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Resumo RCNEI 3

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Por:   •  27/3/2015  •  4.711 Palavras (19 Páginas)  •  748 Visualizações

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Musica

Introdução

A música é uma linguagem capaz de expressar sensações, sentimentos e pensamentos.

Está presente nas mais diversas situações do nosso cotidiano. Há muito tem-po se faz presente na educação e na Grécia era considerada fundamental para a formação dos futuros cidadãos.

Considerada umas das formas importantes de expressão humana, o que justifica sua presença no contexto da educação e particularmente na educação infantil.

Presença da Musica na Educação Infantil: Ideias e Praticas Correntes

Na educação infantil, a música vem ao longo de sua história atendendo mui-tos objetivos. Através da musicalização é capaz a criação de novos hábitos tais co-mo lavar as mãos, escovar os dentes entre outros e essas canções geralmente são acompanhadas de gestos imitados mecanicamente pelas crianças.

Muitas instituições ainda possuem grande dificuldade em inserir a linguagem musical no contexto educacional e devido a defasagem que existe entre o trabalho realizado na área de Música e nas demais áreas do conhecimento, a música passa a ser considerada um produto pronto e não uma linguagem cujo conhecimento se constrói.

Por estar presente na cultura de alguns povos ainda é dançada e tocada por alguns, o que faz com que as crianças entrem em contato com a cultura musical desde muito cedo, e com isso aprendem suas tradições musicais.

A convivência com a música desde os primeiros anos é um ponto de partida para o processo de musicalização. Ao aprender música e integrar experiências que envolvem a vivência, a assimilação e a reflexão, é mais fácil encaminha-los para níveis cada vez mais aprimorados.

Estudiosos vem traçando paralelos entre o desenvolvimento infantil e o exer-cício da expressão musical, resultando em propostas que respeitam o modo de per-ceber, sentir e pensar, em cada fase, e contribuindo para que a construção do co-nhecimento dessa linguagem ocorra de modo significativo.

Deve-se considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentem necessidades especiais. É meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

A Criança e a Musica

O contato com a música em diferentes e variadas situações do cotidiano fa-zem com que os bebês e crianças iniciem seu desenvolvimento de musicalização de forma clara. Os bebes ficam encantados ao ouvirem um adulto cantar e tentam imitar e responder, criando momentos significativos no desenvolvimento afetivo e cognitivo, responsáveis pela criação de conexão tanto com os adultos quanto com a música. Assim eles constroem um repertório que lhes permite iniciar uma forma de comunicação por meio dos sons.

A escuta de diferentes sons (produzidos por brinquedos sonoros ou proveni-ente do próprio ambiente doméstico) também é fonte de observação e descobertas, provocando respostas. A audição de obras musicais ocasiona as mais diversas rea-ções: os bebês podem manter-se atentos, tranquilos ou agitados.

Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês aumentam os modos de ex-pressão musical pelas conquistas vocais e corporais. Podem articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões etc.

A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças assimilam a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical. O brincar alterna a relação que se estabelece com os materiais: mais do que sons, podem representar personagens, como animais, carros, máquinas, super-heróis etc. A partir dos três anos, aproximadamente, os jogos com movimento são fonte de prazer, alegria e possibilidade efetiva para o desenvolvimento motor e rítmico, sintonizados com a música, uma vez que o modo de expressão característico dessa faixa etária integra gesto, som e movimento.

A criança memoriza um repertório maior de canções e conta, consequente-mente, com um “arquivo” de informações referentes a desenhos melódicos e rítmi-cos que utiliza com frequência nas canções que inventa. Ela é uma boa improvisa-dora, “cantando histórias”, misturando idéias ou trechos dos materiais conhecidos, recriando, adaptando etc. É comum que, brincando sozinha, invente longas canções.

OBJETIVOS

Crianças de zero a três anos

Nessa fase deve-se desenvolver as capacidades ouvir e diferenciar sons di-versos.

Brincar com a música, imitar e inventar criações musicais.

Crianças de quatro a seis anos

Nesta fase os objetivos que foram estabelecidos para a faixa etária de zero a três anos deverão sem aprofundados.

Conteúdos

A organização dos conteúdos para o trabalho na área de Música nas institui-ções de educação infantil deverá, acima de tudo, respeitar o nível de percepção e desenvolvimento (musical e global) das crianças em cada fase, bem como as dife-renças socioculturais entre os grupos de crianças das muitas regiões do país. Os conteúdos deverão priorizar a possibilidade de desenvolver a comunicação e ex-pressão por meio dessa linguagem.

Os conteúdos estarão organizados em dois blocos: “O fazer musical” e “Apre-ciação musical”, que abarcarão, também, questões referentes à reflexão

O Fazer Musical

É uma forma de comunicação e expressão que acontece por meio da impro-visação, da composição e da interpretação. Improvisar é criar instantaneamente, orientando-se por alguns critérios pré-definidos, mas com grande margem a realiza-ções aleatórias, não-determinadas. Compor é criar a partir de estruturas fixas e de-terminadas e interpretar é executar uma composição contando com a participação expressiva do intérprete.

Os jogos de improvisação são ações intencionais que possibilitam o exercício criativo de situações

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