Resumo Iniciação Científica
Trabalho Escolar: Resumo Iniciação Científica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: BRL1280 • 5/3/2015 • 944 Palavras (4 Páginas) • 242 Visualizações
Para Descartes, ao fazer ciência, o homem tem que se afastar do conhecimento sensível, das paixões e das emoções, pois elas perturbam o caminho, para se chegar ao conhecimento. Para Descartes não podemos fazer ciência através das ideias adventícias e nem pelas ideias fictícias.
Descartes contribuiu decisivamente para a ciência, em especial ao levantar o problema da dúvida. A ideia parte da seguinte perspectiva: não acolher jamais alguma coisa como verdadeira de forma mediata (atitude dogmática). Essa prática evita qualquer atitude precipitada em direção ao conhecimento. Assim nos prevenimos contra qualquer enganou erro. Deve-se colocar em dúvida tudo que percebemos, até que “as coisas” se apresentem com clareza e distinção.
A dúvida corrige os preconceitos e a falsidade do conhecimento. Ela nos livra do erro e do engano. A dúvida é o passo inicial e fundamental para a conquista da verdade final e da certeza incondicionada. É a dúvida que fará com que cheguemos a primeira certeza em Descartes: o cogito ou o pensamento/consciência de si, Se eu duvido, existe necessariamente alguém que coloca as coisas em dúvida, logo eu penso. E se penso, eu existo. Esse método da dúvida em Descartes no século XVII (abertura para o que chamamos de modernidade), é o passo essencial para que o homem domine e controle a natureza, pois ele passa a estudá-la, e conhecê-la.
Diferente do racionalismo de Descartes, o empirismo pretende explicar a realidade a partir da experiência, abandonando e criticando a noção de ideia inata, considerando inadequada para se chegar ao conhecimento. O empirismo inicia-se na Inglaterra e tem em Francis Bacon um dos mais fortes influentes. Ele defende o método experimental, levando-se em consideração a observação e a aplicação da ciência.
Para os empiristas, diferente dos racionalistas (representados por Descartes), as ideias surgem a partir de um processo de abstração, que tem no seu princípio, a percepção das coisas através dos sentidos ou sensações. À partir de Descartes e Bacon, a ciência se transforma no grande modelo que inspirará todo o movimento da sociedade moderna, por ser sistemático e visar o progresso. A verdade passa a ser aquela determinada pela ciência e torna-se imprescindível abandonar qualquer tipo de dogma ou crença supersticiosa. Só com a razão e a experiência, respectivamente representadas por René Descartes e Francis Bacon, a verdade poderá ser bem conduzida e direcionar todo o mundo para um destino melhor.
A Emergência das Ciências Humanas:
O século XIX tem dentre suas características a herança de importantes acontecimentos do final do século XVII. Diante de todos os acontecimentos, surgem as Ciências Humanas, como uma maneira de pensar esse “novo mundo do século XIX e XX. As Ciências têm como objetivo o homem. Sendo assim, é importante ressaltarmos que o homem como objeto do conhecimento científico, só aparece no século XIX. A filosofia não tem objeto definido, por isso, não é um ciência; passa a conviver com as ciências humanas, que tem o homem como objeto específico e que se organiza na tarefa de pensar o homem em suas mais vaiáveis relações.
O período de transformação do humano como objeto e preocupação da ciência, recebeu uma sério de contribuições, sendo o positivismo uma delas. Corrente filosófica do início do século XIX, cujo fundador foi Augusto Comte, defendia a ideia de que a humanidade tem necessariamente que passar por três estágios: a superstição religiosa, a metafísica ou teológica e por fim, a ciência positiva. Assim se concretiza a ideal humanidade, do progresso e avanço do homem. Augusto Comte é considerado
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