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Resumo: Pedagogia Da Autonomia

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Por:   •  18/4/2014  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  837 Visualizações

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PRÁTICA DOCENTE – 1ª REFLEXÃO

Nesta reflexão, Paulo Freire fala que cabe ao leitor perceber se o saber se refere a uma prática progressista ou conservadora, ou seja, na progressista os professores lutam ao lado de outras práticas sociais que querem usar o Estado para transformar a sociedade e na prática conversadora, se pretende usar o Estado para preservar a sociedade como ela está. Ele comenta também de uma relação teoria/prática, como sendo uma exigência, uma completa a outra.

No livro, ele alinha de uma forma clara saberes fundamentais à prática educativo-crítica ou progressista.

Primeiramente, é indispensável que o formando se convença que ensinar NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO, mas criar possibilidades para a sua construção.

Não há docência sem discência, ou seja, quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa. Por exemplo, homens e mulheres aprenderam socialmente caminhos para ensinar, mas inexiste validade neste ensino se o aprendiz não se tornou capaz de refazer o aprendido.

Apesar de um ensino “bancário”, que deforma a criatividade do educando e do educador, os seres humanos se tornaram capazes de ir mais além de seus condicionamentos, mantendo vivo em si sua capacidade de arriscar-se, aguçando sua curiosidade. Isso o imuniza do poder do “bancarismo”, o que não significa que sejamos indiferentes a este educador ou um educador “problematizado”.

1.1. ENSINAR EXIGE RIGORISIDADE

O educador democrático tem como uma das tarefas primordiais aproximar o educando do conteúdo, reforçando sua capacidade crítica, sua curiosidade, muito além de simplesmente transferir conhecimento. E essas condições exigem que o educador seja persistente, investigador, curioso, ele precisa estar em constante aprendizado e para que haja a real transferência do saber ensinado ao educando, passe pelo mesmo processo. Além de ensinar conteúdos, também é muito importante que o educador ensine a pensar certo, relacionando o conteúdo a realidade do educando.

E para pensar certo é importante uma leitura verdadeira, uma compreensão do texto lido, arriscando até mesmo pensar errado. Porque uma das condições necessárias de pensar certo é não estar demasiadamente certos de nossa certeza.

Ensinar, aprender e pesquisar lida com dois membros: o que se ensina e aprende o conhecimento já existente e o que trabalha a produção do conhecimento ainda não existente. São práticas requeridas a teoria do valor do conhecimento.

1.2. ENSINAR EXIGE PESQUISA

O educador tem um compromisso com a formação de uma consciência crítica do educando, com sua capacidade criadora, por isso a necessidade da pesquisa, da busca, da indagação. Pesquisamos para constatar, constatamos para intervir, intervemos para educar e se educar. Por tanto, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.

1.3. ENSINAR EXIGE RESPEITO AOS SABERES DO EDUCANDO

Um educador objetivo, prático, diz que a escola não deve intervir na realidade vivida pelo aluno, questões políticas, situações de risco social, que a escola não é partido, deve apenas ensinar conteúdos.

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