Resenha sobre o Capítulo do livro “Planos de Negócios que dão certo: Um Guia para Pequenas Empresas” de José Dornelas

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO           [pic 1]

UFRRJ - INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

Nome: Hilana do Nascimento Viana - 6º Período

Administração - Noturno

Plano de Negócios I

Resenha sobre o Capítulo 2 do livro “Planos de Negócios que dão certo: Um Guia para Pequenas Empresas” de José Dornelas

No capítulo 2 do livro “Plano de Negócios que Dão Certo”, o autor José Dornelas discorre sobre os principais pontos a serem observados e perguntas que devem ser feitas (e respondidas) antes de botarmos em prática o plano de negócios, no qual queremos desenvolver.

O ponto inicial para desenvolver um plano de negócio é ter um escopo de ideias para selecionar aquela que possa vir a se tornar, de fato, um negócio de sucesso. Para isso, contamos com a criatividade do empreendedor e do perfil analítico do mesmo, o que vem a ser um elemento importante nesse processo inicial. O perfil analítico é uma característica essencial para ao que vem ser o primeiro passo de um desenvolvimento de plano de negócios: a triagem rápida.

A triagem rápida consiste em avaliar pontos das ideias para decidir qual tem mais chance de vingar como uma oportunidade viável de se tornar um negócio sustentável. As oportunidades devem estar fundamentadas em quatro pilares, sendo elas:

• Valor expressivo que determinada ideia terá para o consumidor final;
• Buscar solução para um determinado problema/suprir alguma necessidade no qual o cliente esteja disposto a pagar por tal;

• Mercado sólido; potencial de desenvolvimento financeiro; alto crescimento; bons retornos para investidores;
• Estar bem ajustada aos fundadores e à equipe; ter equilíbrio de risco x retorno.

O autor usa de exemplo de triagem o negócio FireFly Toys, fundado e pensado pela Lauren G. McLaughing, criado com a ideia de dar suporte à crianças angustiadas. Ela, ao observar uma criança sozinha durante seu voo, teve a percepção de notar o nervosismo da mesma e, a partir disso, surgiu uma ideia que Lauren fez se tornar uma oportunidade de negócio. Através da Triagem Rápida, o seu foco de consumidor mudou, já que se ela focasse somente em crianças que voam sozinhas, o nicho mercadológico ficaria pequeno e além de desenvolver somente pelúcias, que era sua ideia inicial, ampliou seu conceito e incluiria também: Livros contando a história das pelúcias; Conjuntos com atividades que envolvia ou não a interação com os bichinhos; e um guia para os adultos de como cuidar dos ursos de pelúcias e também como se comunicar com as crianças através dos mesmos. Aqui podemos ver o valor expressivo que seu produto teria ao cliente final, que no caso seria seus ursos de pelúcias às crianças nervosas e angustiadas, facilitando a comunicação delas com os adultos. Após, o autor estimula a trabalharmos nosso Quociente de Empreendedorismo (QE), onde devemos observar a triagem e estudo da FireFly Toys e mudar o que achamos que deveria ser mudado, porém dando uma justificativa plausível para tal.

A partir da leitura como um todo, entendemos que o plano de negócio deve ser fundamentado e elaborado baseado nos resultados da triagem, e, apesar de a triagem rápida ser um passo essencial para a construção do plano de negócio, o resultado que teremos com ela é totalmente hipotética até colocarmos em ação, de fato. Além disso, temos que ter em mente que um empreendedor que visa crescimento vai de oposto a um proprietário tradicional de um pequeno negócio, visto que o primeiro pensa grande, então, àquele que busca inovar, deverá, então, desenvolver um planejamento, que é um processo de aprendizado, onde se busca respostas e fazem-se planos. Um plano de negócios deverá orientar o empreendedor na busca de informações sobre o seu ramo, produtos e serviços e sobre seus pontos fortes e fracos, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia.

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