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Resumo Do Cortiço

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Por:   •  10/6/2013  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  532 Visualizações

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Resumo do Cortiço

INTRODUÇÃO

No decorrer dessas páginas analisaremos um pouco da obra ”O Cortiço” de Aluísio de Azevedo. Romance esse que mostra uma história passada na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Trama que leva-nos ao que eram os preceitos adotados pelo Naturalismo. Preceitos esses que analisam biologicamente o ser humano à luz de experiências científicas.

“O Cortiço”

Aluísio Azevedo nasceu no Maranhão e foi o primeiro escritor no país a decidir-se pela literatura como forma de sobrevivência. Escreveu romances tais como “O Mulato” e “O Cortiço” dentre outros. Em suas obras, usava de temas como os conflitos humanos, vistos pelos princípios da escola literária a qual ajudou a difundir: o Naturalismo.

Publicado em 1890, “O Cortiço” teve uma boa repercussão e percebemos sua qualidade e relevância para a história da literatura, ao ser exibido em filme, sob a direção de Francisco Ramalho e participação de Betty Faria.

A trama que ao longo dos seus vinte e três capítulos é narrada em terceira pessoa começa com a história de João Romão, português ambicioso, junta dinheiro com sacrifício, compra uma pequena venda no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. Ao lado morava uma escrava, que se chamava Bertoleza, que havia fugido e que possuía uma quitanda e algum dinheiro. Os dois vão morar juntos, e a mulher passa a trabalhar como escrava para João Romão.

Com o passar do tempo, João Romão compra terras e constrói três casinhas que aluga. Como a procura por habitação é enorme, João Romão, ganancioso, acaba construindo um grande e movimentado cortiço.

Ao lado vem morar outro português, porém de classe alta, o Miranda, cuja mulher leva vida a cometer adultérios. O Miranda não se dá com João Romão pois tem inveja de como um homem sem estudos enriquecera tanto apenas economizando dinheiro. Além de que odeia a idéia de um cortiço perto de sua casa.

No cortiço moram pessoas dos mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, bêbados, assassinos, vadios, etc. Entre outros: Pombinha, moça que se deixa influenciar por más companhias vindo a se tornar lésbica; Rita Baiana, mulata que era amigada com Firmo, que era um metido a valentão. João Romão compra uma pedreira que lhe dá muito dinheiro.

Por essa época aparece para morar no cortiço e trabalhar na pedreira Jerônimo com sua mulher. Português sério e de boa índole que começa a abandonar a cultura portuguesa trocando-a pela brasileira. Além de que passa a desprezar sua esposa, pois se apaixonara por Rita Baiana. No cortiço sempre há festas com certa freqüência, e Rita Baiana se destaca como a bailarina mais provocante e sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. Com ciúmes, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, capoeirista, corta a barriga de Jerônimo com sua navalha e foge.

Naquela mesma rua, se forma outro cortiço. Os moradores do cortiço de João Romão o chamam de "Cabeça-de-gato"; como resposta à provocação, recebem o apelido de "Carapicus". Firmo passa a morar no "Cabeça-de-Gato", onde se torna chefe dos malandros. Jerônimo, após sair do hospital em que havia sido internado por causa da facada que levara de Firmo, arma uma emboscada para o valentão e o mata a pauladas. Foge em seguida com Rita Baiana, abandonando a mulher.

Querendo vingar a morte de Firmo, os moradores do "Cabeça-de-gato" vão até o cortiço de João Romão e travam séria briga com os "Carapicus", briga esta que é finalizada quando ocorre um incêndio em vários barracos do cortiço. João Romão, agora com muito dinheiro, reconstrói o cortiço, tornando-o muito mais bonito.

O português tem outro propósito na vida: casar-se com uma moça de fina educação. E fica a observar Zulmira, filha do Miranda. Botelho, um velho parasita que mora na casa de Miranda e que possui grande influência sobre o mesmo, conduz as relações entre João Romão e Miranda em troca de um pagamento. O casamento parece coisa certa, o único problema para João é Bertoleza. O português pensa então em algo para se livrar dela: manda um aviso aos antigos donos da escrava lhes dizendo onde encontrá-la. Pouco tempo depois, a polícia vem à casa de João Romão para levar Bertoleza e entrega-la aos seus antigos senhores. A escrava então sabendo o que lhe aconteceria, comete suicídio cortando a barriga com a mesma faca com que estava limpando peixe na cozinha.

Alfredo Bosi destaca “O Cortiço” como o livro

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