do Nascimento Vieira
Trabalho da disciplina Psicologia na segurança, comunicação e treinamento
Tutor: Prof. Georgia Gomes Vicente
Juazeiro do Norte - CE
2021
CIRQUE DU SOLEIL
Referência:
DELONG, Thomas J., Cirque du Soleil, Harvard Business School. Disponibilizado em: http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/sendWork. Acessado em: 26 de fevereiro de 2021.
O Cirque du Soleil foi fundado em 1984 em Baie-Saint-Paul, em Quebec no ano de 1984 por dois artistas, Guy Laliberté e Daniel Gauthier, atualmente dirigida pelo primeiro citado. É marcado pelo conteúdo multidisciplinar de suas apresentações em que prevalecem as performances técnicas marcadas por músicas e cenografias próprias relacionadas a cada tema escolhido.
Houve um forte crescimento da trupe, que contava com 73 funcionários em seu primeiro ano e em 2001 já eram mais de 2100 funcionários espalhados ao redor do mundo. O Cirque mantém na sua formação alguns membros que fazem parte do início da história, como Guy Lalieberté (presidente e CEO) que começou na Companhia como músico e engolidor de fogo.
A virada da companhia se deu em 1987 com a saída do Canadá pela primeira vez para realização de uma turnê em Los Angeles. O Cirque obteve um empréstimo de 1,5 milhão de dólares canadenses junto ao governo federal. A situação trazia um risco, uma vez que receberiam somente uma porcentagem da bilheteria, entretanto não foi suficiente para evitar a tentativa. Os ingressos se esgotaram e posteriormente o Cirque du Suleil viajou para outras cidades dos estados unidos.
Com o crescimento da operação há também um aumento na complexidade de manter-se o funcionamento, tanto em questões de cunho mais técnico quanto questão de gestão de pessoas. O Cirque possuía uma equipe composta por pessoas de diferentes culturas e nacionalidades, consequentemente visões diferentes sobre a empresa. Deve-se adicionar ainda como dificuldade à administração da companhia o fato de normalmente os artistas circenses apresentarem um modo de vida diferente do tradicional, o que causava preocupação com a entrada no mundo corporativo.
Em 1987 e em 1988 houveram “rebeliões de artistas” baseadas em questionamentos se a diretoria estava fazendo o melhor para eles. Preocupações referentes a entrada no mundo corporativo foram amenizadas pela confiança dos artistas em Laliberté, que preferia não adentrar muito no “mundo empresarial” para manter a forma de tratar seus funcionários da forma que preferisse.
Conforme a ambição diferente dos artistas as percepções sobre a companhia também se apresentavam diferente. Para alguns o salário era desmotivador, principalmente quando se consideravam as horas de ensaio não remuneradas; para outros o circo trazia benefícios não financeiros, que possui benefícios intangíveis, como o crescimento profissional ao estar em contato com alguns grandes artistas do mundo e o treinamento in loco de seis linguagens. Apesar das visões diferentes era possível notar o esforço administrativo para manter os artistas contentes.
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