Resumo Sejamos Todos Feministas
Por: Juliana Carvalho • 9/11/2020 • Resenha • 774 Palavras (4 Páginas) • 354 Visualizações
ANOTAÇÕES E TRECHOS
SEJAMOS TODOS FEMINISTAS
CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE
O livro inicia com a autora contando seus primeiros contatos com a palavra feminista. Todos que a colocavam como tal davam uma entonação negativa (mulheres infelizes e sem marido). Uma professora chegou até a dizer que o feminismo não fazia parte da cultura africana.
"Se repetimos uma coisa várias vezes, ela se torna normal. Se vemos uma coisa com frequência, ela se tona normal." Quando só vemos homens em lugares que gostaríamos de ocupar, começamos a acreditar que somente eles podem realmente ocupar aquele espaço.
Ela conta que em uma situação ela deu o dinheiro o ao flanelinha e ele agradeceu ao amigo que estava com ela, pois provavelmente acreditava que o dinheiro dela vinha dele.
Homens e mulheres são diferentes biologicamente. Há mil anos atrás, em que a força física era o atributo mais importante para a sobrevivência teria um sentido do homem governar o mundo, mas agora, quem governa o mundo deve ser inteligente, culto, o que não pode ser definido por hormônios, então, mulheres tem a mesma capacidade.
" Perdemos muito tempo ensinando as meninas a se preocupar com o que os meninos pensam delas. Mas o oposto não acontece."
Devemos, desde já, começar a planejar um mundo melhor e mais igualitário. Dessa forma, precisamos criar as crianças de uma forma diferente. Tanto meninas como meninos.
A masculinidade que é exigida dos garotos é muito dura.
Um dos problemas da masculinidade é que ela traz um ego frágil. E a partir daí, cria-se meninas para lidar com esse ego frágil, forçando-as a se diminuírem para não machucar ou "menosprezar" os homens.
Frequentemente, a linguagem utilizada dentro do casamento é de posse, não de parceria. Mulheres devem respeito aos maridos, mas o contrário não acontece.
" Os nigerianos foram criados para achar que as mulheres são inerentemente culpadas. E elas cresceram esperando tão pouco dos homens que a ideia de vê-los como criaturas selvagens, sem autocontrole, é de certa forma aceitável. "
" O problema da questão de gênero é que ela prescreve como devemos ser em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para sermos quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero. "
Biologicamente, mulheres e homens são realmente diferentes, mas ocorre uma grande extrapolação da socialização, que define o que é tido como feminino ou masculino
" Mas o que realmente conta é a nossa postura, a nossa mentalidade. E se criássemos nossas crianças ressaltando seus talentos, e não seu gênero? E se focássemos em seus interesses, sem considerar gênero? "
" A verdade é que, quando se trata de aparência, nosso paradigma é masculino. Muitos acreditam que quanto menos feminina for a aparência de uma mulher, mais chances ela terá de ser ouvida "
Por quê defender o título feminista ao invés de defensora dos direitos humanos? " escolher uma expressão vaga como “direitos humanos” é negar a especificidade e particularidade do problema de gênero. "
Pois o problema não é do ser humano, é particularmente do sexo feminino
" Por séculos, os seres humanos eram divididos em dois grupos, um dos quais excluía e oprimia o outro. É no mínimo justo que a solução para esse problema esteja no reconhecimento desse fato."
Precisamos reconhecer que o problema afeta muito duramente as mulheres, então só o fato de usar termo feminista, reconhece-se o alvo que visa defender, reconhecendo que sim, sofrem opressões puramente pelo sexo.
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