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Por:   •  20/3/2015  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  212 Visualizações

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Teoria de Madeleine M. Leininger

Madeleine M. Leininger bacharelou-se em 1950 em Ciências e concluiu mestrado em 1953, sendo membro da Academia Americana de Enfermagem. Fundadora do subcampo transcultural da enfermagem, é professora dessa matéria, além de antropologia e pesquisa no atendimento humano, com muitas publicações com enfoque no ensino da enfermagem.

Em 1991, reconheceu a importância do cuidado de enfermagem junto aos pacientes, o que a induziu a enfocar em seus estudos e pesquisas sobre esse tema. Em 1950, observou diferenças importantes de comportamento entre as crianças, quando trabalhava como enfermeira clínica especialista com crianças perturbadas e seus pais, identificando diferenças com base cultural.

Nessas observações identificou a ausência de conhecimento cultural nessas crianças e seus pais como fator determinante para a enfermagem entender as variações de cuidados prestados, tornando-a a primeira enfermeira no mundo a obter doutorado em Antropologia, oferecendo aos profissionais importante campo de atuação na enfermagem transcultural.

Os termos enfermagem transcultural, etnoenfermagem e enfermagem cultural foram utilizadas por Leininger em 1960. Em 1966, ministrou o primeiro curso sobre este subcampo. Quanto à enfermagem transcultural, definiu-a como o ramo que tem como foco principal o estudo comparativo e a análise de culturas com respeito à enfermagem e às práticas de cuidados saúde-doença, aos valores e às crenças, visando à eficiência e eficácia na assistência de enfermagem, de acordo com os valores culturais e contexto saúde-doença dos indivíduos que fazem parte do processo.

Quanto à etnoenfermagem, definiu como sendo o estudo das crenças, valores e práticas dos atendimentos percebidos e conhecidos por determinada cultura, por suas experiências diretas, crenças e valores. Reconhecendo o cuidado como essencial ao conhecimento e à prática da enfermagem, Leininger produziu sua Teoria de Cuidado Cultural, retirando da Antropologia o componente cultural e da Enfermagem o componente cuidado, acrescentando à teoria os termos diversidade e universalidade. Nascia, então, a Teoria da Universalidade e Diversalidade do Cuidado Cultural, com a primeira apresentação em 1988.

Em 1991, apresentou definições orientadoras para os conceitos de cultura, cuidado cultural, diversidade e universalidade do cuidado cultural, enfermagem, visão de mundo, dimensões da estrutura cultural e social, contexto ambiental, etno-história, sistema de cuidados genéricos, sistema de cuidados profissionais, assistência de enfermagem culturalmente congruente, saúde, cuidado/cuidar, conservação do cuidado cultural e repadronização do cuidado cultural.

Leininger diz que a enfermagem é a ciência do cuidado, devendo enfocar não somente a relação Enfermeira/Cliente/Paciente, mas envolver e interagir com família, grupos, comunidades, culturas completas e instituições (instituições mundiais de saúde, desenvolvimento de políticas e práticas de enfermagem internacionais).

Descreve que em culturas não ocidentais a família e as instituições prevalecem sobre a pessoa. Aborda explicitamente os sistemas de saúde, práticas da assistência, mudanças de padrões, promoção da saúde e manutenção da saúde em seu modelo. Segundo Leininger, o enfermeiro nem sempre está adequadamente preparado para enfrentar essas diferenças culturais e suas respectivas influências no cuidar, ou então, que não a valorizam ou reconhecem como legítimas.

Sugere três tipos de ações de enfermagem baseadas culturalmente, congruentes com as crenças e valores dos clientes:

- Conservação/manutenção do cuidado cultural;

- Ajustamento/negociação do cuidado cultural;

- Repadronização/reestruturação do cuidado cultural.

Essas três situações proporcionam a adequação do cuidado aos aspectos culturais, com melhor adaptação à cultura do cliente, amenizando o estresse e conflito entre cliente e enfermeiro.

Teoria de Madeleine M. Leininger

Madeleine M. Leininger bacharelou-se em 1950 em Ciências e concluiu mestrado em 1953, sendo membro da Academia Americana de Enfermagem. Fundadora do subcampo transcultural da enfermagem, é professora dessa matéria, além de antropologia e pesquisa no atendimento humano, com muitas publicações com enfoque no ensino da enfermagem.

Em 1991, reconheceu a importância do cuidado de enfermagem junto aos pacientes, o que a induziu a enfocar em seus estudos e pesquisas sobre esse tema. Em 1950, observou diferenças importantes de comportamento entre as crianças, quando trabalhava como enfermeira clínica especialista com crianças perturbadas e seus pais, identificando diferenças com base cultural.

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