Resumo Brandao
Pesquisas Acadêmicas: Resumo Brandao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ingrydreis • 7/10/2013 • 358 Palavras (2 Páginas) • 427 Visualizações
RESUMO: “BRANDÃO, C.R. GOMES, M.C. Criar com o outro; o educador do diálogo.
Professora: Clélia Maria de Sousa Ferreira Parreira
Disciplina: Fundamentos da Educação em Saúde
Aluna: Ingrid Larissa Rodrigues Dos Reis
Matricula: 12/0013266
Brasília, 2013.
Segundo o texto de Brandão, “O aprender não é uma acumulação provisória e utilitária de conhecimentos dirigidos” e sim, uma atividade inerente a tudo o que é vivo que responde pela totalização do ser de cada pessoa e pela realização de cada cultura. Sendo assim, a função do educador ganha à dimensão de um verdadeiro agente do processo mais importante de toda a vida: aprender, a saber, através de criar saberes para aprender onde o trabalho de aprender-a-saber é sempre uma múltipla experiência dialógica. O autor explica ainda o porquê de ser múltipla, experiência e dialógica.
O ato de ensinar é considerado pelo menos duas coisas: criar condições interativas para que um fluxo de saber circule, esteja livre e seja disponível. Aprender e ensinar constitui uma relação indissociável. Porém, há uma enorme diferença, entre ensinar e instruir. O ato de ensinar é o gesto de deixar aprender, é criar condições para que a pessoa que-aprende, integre no que ela já é, o que ela ainda não é. O saber é o nosso “instinto” e o criar, é um saber que começa de novo a cada instante.
Nada existe na cultura “de propriamente humano” e que tenha sido feito por nós, que não contenha em si uma centelha da criação. O corpo aprende a adaptar-se ao seu meio ambiente natural. Aprendemos pouco a pouco, sobre como deitar e sentar, como andar e parar, como manter-se em equilíbrio, como reagir ao frio, ao calor, ao perigo e à fome. Ora, assim também outras esferas de nosso psiquismo aprendem a lidar com a cultura de que são/somos parte.
Sendo assim, se de um lado, a cultura “apaga” ou torna opaca à consciência uma boa gama do que aprendemos e seguimos, ao vivê- la, de outro lado podemos imaginar que na história social da cultura nada se apaga de tudo o que foi pensado. O que alguém pensou um dia e colocou em diálogo pode até mesmo ser esquecido, mas nunca mais se apaga.
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