Resumo De Artigos Da LDB

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

CORRDENAÇÃO DO CURSO DE QUÍMICA

LICENCIATURA EM QUÍMICA

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

PROFESSORA: ÁUREA ALBANO

ALUNA: ANA CARLA CARCARÁ

ATIVIDADE

Ana Carla Ferreira Carcará da Silva

Teresina, Fevereiro de 2014.

Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.

– Paulo Freire

O fenômeno da educação é amplo. Esse é o sentido que podemos extrair da citação acima, de autoria de um dos grandes educadores brasileiros. O cerne desse texto é discutir um dos eixos da educação, a educação dita formal, centrando o debate em quatro eixos: formação docente no Brasil, construção da identidade profissional do professor, relação política e a relação pedagógica da prática docente e os saberes necessários para a prática docente.

A formação de professores tem assumido, cada vez mais, maior importância diante das exigências depositadas na educação de base, tanto de crianças quanto de adolescentes. De um modo particular, a educação pública enfrenta constantemente os desafios impostos à formação ininterrupta do professor, às condições de trabalho (na maioria das vezes precárias) e aos planos de carreira e salários, demandando mudanças urgentes e bem fundamentadas.

A expansão das redes de ensino no Brasil é um fenômeno recente. Uma das grandes discussões dos educadores e críticos dos anos de 1960 e 1970 era a relativa ao enorme déficit de alunos, configurando uma enorme massa populacional analfabeta ou semianalfabeta. O acesso à escolarização foi historicamente bastante limitado e só muito recentemente as ações afirmativas têm contribuído para minorar esses índices – muito embora a quantidade de alunos em sala de aula não caracteriza avanços qualitativos na educação pública.

O aumento da oferta de cursos normais superiores e algumas licenciaturas nas décadas de 1970 e 1980 sucederam sem maiores discussões e seguiam os modelos instituídos no final do século XIX e início do século XX.

A formação docente no País sofre, ainda atualmente, os impactos do rápido crescimento das redes públicas e privadas de Ensino Fundamental. Sofre também com as improvisações necessárias ao funcionamento das escolas, demandando uma formação de professores acelerada e alijada de criticismo e produção científica – muito embora um dos pilares sob o qual se assenta a educação superior seja o tripé ensino, pesquisa e extensão. As consequências da formação cada vez mais especializada (bacharelados) são encaradas como uma demanda de mercado tecnológico/científico que o Brasil enfrenta, mas não investe e como consequência houve – e há – um retorno às necessidades de formação para a docência. A pretensa solução foi incluir nos currículos a opção de complementar a formação com algumas disciplinas de licenciatura. Mas, a formação do professor não pode ser ancorada apenas em algumas poucas disciplinas didáticas: ela exige igualmente o preparo do docente