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Resumo Sobre Tipia

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Por:   •  22/10/2014  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  288 Visualizações

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Pode-se classificar em 3 modalidades de intervenção pós modernas da criatividade do designer na tipografia: a criação ou alteração de fontes; inovação no layout; combinação de ambas as possibilidades.

Independentemente da modalidade, o designer pós-moderno encara a tipografia como um campo para experimentação, pois a pós modernidade é basicamente a reintrodução da liberdade criativa, fazendo com que as soluções do design se tornem mais imprevisíveis.

Isso explica o fascínio dos atuais designer pela aleatoriedade, transformando em um jogo de identificar e transgredir limites. É um dos motivos da criação pós moderna abominar repetições e ter a necessidade de serem únicos. Coisas que parecem erros são cada vez mais valorizados pelos design, enfatizando as diferenças, desordem, etc. O design pós moderno conquista os jovens principalmente pela sua flexibilidade em aceitar diferenças. Por isso o pós modernismo é uma reação e não rejeição ao moderno.

Tentando capturar as principais tendências atuais do imaginário pós modernos aplicadas ao design gráfico, as tipografias foram classificas em:

1) Bitmap ou pixelizadas – Obedecem uma matriz retangular de pixels, e remete a tela de videogames, monitores de computadores, displays eletrônicos em geral.

2) Techno – Caracterizada pelas formas baseadas em ângulos retos de espessura geralmente uniforme, estilo visto em plantar de engenharia, quadrinhos, ficção científica.

3) Revival ou retro – São releituras ou cópias de fontes populares em outras épocas. Exploram a nostalgia e o saudosismo, sem privilegiar nenhuma época em particular.

4) Vernaculares ou Pop – Fonte que se inspira em literatura e da arte popular, do folclore e métodos de escrita de baixa qualidade, produzidos por dispositivos gráficos populares.

5) Personalizadas – Fontes baseadas na escrita à mão-livre ou num estilo próprio.

6) Grunge – Fontes “sujas” ou “trash”, que se caracterizam por um design desleixado, insprados em em graffitis, pichações, ruídos, etc.

7) Randômicas – São fontes cujas outlines ou backgroung são variáveis à cada impressão em função de uma irregularidade introduzida através da linguagem PostScript nas cruvas matemáticas que descrevem a figura de cada tipo. Cada impressão é única, sem nunca repetir a mesma forma.

8) Híbridas ou Esquizofrênicas – Fontes que resultam de uma mistura de diversos tipos, de resultados imprevisíveis que enfatizam a desordem.

9) Artifício – Produzida através de processos de aplicação uniforme de um ou mais efeitos especiais do Photoshop, esses recursos exploram a traisformação de fontes já existentes.

10) Dingbats – Fontes não-alfanuméricas, pictóricas ou de sinais gráficos arbitrários com elementos decorativos, marcas, sinais, molduras, etc.

O que se observa em todas essas tendências pós-modernas do design tipográfico de fontes é um posicionamento lúdico e irônico, onde os designs se recusam adotar uma postura neutra ou invisível perante códigos ou protocolos de comunicação gráfica. Mais que uma simples opção estilística, essas novas tendências mostram que o pós-modernismo é instável e contraditório.

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