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Resenha:A Epistemologia de Gaston Bachelard

Por:   •  28/6/2017  •  Resenha  •  383 Palavras (2 Páginas)  •  1.181 Visualizações

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Resenha:A epistemologia de Gaston Bachelard: uma ruptura com as filosofias do imobilismo

O artigo A epistemologia de Gaston Bachelard: uma ruptura com as filosofias do imobilismo dos autores Marcos Antonio Martins Lima e Marcos Marinelli tem como objetivo analisar as principais ideias de sua epistemologia. Para isto, segundo os autores, utilizou-se da metodologia de caráter exploratório e bibliográfico.

Em sua introdução, o artigo apresenta uma breve biografia de Gaston Bachelard, seu nascimento em 1884 na França, na zona rural. Trabalhou no serviço postal francês durante algum tempo. Lecionou física durante muitos anos. Defendeu uma tese intitulada “Um Ensaio sobre o Conhecimento Aproximado”, em 1917. Morreu em Paris, em 1962. Discorre sobre suas obras e aponta a influência de suas experiências pessoais em suas concepções. Tem por objetivo fazer uma análise de algumas obras Gaston Bachelard apresentando algumas de suas ideias principais na construção do conhecimento nas quais apresenta críticas na concepção de formação deste processo de construção de conhecimento os quais eram preeminentes no momento que surgiram suas obras.

O surgimento da epistemologia bachelardiana ocorreu no final do século XIX início do século XX.

Bachelard apresenta o espectro epistemológico, afirmando que a ciência oscila dentro de um espectro pré-definido. Destaca o pluralismo das ciências, aponta que a filosofia da ciência é, por natureza, aberta e que há obstáculos epistemológicos.

Apresenta conceitos novos, como substancialismo (ideia de substância), animismo (dar vida à matéria), imagismo (excesso de imagens). Na educação, o obstáculo pedagógico é o obstáculo epistemológico na sala de aula. Dessa forma, o problema reside nas raízes do que julgamos ser o conhecimento.

Apresentando o que viria a ser conhecido como a Filosofia do Não, segundo a qual a experiência nova diz não à experiência antiga. Este “não” aparece não como uma atitude de recusa, mas como de reconciliação. De acordo com seu conceito de Espírito Científico, somente se pode construir-se destruindo aquilo que é não-científico. A objetividade científica só é possível quando se rompe com o objeto imediato, quando se rechaça a sedução da primeira escolha, quando se contradiz os pensamentos que nascem da observação.

Os autores refletem e nos levam a concluir como exposto no presente artigo que os conceitos aprimorados por Bachelard estão presentes e atuantes nos debates do meio científico, ficando evidente sua contribuição e legado.

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